Saber o cálculo de seu custo de vida pode ser determinante para que consiga atingir seus objetivos. Isso envolve saber o quanto costuma gastar mensalmente para que possa realizar suas atividades, mas vai um pouco além.
Você pode falar sobre custo de vida ao abordar, por exemplo, a necessidade de entender quanto gastaria para morar em determinado lugar. E, por outro lado, pode utilizar o termo custo de vida para entender seus gastos mensais como um todo e, assim, conseguir se planejar da melhor forma em busca de suas conquistas.
Se você busca planejar uma vida financeira mais próspera, ter esse entendimento pode ajudá-lo a conquistar seus objetivos.
O primeiro passo é ter um controle e acompanhamento de todos os seus gastos. Você pode começar por uma planilha, por exemplo, ou até mesmo recorrer a um aplicativo de finanças.
O importante é conseguir ter um mapeamento dos seus principais gastos. Para que você consiga lidar com o seu custo de vida de forma saudável, continue a leitura.
Por que acompanhar o custo de vida
O custo de vida nada mais é do que a soma de tudo o que você considera necessário para a sua vida. Ele leva em consideração seus gastos mensais, mas também está relacionado aos custos de onde você mora.
Por exemplo: para almoçar em um restaurante de boa qualidade na cidade de São Paulo, muito provavelmente você gastará mais do que um restaurante equivalente em uma cidade do interior.
O lugar em que moramos tem grande interferência no nosso custo total de vida porque pagamos impostos, consumimos, compramos coisas, enfim, realizamos diversas atividades levando em consideração os custos de se viver em determinado local. E cada local tem suas especificidades.
Ou seja, você pode ter um custo de vida menor morando em uma cidade como Mogi das Cruzes (São Paulo), por exemplo, comparado à cidade de São Paulo. Mas, será que lá você teria a oportunidade de entrar em um emprego que paga um salário igual ou superior ao que se ganha morando na capital paulista?
Nem só o fato de ‘ser mais barato’ deve ser levado em consideração quando se analisa o custo de vida. Isso porque também estamos mencionando custo de oportunidade: você pode até pagar a mais na capital paulistana, mas provavelmente estará em uma oportunidade de emprego que pagaria um salário superior à média da cidade de Mogi das Cruzes.
Para que consiga ter um bom entendimento disso, é importante observar o cenário em que se mora e acompanhar alguns índices econômicos que interferem em nossas vidas, como oportunidades de emprego, inflação, taxa de juros, entre outros índices.
O que compõe o custo de vida
Em resumo, o custo de vida é um indicador que mostra quão caro é morar em uma determinada cidade, estado ou país.
O custo de vida, também conhecido como IVC, tem como média a base salarial de determinado local. A partir disso, é possível saber se as pessoas que moram em uma cidade como Brasília, por exemplo, possuem um padrão de vida superior ou inferior a quem mora no Rio de Janeiro.
Existem casos de cidades em que o custo de vida costuma ser alto - mas, em contrapartida, as pessoas ganham um salário melhor.
Para realizar esse tipo de cálculo, é preciso acompanhar a elevação dos preços em determinado período e como isso pode afetar os seus rendimentos mensais.
Em São Paulo, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) baseia sua metodologia em 10 categorias:
Alimentação;
Habitação;
Equipamentos domésticos;
Transporte;
Vestuário;
Educação e leitura;
Saúde;
Recreação;
Despesas pessoais;
Despesas diversas.
O Dieese faz esse cálculo de forma anual, para assegurar um controle mais preciso de todas as categorias que aumentaram ou caíram o preço dentro de um período anual - algo parecido com a inflação, só que mais voltado para entender o quanto realmente é necessário ter para se viver na cidade.
Embora o conceito de custo de vida esteja muito associado ao local em que se vive, quando se fala em calcular o seu próprio, a conta não chega a ser assim tão complicada.
Como calcular seu custo de vida
O nosso custo de vida está relacionado a tudo o que gastamos, considerando o local em que moramos, nossa profissão e hábitos de vida.
Na verdade, é preciso entender como funcionam os gastos fixos e variáveis para, então, ter ideia do valor do seu custo de vida.
Gastos fixos
São aqueles gastos que não se alteram e devem ser pagos todos os meses. Mesmo quando há algum tipo de alteração, não chega a ser algo que interfere muito nos seus rendimentos mensais.
Entre eles, podemos mencionar gastos com aluguel, habitação, serviços básicos, impostos diversos, utilidades e supermercado, por exemplo.
Gastos variáveis
Já os gastos variáveis são aqueles que tendem a mudar com o passar dos meses. Por exemplo, quando você e sua família tentam se organizar para uma viagem, certamente precisam comprometer parte de sua renda. Como não é algo que acontece mensalmente, dentro de uma rotina, pode ser considerado um gasto variável.
Outros exemplos incluem compras feitas em algum tipo de passeio, consertos no carro, entretenimento, cafezinho na esquina, entre muitos outros.
Cálculo do custo de vida
É exatamente a soma desses dois tipos de gasto que formam o seu custo de vida. Ou, em termos mais simples, tudo aquilo que gastamos com o nosso dinheiro ao longo dos meses, seja com coisas importantes, necessárias ou supérfluas.
A partir do momento em que você faz a soma dos gastos fixos com os gastos variáveis, consegue ter uma boa noção do seu custo de vida.
Após a pandemia, mais oportunidades em home office têm surgido, trazendo para muitas pessoas a opção de mudar de lugar fisicamente, sem ter que sair do trabalho.
De qualquer forma, fique atento aos seus gastos e saiba como melhorar a relação com o dinheiro, para atingir seus objetivos.
Para mais dicas de finanças pessoais, acompanhe o blog da Embracon.