Setor que já experimenta alta, deve se beneficiar do crescimento dos juros no País. “É mecanismo seguro para quem se preocupa com o futuro”, diz VP da Embracon
O setor de consórcios registrou crescimento de 14,4% entre os meses de janeiro e novembro de 2021 em relação a 2020. O índice, que desperta otimismo, é ainda mais expressivo quando o intervalo é de dez anos. Os dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) indicam uma alta de 38%. “Isso demonstra a força do consórcio que cresce em meio às crises econômicas, políticas e de saúde como esta que estamos vivenciando”, observa Luis Toscano, VP da Embracon.
Para o executivo, o cenário econômico tumultuado ensejou desafios inéditos, ainda assim o setor tem muito o que comemorar, principalmente com a tendência de elevação da taxa básica de juros, que deve reforçar a atratividade do consórcio. “A pandemia, a inflação elevada e o desemprego influenciam muito o comportamento de consumo das famílias, que acabam poupando e investindo seus recursos. É nesse contexto que o consórcio aparece como um mecanismo seguro para as pessoas que estão preocupadas com o futuro e planejando melhor como investir seu dinheiro”.
O raciocínio se justifica porque, na modalidade, não há incidência de juros, apenas uma taxa cobrada pela administradora, calculada com base no regime de juros simples. “A elevação na taxa Selic impacta diretamente as linhas de créditos e financiamentos, tornando as taxas de juros menos atrativas para o consumidor. Já no consórcio tal situação não existe, pois é um sistema que não cobra juros e IOF”. Toscano concorda com o diagnóstico de que essa realidade contribui para que o consórcio seja percebido como uma alternativa muito mais vantajosa para quem busca adquirir um bem ou ampliar o patrimônio.
Tanto o consórcio imobiliário como o consórcio de automóvel dão ao consumidor uma autonomia que ele não encontra em qualquer modalidade de financiamento bancário. É possível elaborar parcelas que caibam no bolso e ajustem-se ao orçamento do consumidor. Além do mais, a “antecipação das parcelas não gera cobranças de taxas adicionais”. Toscano observa, ainda, a “flexibilidade que o consorciado possui em escolher o prazo e o valor do seu crédito”.
Antes de aderir um consórcio, orienta o executivo da Embracon: o consumidor deve avaliar se a administradora é autorizada pelo Banco Central do Brasil e filiada à ABAC. Simular o seu plano no site da administradora e procurar esclarecer as dúvidas com um consultor autorizado são outras dicas valiosas. O fundamental “é verificar se tudo que foi anunciado está previsto no contrato”.
Na Embracon, uma central de relacionamento atua para sanar dúvidas pontuais dos clientes e também oferecer soluções em caso de inadimplência. “Nossas políticas são voltadas para encantar nossos clientes, para isso sempre buscamos oferecer um atendimento humanizado e que atenda às necessidades.
Fonte: IG