Dizem que o casamento ajuda a ter grandes conquistas, não é mesmo? Mas, para que tudo dê certo, é preciso união e racionalidade na hora de juntar as contas e organizar as finanças do casal.
É preciso muita conversa e um bom tempo revendo gastos, analisando os boletos e contabilizando o que entra e o que sai, para que, juntos, atinjam seus verdadeiros objetivos – seja a compra de um carro, a casa própria ou, até mesmo, o planejamento financeiro para a chegada do primeiro filho.
Antes de tudo, é preciso que o casal esteja com as expectativas alinhadas e leve em consideração tanto as conquistas conjuntas, quanto conquistas pessoais. Afinal, se a ideia é ‘crescer’ juntos, nada como se ‘organizar’ juntos para evitar ficar no vermelho.
Claro que não se trata de uma tarefa fácil. Para ajudar, confira o nosso passo a passo de como manter sob controle as finanças do casal.
Anote os gastos
Antes de tudo, é preciso contabilizar a receita do casal. Neste passo, a união é fundamental. É preciso juntar todas as contas, boletos, faturas e demais gastos e listar tudo em um local em que o casal possa visualizar.
Seja um caderninho de contas ou uma boa planilha – modelos não faltam na internet – o importante é saber como o dinheiro está sendo usado.
A transparência é crucial: é preciso incluir tanto os gastos supérfluos, como os mais recorrentes (como aluguel, conta de luz etc).
Essa etapa permite que o casal saiba se está usando bem o dinheiro para, então, tomar decisões. Entre elas, a de cortar gastos, fazer dívida ou comprar um bem de maior valor.
Planejamento: o que fazer com o dinheiro?
É importante que o casal trace objetivos em conjunto. Comprar uma casa? Um carro? Ou mesmo um celular de última geração?
Deve-se encarar toda compra de alto valor como uma despesa conjunta.
É comum que um obtenha salário maior que o outro, mas a receita de um matrimônio feliz é encarar todo o dinheiro que entra como um salário conjunto. Em outras palavras, somar é melhor do que separar.
Por mais que seja comum querer fazer programas sem o marido ou a esposa, a união permite melhor controle dos gastos. Afinal, casamento se trata de uma relação de confiança, mesmo quando se trata de dinheiro.
Mas, se cada um quiser manter controle do dinheiro que entra, então o ideal é somar todas as contas e dividir a partir de um percentual justo para os dois.
Sempre pague as dívidas antes
Você trabalha duro todos os dias e, quando chega ao fim do mês, qual a primeira coisa que pretende fazer?
Se você respondeu pagar as dívidas, então está fazendo isso certo!
Quitar as pendências o quanto antes é a melhor forma de evitar que a sua vida financeira se torne uma bagunça. Priorize as contas recorrentes, mesmo que estejam distantes da data de vencimento.
O quanto antes o casal se ‘livrar’ desse compromisso, melhor, para que consiga organizar os gastos de forma adequada.
Mantenha uma reserva
Todo casal precisa se antecipar a possíveis imprevistos. Ida ao hospital, viagem inesperada para visitar um parente, reforma urgente na casa ou, até mesmo, perda do emprego podem oferecer um risco financeiro ao casal.
Para evitar que essas surpresas indesejadas comprometam seu orçamento, o ideal é reservar uma parte do dinheiro como poupança emergencial, justamente para uma dessas finalidades.
Esse montante precisa estar guardado de forma que possa ser resgatado sempre que o casal precisar.
Especialistas indicam que o ideal é ter uma poupança que cubra de três a 12 meses de despesas mensais do casal. Vale lembrar que essa reserva é diferente de uma poupança para grandes compras, por exemplo.
Diversão é importante: dedique parte das finanças para o lazer
Um casal saudável precisa sair, se divertir, viajar ou, se preferir, organizar um bom almoço ou uma festa daquelas para os amigos e familiares.
Leve esse fator em consideração no orçamento familiar. O lazer ajuda a tornar o casal mais unido e é parte essencial para uma relação mais feliz.
Só tome cuidado para não se descontrolar. Por isso, reforçamos a importância de pagar as dívidas e separar o dinheiro da reserva com antecedência. Assim, o casal tem dimensão do quanto pode utilizar das finanças para aproveitar a vida a dois.
Fazer investimentos
Que casal não pretende fazer uma viagem conjunta (além da lua de mel), comprar um carro ou até mesmo a casa própria?
Para manter as finanças do casal bem organizadas, é preciso separar um dinheiro para investimento.
Quanto a isso, vale a pena fugir do senso comum. Por exemplo, embora a poupança seja a forma mais comum de guardar dinheiro, vale a pena diversificar a carteira. Investimento em Tesouro Direto, CDB, entre outras modalidades podem ser consideradas.
Outra ótima opção para investir é o consórcio, principalmente se o casal deseja obter um bem de alto valor, como casa ou automóvel.
O casal pode selecionar o valor das parcelas de acordo com o orçamento. O indicado é que a mensalidade não ultrapasse 30% do valor da renda mensal do casal, para não atrapalhar o planejamento e as demais despesas.
Se a ideia é se organizar para uma viagem ou para a festa de aniversário de um dos filhos, também existe a opção de investir em um consórcio de serviços, com uma carta de crédito entre R$ 15 mil e R$ 30 mil.
O consórcio é tido como investimento porque, ao investir em um bem, você não paga valor de juros ou de entrada, comum no financiamento – apenas uma taxa de administração, já definida na hora da contratação.
Ao cobrar mensalidade, o consórcio funciona como uma ‘poupança forçada’, ajudando o casal a investir em um bem conjunto sem comprometer o orçamento familiar.
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