Foi com quase 600 mil contemplados e mais de R$ 8,8 bilhões em créditos disponibilizado que o consórcio de motocicletas encerrou 2021. Com isso, assumiu a liderança em um dos mais importantes indicadores do Sistema de Consórcios: contemplações, quando o consorciado pode realizar a compra do bem.
O resultado em contemplações foi o melhor desde 2017 – entre 2018 e 2020, quem mais contemplou foi o segmento de veículos leves. A alta em relação a 2020 foi de 21,8%.
Em 2021, o consórcio teve potencial para responder por 51,9% das vendas de motos do País. Isso se considerado o total de contemplados e de motocicletas emplacadas, de acordo com a Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
A alta nas contemplações impactou diretamente os R$ 8,81 bilhões disponibilizados em créditos, que registraram a maior alta do segmento de motocicletas (27,7%). Com esse volume, respondeu por 13,4% de todos os créditos concedidos pelo Sistema de Consórcios.
Mais de 1,1 milhão de adesões ao consórcio de motocicletas
Em 2021, foram registradas 1,12 milhões de adesões ao segmento de motocicletas, o segundo maior volume do Sistema, atrás apenas de veículos leves, que assumiu o topo do ranking em 2016.
Bahia respondeu por 10,6% das vendas do segmento, seguida por São Paulo, com 10,3%. Esse foi o único indicador em que outro estado superou São Paulo nos resultados estaduais, considerando todos os indicadores, em todos os segmentos.
Recorde em créditos comercializados
O consórcio de motocicletas bateu recordes históricos nos créditos vendidos no ano. Foram R$ 16,51 bilhões, 11,9% a mais que em 2020. O segmento contou com um pequeno aumento de 4,3% no tíquete médio anual (R$ 14.693).
Porém, apesar do recorde em créditos comercializados e de ter sido o segundo maior em vendas de cotas, o consórcio de motocicletas ocupou o quarto lugar no total do Sistema – 7,4% do total em 2021.
Em dezembro de 2021, o segmento de motocicletas contabilizou 2,36 milhões de participantes ativos, 3,2% a mais que no ano anterior. O segmento foi o segundo maior em participantes de todo o Sistema, desde 2015, quando foi ultrapassado pelo consórcio de veículos leves.
Fonte: ABAC