Reajuste no consórcio: quais índices impactam nos valores?

Reajuste no consórcio: quais índices impactam nos valores?

Veja o que nunca te contaram sobre as variações no valor dos consórcios e entenda quais fatores podem realmente impactar o reajuste do consórcio.

O consórcio é uma modalidade de compra que tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Isso ocorre porque ela é uma forma segura e planejada de adquirir bens, como carros, motos, imóveis e até mesmo serviços.

No entanto, muitas pessoas que aderem ao consórcio não sabem como funcionam os reajustes das parcelas ao longo do tempo. Isso é importante, pois o valor pode sofrer alterações e é preciso estar preparado para elas.

Sabendo disso, vamos explicar melhor como funcionam os reajustes, quais fatores são responsáveis por esses reajustes e quais são os índices que impactam diretamente no valor das parcelas de cada plano dos consórcios.

Como funciona o reajuste do consórcio?

Os consórcios são uma forma de compra planejada que tem ganhado cada vez mais popularidade no Brasil. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como os consórcios funcionam e por que eles podem ser ajustados ao longo do tempo.

Existem algumas razões pelas quais os consórcios podem ser ajustados, e neste texto, vamos explicar as principais delas.

  • Inflação

A inflação é um dos principais fatores que podem fazer com que os consórcios sejam ajustados. Isso ocorre porque o aumento dos preços pode afetar o valor dos bens que estão sendo adquiridos pelo consórcio.

Para contornar esse problema, muitos contratos de consórcio preveem o reajuste das parcelas com base em índices de inflação, como o IPCA ou o INPC. Dessa forma, as parcelas são ajustadas para acompanhar a variação dos preços ao longo do tempo.

  • Variações do mercado

Outro fator que pode fazer com que os consórcios sejam ajustados são as variações do mercado. Isso ocorre principalmente em consórcios de imóveis e de veículos, que estão sujeitos a flutuações de preços no mercado.

Para lidar com essa situação, os contratos de consórcio geralmente preveem um mecanismo de ajuste que permite a adequação das parcelas de acordo com a variação do preço do bem. Isso garante que os consorciados não sejam prejudicados pela oscilação do mercado.

  • Mudanças nas taxas de juros

As taxas de juros também podem afetar os consórcios, principalmente em relação ao financiamento das parcelas. Se as taxas de juros sobem, o custo do financiamento também aumenta, o que pode levar a um aumento no valor das parcelas.

Por outro lado, se as taxas de juros caem, o custo do financiamento diminui e as parcelas também podem ser reduzidas. Para evitar surpresas, os contratos de consórcio costumam prever um mecanismo de ajuste que permite a adequação das parcelas de acordo com as mudanças nas taxas de juros.

Por diversos motivos os consórcios podem ser reajustados, como a inflação, as variações do mercado e as mudanças nas taxas de juros. É importante estar ciente desses fatores ao aderir a um consórcio e ler atentamente o contrato para entender como as parcelas serão reajustadas ao longo do tempo. Assim, é possível se planejar melhor e evitar surpresas desagradáveis no orçamento.

Quais são os índices que podem impactar no reajuste do consórcio?

Os reajustes do consórcio acontecem geralmente anualmente e são calculados com base em índices econômicos que variam conforme o contrato firmado. Agora que você já sabe quais são as principais razões pelas quais geralmente os consórcios são reajustados, veja a seguir, quais são os índices que podem impactar os valores das parcelas.

1. INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é um indicador que mede a inflação para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Ele é calculado mensalmente pelo IBGE e é um dos índices mais utilizados nos contratos de consórcio.

O INPC é utilizado para reajustar as parcelas do consórcio de bens duráveis, como carros e motos. Isso ocorre porque esses bens estão sujeitos a variações de preço no mercado, o que pode afetar o valor da parcela.

2. IGPM

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) é um indicador que mede a inflação no mercado financeiro. Ele é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas e é utilizado para reajustar as parcelas do consórcio de imóveis.

O IGPM é importante porque os imóveis estão sujeitos a variações de preço no mercado imobiliário, que é afetado por diversos fatores, como a oferta e demanda e as condições econômicas do país.

3. SELIC 

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é definida pelo Banco Central e é utilizada para controlar a inflação e estimular o crescimento econômico. A Selic também é utilizada para reajustar as parcelas do consórcio.

Quando a taxa Selic sobe, as parcelas do consórcio tendem a aumentar, pois o dinheiro fica mais caro e os custos de financiamento também sobem. Por outro lado, quando a taxa Selic cai, as parcelas do consórcio tendem a diminuir.

Em resumo, os reajustes do consórcio são calculados com base em índices econômicos que variam conforme o contrato firmado. É importante estar atento a esses índices para entender como eles podem impactar nos valores das parcelas ao longo do tempo. Com esse conhecimento, é possível se planejar e evitar surpresas desagradáveis no orçamento.

Agora que você sabe como funciona o reajuste consórcio, entenda por que investir

Os reajustes trabalham a seu favor, pois garantem seu poder de compra. Ainda que você já esteja contemplado, o seu bem também está sendo valorizado e, principalmente quando consideramos o aumento de preços dos imóveis, você ainda mantém um excelente rendimento quando comparado com outras modalidades de crédito.

Outro ponto a ser considerado é que, se os reajustes estão mais elevados, os retornos de investimentos em renda fixa acompanham os índices. Entendendo isso, fica fácil compreender que manter o seu dinheiro em um fundo, pode lhe permitir fazer o pagamento das parcelas do consórcio.

Uma das principais vantagens do consórcio é que não há cobrança de juros. Ao contrário dos financiamentos, em que você paga juros sobre o valor emprestado, no consórcio você paga apenas a taxa de administração, que é muito mais baixa. Isso faz com que o consórcio seja uma opção muito mais vantajosa do ponto de vista financeiro, pois o valor total pago no final do plano é muito menor.

Outra vantagem do consórcio é que ele é uma opção mais simples e menos burocrática do que o financiamento. Enquanto os financiamentos exigem uma série de documentos e garantias, no consórcio basta fazer a adesão ao grupo e esperar ser contemplado. Além disso, não há necessidade de comprovar renda, o que pode ser uma grande vantagem para quem é autônomo ou tem uma renda mais instável.

Isso sem falar na possibilidade que você tem de adaptar o plano a uma parcela que caiba no seu bolso, considerando que as parcelas de consórcios tendem a ser muito mais baixas e acessíveis que de outras modalidades convencionais.

Em resumo, o consórcio é uma modalidade que vale a pena pelo fato de não ter juros, oferecer flexibilidade, ter menos burocracia e possibilitar a contemplação antecipada, além de ser uma opção segura e confiável.

Se você está pensando em adquirir um bem de valor mais alto, vale a pena considerar o consórcio como uma alternativa para realizar esse sonho. Veja como isso é possível!