Desde que as administradoras passaram a trabalhar com a possibilidade de consórcio imobiliário, cada vez mais as pessoas têm se interessado por suas possibilidades.
Antes de tudo, são poucos que têm em mãos o alto valor de um imóvel para pagar à vista. Por isso, muitos procuram bancos públicos e privados para financiar o sonho da casa própria, o maior desejo dos brasileiros segundo levantamento de 2018 do Sebrae.
Não demora muito para que elas se arrependam da decisão de financiar um bem. Por fim, a casa ou apartamento sai por quase o dobro de seu valor original. Aí, quando se pensa em vender ou alugar, o imóvel desvalorizou e o consumidor acaba saindo no prejuízo.
Com o consórcio de imóveis, os consumidores podem não ter acesso imediato à casa ou apartamento, mas tem melhores condições de negociar o valor final e, acima de tudo, pagar pelo imóvel o preço que ele realmente vale.
A seguir, vamos explicar as vantagens do consórcio de imóveis.
Por que investir em consórcio de imóveis
Pela Embracon, é possível investir em cartas de R$ 50 mil a R$ 500 mil para diversas finalidades, como:
- Casa de outro proprietário
- Terreno
- Apartamento na planta
- Apartamento de outro proprietário
- Casa de veraneio
- Empreendimento: loja, galpão etc
A carta pode ser dividida entre 36 e 180 parcelas. É o consumidor que determina o valor da carta e o total de mensalidades - ao contrário do que acontece nos financiamentos, que restringe as opções por questões burocráticas.
A única exigência é que a mensalidade não ultrapasse 30% dos rendimentos mensais do cliente. Essa é uma forma de evitar inadimplência.
Porém, não é preciso a burocracia de comprovação de renda para fechar um contrato. Contanto que o percentual das mensalidades esteja de acordo com os rendimentos, a administradora não cria nenhuma restrição.
Inclusive, o cliente pode estar com o nome sujo durante a aquisição. Para ser contemplado, contudo, precisa regularizar a situação.
Facilidades do consórcio de imóveis
Enquanto faz o pagamento das mensalidades, o consumidor tem a opção de ir juntando aos poucos o valor para a oferta de um lance.
Vale lembrar que este valor deve ser de, no mínimo, 10% do total da carta e não tem limite de valor máximo. Muitas pessoas, inclusive, quitam as parcelas restantes na oferta de um lance.
Exclusivamente na modalidade de consórcio imobiliário o consumidor pode contar com os recursos do Fundo de Garantia e Tempo de Serviço (FGTS) para ofertar um lance. Basta fazer a oferta do valor guardado na Caixa e registrar na assembleia até um dia antes de sua realização.
Se a oferta for a maior, o consumidor é contemplado e recebe as diretrizes para fazer o saque na Caixa. Porém, o FGTS só é liberado para a compra do primeiro imóvel.
Outra possibilidade é usar até 25% da carta de crédito como lance. Por exemplo, se o cliente estiver investindo em uma carta de crédito de R$ 300 mil, pode subtrair R$ 75 mil da carta e receber R$ 225 mil na contemplação - se o valor de lance for o maior daquela assembleia, claro.