Os indicadores do mercado imobiliário da capital, levantados pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), registraram faturamento de mais de R$ 1.147 bilhão no 1º trimestre de 2022, resultado 19,18% superior ao verificado no mesmo período do ano passado. Os dados foram obtidos em parceria com a Secretaria de Fazenda do município, por meio de fonte de dados do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), e contou com o apoio da Fecomércio-MT.
A pesquisa mostra, ainda, o aumento do ticket médio de venda dos imóveis comercializados em Cuiabá, passando de R$ 346 mil entre janeiro e março de 2021 para R$ 465 mil sobre os mesmos meses de 2022, um aumento de 34,50% no período analisado pelo sindicato.
Para o responsável técnico pelas pesquisas e vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, o valor elevado está associado ao fato de Cuiabá ser a capital do estado. “Cuiabá possui diversos órgãos e autarquias da administração pública estadual e federal, inclusive, o que traz uma demanda natural de moradia e comércio à cidade, o que eleva os preços e justifica o lançamento também de empreendimentos de maior valor”.
Apesar de o aumento observado no valor transacionado, houve queda de 11,39% no número de unidades comercializadas entre janeiro e março de 2022 sobre os mesmos meses de 2021. Foram 2.465 imóveis entre comerciais e residenciais vendidos em 2022, contra 2.782 verificado no ano passado.
A maioria dos imóveis vendidos nos três primeiros meses do ano são usados (2.241) e apenas 224 novos. As regiões mais procuradas são a leste e a oeste, consideradas áreas residenciais da capital mato-grossense.
O presidente do sindicato, Marco Pessoz, reforçou do interesse em ampliar o levantamento das informações para os demais municípios-polos do estado. “Queremos realizar este mesmo levantamento de dados em Rondonópolis, Primavera do Leste, Sorriso e Sinop, com isso, mostrar o potencial imobiliário que o estado tem. Para isso, precisamos estreitar os laços com órgãos públicos para o fornecimento dessas informações”.
Fonte: Fecomercio