O Sistema de Consórcios viu sua participação na economia brasileira dobrar, em 20 anos. Saltou de 1,9% do PIB, em 2002, quando os ativos administrados somavam R$ 29 bilhões, para 3,9%, em 2020, com R$ 281 bilhões.
A participação no PIB – Produto Interno Bruto é uma das métricas utilizadas para identificar a relevância do Sistema de Consórcios para a economia do país. Para mensurar essa participação, consideramos os ativos administrados pelas administradoras de consórcios.
O total de ativos administrados são todos os valores já recebidos e que estão sob a gestão das administradoras de consórcios, somados aos valores que ainda serão pagos pelos consorciados.
Em algum momento, esses valores se transformarão em ativos reais, tais como veículos, máquinas, imóveis, bens dos mais diversos, além de serviços que serão prestados.
“Os ativos administrados pelo Sistema de Consórcios geram negócios”, diz Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC. “Na indústria automotiva, por exemplo, seja na fabricação de automóveis, caminhões, máquinas agrícolas, implementos e motocicletas, há toda uma cadeia que começa bem antes da finalização da produção do bem. Desde a indústria de autopeças, passando por concessionárias, revendedores, mecânicas e muitos outros segmentos, em uma grande capilaridade”, explica.
Evolução dos consórcios em 20 anos
Ao calcular os ativos administrados sobre o PIB, ambos a preços correntes, verifica-se, de 2002 a 2020, uma crescente participação neste período: passou de 1,9% para 3,9%.
Em números absolutos, eles somaram R$ 29 bilhões em 2002, e passaram para R$ 281 bilhões, em 2020.
O aumento significativo dos participantes ativos no Sistema é um dos responsáveis pela duplicação da participação, nas duas últimas décadas. Eles saltaram de 3,4 milhões, em 2002, para os atuais 8,4 milhões de consorciados. Isto é, quase 150% de aumento.
Relevância do setor
“Os números aqui apresentados comprovam que o Sistema de Consórcios tem uma importante participação no desenvolvimento e no crescimento da economia. Promove vendas do mercado interno, geração de empregos, realização de sonhos e melhoria da qualidade de vida do brasileiro”, complementa Barbagallo.
Com custos baixos, por se tratar de autofinanciamento, o consórcio mostra-se ainda como estímulo ao consumo e investimento econômico neste momento de recuperação da economia.
Fonte: ABAC