Quando você pensa em sua situação financeira, o que vem à cabeça? Qual o resultado que mais deseja alcançar? Apesar de ser um assunto pessoal e delicado, a situação financeira é um dos assuntos mais abordados nas mesas de bar.
O seu trabalho ou a falta dele, seus investimentos e seus boletos que não param. Não importa em que lado você está na conversa, conduzir a vida com mais tranquilidade é um desejo para a grande maioria, se não para todos, o que o torna um papo ao mesmo tempo polêmico e interessante.
Seja porque ainda estão começando ou porque ainda não decolaram, diversas pessoas ainda estão na fase de conquistar a independência enquanto outras já detém certa autonomia. Mas ter um bom salário é sinônimo de independência financeira?
Ser realmente independente significa não precisar de nenhuma fonte de renda ativa, ou seja, remuneração proveniente de esforço ou dedicação de seu tempo a uma atividade. Assim, uma boa quantia no fim do mês trabalhado paga as contas, mas não é independência real.
Uma demissão ou um acidente pessoal podem mudar sua vida do dia para a noite e caso não esteja respaldado lá se vai sua tranquilidade. O que fazer então? Bem, se já alcançou um lugar em que pode investir algum montante no seu futuro, faça isso agora! Viver de renda passiva é possível, sim, ainda nesta vida, mas requer comprometimento.
Invista em sua educação financeira
Este é o primeiro investimento que qualquer um deve fazer e o começo não requer capital mínimo, você vai investir em capital cultural e educacional, um outro tipo de bem.
Desenvolva uma boa relação com este dinheiro que vai deixar de lado, pense que ele vai voltar para você e desenhe sua estratégia. Em uma analogia é como planejar férias ou pensar no que faria com um prêmio de loteria. Guarde estas “gordurinhas” da sua renda tendo um plano de como vai querer gastar lá na frente, é um excelente incentivo.
Para ter uma base sólida vá aos clássicos mas saiba que ter muito conhecimento técnico não é o fator decisivo para ser um bom investidor, a chave está no controle emocional. A primeira prova disso é que quem está começando ou ainda não começou a guardar, gasta o dinheiro que sobra do salário por impulso e adia investimento. Utilize seus recursos da melhor forma.
Estabeleça objetivos
Já falamos sobre fazer um planejamento, mas ele precisa ser estruturado. Analise seu padrão de vida atual e faça uma estimativa de quanto precisará para bancar suas despesas mensais. Isto irá desenhar qual o tamanho do patrimônio que você precisa para custear este nível a que está habituado.
Defina em quanto tempo quer atingir este patrimônio. A partir destes dois elementos é possível desenhar quais estratégias te levarão até onde quer chegar e também qual o caminho até lá. Uma pessoa mais conservadora pode demorar mais, uma mais ousada pode alcançar mais rápido este patamar, mas sofrer com a montanha-russa ao longo do trajeto. Avalie o que faz sentido para a sua realidade.
Tenha uma programação
Faça um bom planejamento e um acompanhamento dos seus investimentos, planilhe o que entra e o que sai e quando, inclua o assunto nas suas redes sociais e leia notícias de economia. Se alimente com dados e alimente seus dados. Fazendo um registro você sabe o que está funcionando e o que não está e ao se informar você está criando uma base técnica e exercitando o seu feeling de mercado.
Tenha constância, e isto vale para o que falamos acima e para os investimentos, não adianta colocar o dinheiro num fundo e esperar que ele cresça sozinho. Basicamente você tem que regar, ir adicionando mais um pouquinho sempre que pode, conferindo se aquele ainda é o melhor lugar para guardar seu dinheiro e claro, diversifique. Quebras, crises e tombos acontecem e para evitar as perdas não concentrar seu patrimônio é a estratégia mais segura. Pense em ter uma reserva de emergência, um capital que te mantenha durante alguns meses em caso de dor de barriga. Este valor em separado vai ajudar a trazer tranquilidade para sua vida e para sua carreira em finanças pessoais.
A Embracon é representada pela ABAC, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, que junto ao Banco Central do Brasil regulamenta e fiscaliza o setor. Para mais conteúdos e dicas sobre educação financeira, acesse o blog da instituição!