Previsão de alta da Selic, de 3,50% a partir de maio, torna o consórcio atraente para quem quer adquirir o veículo.
O primeiro bimestre do ano foi favorável para a venda de caminhões. Segundo a Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, em janeiro foram emplacados 7262 caminhões, saltando para 7718 em fevereiro, alta de 6,28% e um acumulado de 14.980 emplacamentos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando não havia a crise da Covid-19, o acumulado foi de 13.697 veículos emplacados, aumento de 9,67% este ano.
O Banco Central se prepara para repetir a dose de alta de 0,75 ponto porcentual na taxa de juros básico em maio, e assim a Selic pode chegar a 3,50% ao ano, uma vez que a autoridade monetária teme perder sua meta de inflação para 2021 (de 3,75%) e acabar por desancorar as expectativas para 2022, que ainda estão em linha com o alvo perseguido pela instituição.
"Isso significa que para quem está pensando em adquirir um caminhão, por exemplo, é vantajoso pensar num consórcio, que não é afetado diretamente pela Selic. Opções como financiamentos ou empréstimos bancários são consideradas alternativas inviáveis devido às altas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras. No caso específico do UP Consórcios, é o único do mercado a oferecer taxa zero até a contemplação, isenção total de juros, taxa de adesão e fundo reversa, além da recompra garantida da cota" destaca Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da Embracon. " Além disso, os trâmites para financiamento de caminhão são complexos, enquanto o consórcio oferece recursos mais práticos e acessíveis", completa a executiva.
O setor de consórcio de caminhão também segue aquecido. Um levantamento da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, com data base de novembro/2020, aponta que o valor médio de crédito para esta categoria é de R? 193 mil, com prazo médio de 103 meses para quitação da cota e 57,2% dos consorciados são transportadores autônomos. Entre os contemplados, 38,7% compram caminhões com carroceria fixa ou formados por cavalo mecânico, enquanto 26,2% optam por semirreboque, sendo bitrem e graneleiro os preferidos.
Apesar de números expressivos, é preciso desmistificar e conscientizar o consumidor sobre a importância do planejamento financeiro e da regularidade em poupar. O consórcio, historicamente, é um grande aliado do brasileiro na hora de conquistar seus objetivos, mas ainda existem muitas dúvidas quanto ao seu funcionamento como, por exemplo, quando e como acontece a contemplação, oferta de lance, entre outros.
"É preciso popularizar o conceito de que o consórcio é uma ferramenta de poupança e também uma linha de crédito, em que a pessoa pode usar os valores que seriam dados como entrada em um financiamento para ofertar um lance no consórcio e, assim, adiantar sua contemplação e comprar o bem, evitando o pagamento de juros", explica Lorelay.
No UP Consórcios, a taxa de administração de 0,35% no consórcio de auto é aplicada após a contemplação e é a menor praticada no mercado. O crédito para a aquisição de auto vai de R? 30 mil a R? 120 mil, com planos de 36 a 50 meses para planejar e concretizar o objetivo.
O que avaliar antes de comprar um caminhão, seja novo ou usado
É necessário analisar suas necessidades de acordo com os objetivos de uso do veículo e definir algumas características essenciais para o seu caminhão. Assim, considere fatores como:
tipo de carroceria; carga a ser transportada; distância das viagens; locais de tráfego; taxas de seguro; valor de entrada e; condições de pagamento.
"A orientação de profissionais com conhecimento no assunto e experiência vai fazer toda a diferença. Não esqueça que o test drive é sempre bem vindo", finaliza Lorelay.
Fonte: Fenabrave