Para a maioria das pessoas, escolher um carro novo é um momento de emoção e alegria. No entanto, diante de tantas opções no mercado, chegar a uma conclusão sobre qual é o modelo ideal para as necessidades da família nem sempre é uma tarefa fácil.
Ao mesmo tempo, não se pode esquecer de que, por se tratar de um investimento de valor elevado, uma escolha inadequada tem o potencial para se transformar em seguidas dores de cabeça.
Afinal, a compra de um automóvel envolve uma série de diferentes obrigações, começando pelo pagamento das parcelas mensais, passando por gastos com combustível e terminando no seguro e nas manutenções corriqueiras.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para apresentar 7 coisas para levar em consideração ao escolher um carro. Não perca!
1. Necessidades de uso
O primeiro ponto a analisar são as necessidades de uso. Nesse sentido, pergunte-se:
- Qual a demanda em termos de espaço interno?
- Qual a demanda em relação ao espaço no porta-malas?
São raros os casos em que o veículo passa a maior parte do seu tempo com mais de 3 pessoas no seu interior. Nessa circunstância, um modelo compacto dará conta do recado.
Do contrário, ou seja, quando existir a necessidade de estar com o carro sempre cheio (na maioria dos dias), o recomendado é optar por um modelo maior (hatch, sedan médio, SUV ou minivan).
Quanto ao porta-malas, a questão a verificar é se o espaço é grande o suficiente para o que você e sua família precisam. Nesse contexto, deve-se levar em conta a finalidade do carro: se é para lazer, trabalho, uso esporádico ou a soma de todos.
2. Novo ou usado
Novo ou usado, qual o melhor? Para responder a essa pergunta, só há uma única opção: fazer um comparativo entre um carro 0 km e um usado do mesmo modelo.
Entenda que, ao comparar modelos iguais, com os mesmos opcionais e características, fica mais fácil descobrir se vale a pena ou não adquirir um carro novo.
Os seminovos costumam apresentar grandes vantagens, pois além de fazê-lo poupar um pouco de dinheiro, o desgaste dos seus componentes (pneus e peças em geral) é mínimo: às vezes ainda dentro da garantia!
O contraponto é que, se você quiser um carro estilizado, com inovações e aprimoramentos, um modelo 0 km é a opção. Aqui, a dica é simples: avalie ambas as possibilidades (novos e usados) com atenção.
3. Economia
Você provavelmente já deve ter ouvido algum conhecido reclamar que o carro “bebe demais”, certo? Pois então, é por isso que a economia é outro aspecto a considerar, até porque, com o preço dos combustíveis nas alturas, comprar um automóvel que não é econômico pode prejudicar as suas finanças.
Em vista disso, aproveite do poder da internet para descobrir quais são os modelos mais econômicos de acordo com cada categoria, por exemplo.
4. Segurança
A segurança também não pode ficar de fora da sua análise. A boa notícia é que a preocupação com a proteção dos condutores e passageiros cresceu bastante nos últimos anos, tornando obrigatórios (em todos os carros 0 km vendidos desde 2014) equipamentos como freios ABS e airbags frontais.
Apesar disso, a verdade é que a segurança ainda é um aspecto subestimado pelo mercado brasileiro. Prova disso são os resultados obtidos por alguns dos modelos mais vendidos no país nos crash-tests, realizados pelo Latin NCap (Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe).
Em resumo, trata-se de uma organização que realiza testes de acidentes, procurando avaliar quais os impactos causados nos motoristas e passageiros. Ao verificar as pontuações, você verá a diferença que o controle de estabilidade, os airbags laterais e uma estrutura reforçada podem fazer.
5. Valor do seguro
Antes de escolher um carro, entre em contato com um corretor de seguros e peça uma cotação de preços para os modelos que você está cogitando comprar.
Carros importados resultam em valores mais altos, já que em casos de quebra e/ou acidente, as peças para reposição também costumam ser importadas.
Tenha cuidado, ainda, com os carros mais visados para roubo (pergunte ao corretor quais são e faça pesquisas na internet). Esse fator deixa o preço do seguro significativamente mais elevado.
6. Desvalorização
Por permitir que a avaliação do nível de dificuldade que envolve a revenda de um modelo, e o valor que se perderá no negócio, a desvalorização é mais um ponto a considerar ao escolher um carro.
Quanto menor a demanda, teoricamente, mais desvalorizado um automóvel será. Veículos que não foram bem-aceitos pelo mercado e que, por isso, acumularam um grande estoque, também tendem a sofrer maior desvalorização.
Isso ocorre porque, para vendê-los, as montadoras criam descontos e condições especiais, fazendo com que os modelos usados desvalorizem ainda mais. Outra observação corresponde aos segmentos, já que SUVs e carros de luxo perdem mais valor ao sair da concessionária em comparação, por exemplo, aos carros médios e populares.
7. Manutenção
Para evitar maiores “sustos” com os valores de revisão e manutenção, certifique-se de que os gastos envolvidos não extrapolem demais. Nesse caso, converse com algum mecânico de confiança sobre os problemas mais comuns e que de fato acontecem (se é que costumam acontecer) no que se refere aos custos e à disponibilidade das peças.
Mais uma vez, utilize a internet a seu favor, pesquisando pela opinião dos proprietários dos veículos de seu interesse. Muitas reclamações? Então desconfie!
Outro quesito a analisar é o histórico das montadoras: enquanto alguns fabricantes são conhecidos por não dar muita manutenção, outros têm a fama de quebrar com frequência.
Enfim, se você não quiser errar na sua escolha, é interessante considerar os pontos apresentados até aqui. O que não deve ser feito, em nenhuma hipótese, é comprar um automóvel no calor do momento e sem realizar uma análise atenciosa quanto às opções do mercado.
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