A importância da educação financeira pode ser percebida quando observamos o número de pessoas que têm má reputação por não conseguirem pagar suas dívidas.
A educação financeira deve ser entendida como um amplo conjunto de orientações e esclarecimentos de posturas e atitudes adequadas no uso e planejamento dos recursos financeiros pessoais e domésticos.
É a preparação para lidar com conceitos e questões financeiras como receitas, despesas, juros, negócios, investimentos, etc.; é saber usar o dinheiro como ferramenta para tornar a vida melhor, mais criativa, mais produtiva e mais equilibrada.
O principal objetivo da educação financeira é mudar a sua relação com o dinheiro: não “construir”, mas pensar em como ficar cada vez melhor.
É importante ressaltar que as pessoas priorizam a satisfação sobre o consumo. Viver bem não significa comprar outro celular ou outro carro, é apenas curtir a vida.
Embora o gasto consciente seja um pilar importante, a educação financeira é mais do que apenas aprender a gastar menos.
O papel da educação financeira é:
auxiliar as pessoas a gerenciarem seus rendimentos;
incentivar o aumento da renda e redução das despesas;
incentivar o consumo consciente, controlando o desperdício e as compulsões;
prevenir fraudes ou golpes;
prover um entendimento claro acerca do cenário financeiro e econômico;
promover uma relação saudável e transparente com o dinheiro.
A importância da educação financeira se reflete em momentos de crise, como perda de empregos ou acidentes que podem alterar os planos futuros.
Muitas vezes as pessoas não planejam para esses momentos, não se preparam para emergências, e vem a asfixia.
Por isso, é necessário colocar em prática os princípios da educação financeira.
Quite suas dívidas
Para você esquecer o parcelamento e comprar à vista, porque uma das coisas mais importantes é se livrar das dívidas. Eles são os maiores vilões do planejamento financeiro.
Idealmente, parte do dinheiro que você consegue economizar ou ganhar vai para o pagamento de dívidas. Negociações podem ser solicitadas, principalmente em feiras "verdadeiras" onde os credores dão descontos favoráveis aos credores negativos.
Faça a sua renda crescer ou a despesa diminuir
Existem formas de reduzir despesas, como negociar contas fixas, limitar gastos excessivos e parar de fumar ou beber. Mas às vezes você não pode reduzir suas despesas fixas, então você precisa aumentar sua renda.
Analise sua realidade, o que você pode fazer agora e o que planeja fazer no futuro.
Veja algumas dicas para aumentar sua renda:
Fique de olho nas oportunidades de trabalho: é comum que as pessoas comecem a trabalhar e parem de procurar outras oportunidades. Fique de olho no mercado de trabalho e você poderá eventualmente encontrar melhores oportunidades;
Pedir um aumento: poucas pessoas realmente pedem um aumento, e isso não é crime. Isso é o reconhecimento do seu trabalho. Se você pedir e não receber, encontre o que está faltando e persiga seu objetivo;
Ganhe renda extra: se o seu trabalho deixa você livre ou desempregado, considere a possibilidade de investir seu tempo em novos modelos de negócios, como ser motorista de aplicativo, ser "marido de aluguel", ter animais em casa, vender produtos de beleza e até mesmo organizar um brechó. Existem várias possibilidades para quem quer ganhar um dinheiro extra no final do mês.
Realize investimentos
Com a dívida sob controle, comece a investir o valor restante do mês. Muitas pessoas pensam que investir vai custar muito dinheiro, o que é mentira.
Para quem tem pouco investimento, há opções como: LCI e LCA, que são cartas de crédito imobiliário e do agronegócio; CBD e tesouraria direta. Neste último, por exemplo, é possível investir menos de 100 reais.
Mude sua relação com o dinheiro
A base da educação financeira é o consumo consciente, para o qual você precisa gastar menos do que ganha e evitar compras por impulso.
Sempre que for às compras, faça uma pergunta simples que pode ajudá-lo a não ser consumista e economizar dinheiro: Eu quero ou preciso?
Essa pergunta vai te ajudar a avaliar a real necessidade de uma compra.
Você deve avaliar o que vai fazer:
ajudará a fazer mais dinheiro;
contribuirá no seu desempenho estudantil;
melhorará a sua performance no trabalho.
Outro ponto que precisa entrar na sua vida: compre coisas com dinheiro. Em casos raros, pode ser financeiramente melhor optar por pagar em parcelas.
Se você ainda não tem dinheiro para comprar, espere e economize até ter a quantia necessária.
Tenha um planejamento
Por fim, chegamos a uma base sólida para a educação financeira: o planejamento. Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. É comum ver pessoas controlando seu orçamento mensal ou semanal, mas também é importante pensar no futuro.
Por exemplo, se você trabalha com carteira assinada, durante o ano receberá alguns benefícios como o 13º salário, participação nos lucros e férias. Se você planeja apenas para o curto prazo, quando esse dinheiro extra chegar, você pagará sua dívida, terá dinheiro sobrando e ficará tentado a gastá-lo.
Um plano financeiro com metas de médio a longo prazo incentiva você a investir o valor restante. Além disso, é importante fazer um orçamento para reservas de emergência.
A reserva irá cobrir os seus gastos quando a situação ficar delicada, como em momentos de crise. Para montar essa reserva de emergência você deve calcular as suas despesas fixas, o suficiente para se manter e então multiplicar pelo tempo que você pode precisar.
Muitas pessoas pensam no planejamento como uma fase de “aperto do cinto”, mas essa fase dará mais segurança à sua família e fará você perceber que não precisa ser consumista para viver uma vida boa.
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