Construir um patrimônio sólido passa por uma série de boas práticas. Antes de tudo, é fundamental ter em mente que você precisa manter a disciplina. No começo, a mudança de hábitos pode ser difícil. No entanto, vai ficando mais fácil conforme você vê os resultados.
Por isso, a dica é começar com força de vontade e seguir em frente. Veja o que fazer para ter uma estratégia que realmente dê certo!
1. Determine a renda total do ano
Comece definindo quanto você receberá ao longo do ano. Isso pode ser difícil para quem está entre empregos, em transição de carreira ou trabalha de forma autônoma. Nesses casos, faça uma média do quanto você ganhava nos anos anteriores para trabalhar com uma estimativa.
Anote essa quantia em uma planilha. Aqui, coloque seu salário e outros valores que poderá ganhar. Por exemplo
pagamentos;
rendimentos;
pró-labore (para quem tem uma empresa);
venda de ativos;
contas a receber;
indenizações;
heranças;
doações.
Essa é uma forma de saber como serão seus ganhos durante o ano e já projetar seus gastos. Inclusive, você pode fazer um levantamento de quanto deve desembolsar ao longo de 2022. Liste, entre outros:
saídas;
compras;
mensalidades;
contas a pagar;
despesas básicas.
Para fazer uma estimativa, use os comprovantes das contas de 2021. Assim, você já tem uma base. Se a diferença entre ganhos e gastos pender para a economia, ótimo. Caso contrário, será preciso ajustar o orçamento.
2. Estipule um valor para investimentos e analise as opções
Em seguida, defina uma meta de investimentos para o ano. Tente ficar acima de 10%. De preferência, reserve de 20% a 30% da sua renda anual. Assim, você garante que terá um bom retorno.
Além do mais, está mais perto de conquistar seus objetivos. Para isso, considere quais são as melhores opções de investimento. Nesse momento, avalie suas condições e características atuais. Por exemplo, veja se já tem algum dinheiro guardado, se tem disciplina para poupar e investir, se acaba gastando tudo ao longo do mês, etc.
Isso ajuda a decidir a melhor opção. De toda forma, um investimento que se encaixa em todos esses critérios é o consórcio. Ele funciona como uma conta, já que a cobrança é mensal. Porém, você receberá um bem ao receber a carta de crédito contemplada.
Por isso, é uma boa forma de aprender a ter disciplina. Afinal, você aplica o dinheiro todos os meses e tem um bom retorno ao final, especialmente porque se trata do seu objetivo financeiro.
Outra vantagem é o fato do consórcio ser acessível e diversificado. Ou seja, você pode escolher o de:
motos;
imóveis;
serviços;
caminhões;
automóveis.
Assim, você tem uma opção flexível e segura para guardar seu dinheiro. Sem contar que, com certeza, terá um ganho, sem implicar pagamento de taxas de juros.
3. Avalie a reserva de emergência
O próximo passo é pensar quanto você vai guardar para reserva de emergência. Essa é uma quantia específica para ser usada somente em caso de imprevistos, como um tratamento de saúde, em caso de desemprego, na realização de uma viagem inesperada, etc. Por isso, é fundamental que todos tenham a sua.
Apesar de não existir uma regra muito bem definida de quanto você deve guardar, uma boa indicação é o equivalente a:
3 meses de salário, se atuar no serviço público;
6 meses de salário, se tiver carteira assinada;
9 meses de salário, caso trabalhe de forma autônoma.
Esse valor deve ser guardado em uma aplicação financeira conservadora, que permita o resgate a qualquer momento, sem perdas. Por exemplo, o Tesouro Selic. Essa é a opção mais recomendada.
De toda forma, vale a pena construir a reserva de emergência com outro investimento ao mesmo tempo. Assim, você evita perder tempo na conquista dos seus objetivos.
4. Planeje as férias e feriados do ano
Observe o calendário e verifique quando você deve pegar férias e quais são todos os feriados do ano. Avalie em que dia da semana caem para saber se poderá aproveitá-los de forma prolongada.
Essa análise ajuda a definir se você fará uma viagem, se ficará em casa, etc. Assim, também será possível delimitar um orçamento e ainda comprar passagens antecipadas, fazer reservas em hotéis e mais. Com uma programação bem definida, você deixa de pagar mais caro de última hora — e ainda pesquisa para encontrar o melhor custo-benefício.
5. Reserve parte do 13º para o início de janeiro
Como já explicamos, o mês de janeiro sempre é o mais pesado em termos de contas a pagar. Por isso, vale a pena se preparar para esse momento. O 13º salário ajuda nesse momento. Com esse valor extra, é interessante reservar uma quantia para pagar tudo à vista.
Assim, você evita começar o ano já com dívidas, que podem levar meses para serem pagas. Ainda é possível obter bons descontos no pagamento antecipado. No final, a quantia desembolsada a menos compensa bastante.
6. Proponha um valor para gastos mensais no cartão de crédito
O cartão de crédito é um dos principais vilões do endividamento. Segundo o CNC, mais de 85% das pessoas têm dívidas no cartão de crédito. Por isso, é importante repensar e revisar sua relação com esse modo de pagamento.
A primeira coisa a perceber é que essa é uma forma de quitar suas compras, não um grupo de gastos. Por isso, sempre que anotar seus gastos, coloque-os no local correto. Se pagou o supermercado com o cartão de crédito, o valor deve ser incluído na alimentação.
Mais do que isso, é importante evitar esses gastos corriqueiros com o cartão de crédito. É melhor pagá-los à vista. O que fazer com esse modo de pagamento? O melhor é utilizá-lo somente quando necessário ou para compras mais caras, especialmente porque é possível parcelar sem juros.
Ainda assim, as prestações já devem ser acrescentadas no seu orçamento. Caso contrário, elas podem se somar e você acabar se endividando sem perceber, até o ponto de chegar à inadimplência.
7. Levante o valor total com gastos essenciais
Para organizar as finanças e cuidar do seu planejamento financeiro, é importante evitar gastos desnecessários. Por isso, vale a pena fazer um levantamento completo do seu dinheiro e como ele é desembolsado.
Para isso, anote todos os valores gastos mensalmente com cada categoria de gastos. Você deve criá-las conforme sua necessidade. Porém, algumas possibilidades são:
lazer;
moradia;
educação;
transporte;
alimentação.
Ao fazer essas anotações, é possível descobrir qual é o valor total dos gastos essenciais. Em seguida, veja quanto eles representam das suas finanças. Se preciso, faça ajustes. Uma boa dica para identificar essa necessidade é aplicar a regra 50-30-20. Ela determina a seguinte proporção:
50% voltado para gastos essenciais, como alimentação, moradia e transporte;
30% para conforto e estilo de vida, isto é, lazer, academia, roupas, salão de beleza, etc.;
20% para investimentos e pagamento de dívidas, se existirem.
Você pode poupar mais do que 20%. No entanto, limite as despesas essenciais a até 50%. Isso é fundamental para sobrar dinheiro no final do mês.
8. Acompanhe e atualize o planejamento todos os meses
Apesar de fazer um planejamento financeiro anual, ele deve ser monitorado e atualizado todos os meses. Isso porque ajustes podem ser necessários. Assim, você consegue definir novos objetivos e verificar se está tendo a disciplina necessária ou se ainda precisa melhorar.
Em resumo, o planejamento financeiro é uma boa medida para organizar suas finanças. A partir dele, você sabe o que fazer, onde gastar e qual será o esforço necessário para alcançar seus objetivos.
Com um planejamento financeiro anual, esse processo é ainda mais estruturado. Isso porque você já deixa os próximos 12 meses bem delineados e apenas segue o que já definiu. Ao mesmo tempo, fica mais fácil criar disciplina, porque seu comportamento é identificado e corrigido. A consequência é uma vida financeira muito mais organizada.
Invista em consórcio
Planejar o futuro financeiro é uma atitude de pessoas que sabem o que querem e que não deixam de viver o presente, mas buscam uma qualidade de vida sempre. Quem se planeja para o futuro sabe que algo pode acontecer e é sempre bom estar prevenido. E financeiramente também. Por isso muitas pessoas investem em imóveis, guardam dinheiro no banco ou fazem algum tipo de investimento para que, quando seja necessário, a falta de dinheiro não seja um problema.
Todas essas alternativas são interessantes e válidas. Mas uma forma bem interessante é investir em consórcios . O consórcio é uma forma muito inteligente de planejar o seu futuro financeiro. Com ele você paga uma parcela mensal, mas que é bem menor do que os financiamentos convencionais, pois ele não tem cobrança de juros. E assim se torna uma forma ainda melhor de investimento.
Se você tem um filho pequeno e quer que ele tenha um dinheiro guardado para fazer sua faculdade ou comprar um carro quando completar 18 anos, investir em um consórcio é uma excelente opção. Ou se você quer construir sua casa, comprar um carro novo ou qualquer outro tipo de investimento financeiro, optar por consórcios pode ser bem mais vantajoso.
Mensalmente você vai pagando as parcelas e participa de sorteios, onde algumas pessoas são contempladas. Nesse caso, quem é contemplado e aprovado na análise já pode utilizar o dinheiro e continuar pagando as prestações, o que é uma ótima vantagem.
Então diante de todas as informações, optar por um consórcio em vez de um financiamento com juros que costumam ser bem altos se torna a melhor opção. Especialmente se você não tem tanta pressa para utilizar o dinheiro investido ou se está pensando em investir um pouco por mês para utilizar só daqui algum tempo.
Nesse caso se torna ainda mais atrativa a possibilidade. É a opção ideal para quem quer planejar seu futuro financeiro e procura uma opção que seja diferente das tradicionais, como comprar um imóvel e pagar os juros para um empréstimo ou deixar o dinheiro na poupança. Portanto esse é um investimento bem interessante. Quem quer aumentar ainda mais seu planejamento financeiro não pode esquecer dessa opção.
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