Anestesia geral: quais são os riscos?

1 de out. de 20213 minutos de leitura
Anestesia geral: quais são os riscos?

Um estudo publicado na revista Journal of Advanced Nursing revelou que, aproximadamente, 85% das pessoas que realizam uma cirurgia de grande porte tem medo de morrer ou de não acordar mais devido à anestesia geral.

Pensando nisso, decidimos reunir, neste post, tudo o que você precisa saber sobre a anestesia geral, especialmente com relação aos reais riscos desse procedimento. Ficou interessado no assunto? Então acompanhe a leitura!

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O que é anestesia geral?

Trata-se de um estado de relaxamento e inconsciência que permite que o paciente seja operado de forma segura e, sobretudo, indolor.

Quanto tempo dura a anestesia?

A anestesia é administrada constantemente ao longo da cirurgia. Isso significa que ela permanece no corpo o tempo necessário para a realização da operação.

Quem pode aplicar a anestesia geral?

O responsável por realizar a anestesia e cuidar do paciente durante o procedimento cirúrgico é o médico anestesiologista — profissional com residência médica em anestesiologia.

É possível despertar durante o procedimento?

Atualmente, a maioria dos centros cirúrgicos dispõe de um monitor que possibilita ao anestesiologista avaliar o nível de consciência do paciente durante a cirurgia, reduzindo assim a possibilidade de um paciente despertar ao longo de uma operação. Portanto, o risco de acordar durante o procedimento é extremamente baixo.

Quais os riscos da anestesia geral?

Embora a mortalidade relacionada à anestesia seja rara e venha declinando significativamente nos últimos 50 anos, o procedimento não é isento de riscos e complicações. Veja os principais:

Cardiovasculares e respiratórios

A incidência desses tipos de riscos está relacionada ao estado físico prévio do paciente, ou seja, a sua saúde. Contudo, muitas complicações podem ser previstas pela equipe médica a partir da entrevista pré-anestésica e, portanto, prevenidas.

Reações alérgicas

Apesar das reações alérgicas serem pouco frequentes, elas podem ocorrer. Por isso, é muito importante que o anestesiologista conheça o histórico de alergia do paciente.

No entanto, as reações alérgicas graves — como a anafilaxia, conhecida como "choque anafilático" ou "edema de glote" — são ainda mais raras. Para se ter ideia, o risco dessa reação acontecer é de 1 para cada 20 mil cirurgias.

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O que o paciente pode fazer para reduzir os riscos?

Durante a entrevista pré-anestésica, é essencial responder a todas as perguntas de maneira completa e sincera. Isso porque essa prática auxilia o anestesiologista a identificar fatores de riscos, evitando muitas complicações.Sendo assim, não deixe de informar ao profissional sobre problemas de saúde, cirurgias anteriores, possíveis reações a anestesias, uso de drogas e álcool, certo?

Além disso, também é importante que o paciente:

  • interrompa o uso do cigarro duas semanas antes da cirurgia, caso seja fumante;

  • respeite o tempo de jejum — 8 horas para sólidos, 6 horas para leite e 3 a 4 horas para líquidos claros — a fim de evitar o risco de vômito com aspiração pulmonar durante a indução da anestesia;

  • esclareça todas as dúvidas com a equipe médica antes do procedimento.

Agora que você já sabe os reais riscos da anestesia geral e como reduzi-los, é só procurar por um bom anestesiologista, confiar no trabalho dele e ficar tranquilo!

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