Se você trabalha ou pretende trabalhar com consórcios, você já deve saber sobre a importância de se manter por dentro da economia do país, entender o comportamento dos consumidores e quais cenários podem ser favoráveis para o seu negócio. Diante disso, há um tema que pode impactar positiva ou negativamente quem vive de consórcios: os juros rotativos.
Mas, não se preocupe! Desvendaremos tudo sobre os juros rotativos neste artigo, entendendo o que é, como pode impactar tanto a vida de quem vende consórcios como de consorciados, vantagens e desvantagens. Vamos nessa?
Juros rotativos: o que são e seus impactos
Os juros rotativos são uma forma de encargo financeiro que atinge aqueles que não pagam integralmente sua fatura do cartão de crédito. Esse é um dos motivos mais recorrentes pelas dívidas do consumidor brasileiro. Os registros mais recentes mostram que cerca de 77,4% dos brasileiros possuem dívidas como essa e, por mais que seja possível se reorganizar depois, é preciso ter muita cautela, afinal, os juros de crédito podem chegar a 445,69% ao ano.
Mas a boa notícia, especialmente para quem administra consórcios, é que esse cenário de dívidas pode mudar. Recentemente, foi aprovado pela Câmara um projeto de lei que limita os juros rotativos de crédito em até 100% ao ano, ou seja, o projeto prevê uma redução significativa, que antes podia chegar a mais de 400%/ano.
Essa prospecção anima os representantes de consórcio, veja por que:
1. Estímulo ao consumo responsável
Com a redução nos juros rotativos, os consumidores podem sentir menos pressão financeira ao utilizar o cartão de crédito. Isso promove um ambiente mais propício ao consumo responsável, tornando as pessoas mais propensas a considerar investimentos de longo prazo, como a aquisição de bens por meio de consórcios.
2. Aumento da disponibilidade de crédito
A diminuição desses juros pode resultar em uma maior disponibilidade de crédito para os consumidores. Com taxas mais atrativas, os consumidores podem se sentir mais confortáveis em buscar alternativas de financiamento, como os consórcios, para adquirir bens de maior valor, como automóveis e imóveis.
3. Redução do endividamento crônico
Com juros mais baixos, há uma tendência de redução do endividamento crônico dos consumidores. Isso significa que as pessoas podem ter mais margem para assumir compromissos financeiros de médio e longo prazo, como os consórcios, sem ficarem sobrecarregadas por dívidas de curto prazo.
4. Estímulo ao mercado de consórcios
A redução nos juros rotativos pode funcionar como um estímulo ao mercado de consórcios. Com consumidores mais propensos a buscar alternativas de crédito, os revendedores de consórcios podem se beneficiar do aumento na demanda por essa modalidade, oferecendo opções mais acessíveis e atraentes.
5. Maior planejamento financeiro
Com taxas de juros mais baixas, os consumidores podem se sentir mais inclinados a planejar suas finanças de maneira mais abrangente. Isso pode resultar em uma maior procura por consórcios, que representam uma forma estruturada de planejamento financeiro para aquisição de bens.
6. Fortalecimento da confiança do consumidor
Ao reduzir os juros, é possível fortalecer a confiança do consumidor na economia e nas suas próprias capacidades financeiras. Isso pode se traduzir em uma disposição maior para fazer investimentos de longo prazo, como participar de grupos de consórcio.
Perceba que as mudanças propostas no projeto de lei permitem criar um ambiente mais favorável para quem vende consórcios no Brasil. Com todos esses impactos, quem vive de consórcios pode se beneficiar do aumento na procura por alternativas de financiamento de longo prazo.
É fundamental que os revendedores estejam atentos a essas mudanças no cenário financeiro e adaptem suas estratégias de marketing e vendas para capitalizar sobre essas oportunidades. Leia também as 5 melhores técnicas para vender consórcios.
Desvantagens dos juros rotativos
Agora que você já sabe como o cenário pode ser favorável para vendedores de consórcios, vamos entender também quais são os desafios que podem ser enfrentados a partir da mudança proposta pelo projeto de lei.
1. Competição com outras formas de crédito
É possível aumentar a competição com outras formas de crédito, como empréstimos pessoais ou financiamentos. Isso pode exigir que os vendedores de consórcios ajustem suas estratégias para se destacarem no mercado e atrair consumidores.
2. Menos pressão para buscar alternativas
Também é possível criar uma atmosfera em que os consumidores se sintam menos pressionados a buscar alternativas de financiamento, uma vez que a carga financeira sobre o crédito rotativo é menor. Isso pode resultar em uma menor procura por consórcios se não houver esforços proativos para destacar os benefícios dessa modalidade.
3. Possível redução na sensibilidade ao custo do crédito
Se os consumidores perceberem uma diminuição significativa nos juros rotativos, podem tornar-se menos sensíveis ao custo total do crédito. Isso pode influenciar negativamente a disposição dos consumidores em avaliar e comparar as condições oferecidas pelos consórcios, favorecendo, por exemplo, opções com parcelamento a curto prazo.
Note que a redução nos juros pode criar um ambiente misto para quem vende consórcios. Embora haja vantagens como o aumento da capacidade de pagamento dos consumidores e o estímulo ao planejamento financeiro, também existem desafios como esses que você acabou de ler.
Com isso, é preciso que parceiros Embracon e vendedores de consórcios, no geral, adaptem suas estratégias para aproveitar as oportunidades surgidas e enfrentar os desafios decorrentes das mudanças nas condições de crédito.
Como seus clientes podem evitar os juros rotativos?
Que tal uma dica para ajudar seus clientes a evitar cair nos juros rotativos? A estratégia mais eficaz para evitar juros como esses é pagar o valor total da fatura do cartão de crédito. Isso não apenas impede o acúmulo de juros, mas também preserva a capacidade de crédito. Elaborar um orçamento detalhado que inclua tanto suas despesas pessoais quanto as relacionadas ao seu negócio também é uma possibilidade. Conhecer suas entradas e saídas financeiras é essencial para evitar surpresas desagradáveis.
Em momentos desafiadores, não hesite em negociar com a instituição financeira. Muitas vezes, elas estão dispostas a oferecer planos de pagamento mais flexíveis, evitando o agravamento da situação.
Outra saída é explorar opções de crédito com taxas mais baixas, como empréstimos pessoais. Diversificar suas fontes de crédito pode ser uma estratégia eficaz para reduzir a dependência do cartão de crédito.
Ao compreender os riscos associados aos juros rotativos e implementar práticas financeiras saudáveis, você não apenas protege suas finanças pessoais, mas também fortalece a base financeira do seu negócio como revendedor de consórcios. Seja proativo na gestão financeira, evite os perigos das taxas e coloque-se no caminho do sucesso duradouro. Lembre-se, o controle financeiro é a chave para a estabilidade e crescimento sustentável.
Seja um parceiro Embracon e aproveite a redução prevista dos juros rotativos!
Com a iminente redução nos juros rotativos, tornar-se um parceiro Embracon pode representar uma oportunidade estratégica para alavancar seus negócios. Afinal, além de oferecer opções financeiras mais atrativas aos seus clientes, você também se beneficia do respaldo de uma empresa especializada em consórcios, posicionando seus negócios para o sucesso em um mercado competitivo.
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