O Brasil tem o tamanho de um continente, é verdade. E, dentro desse local tão grande, existe uma quantidade imensa de cidades que são bem diferentes umas das outras.
Enquanto algumas delas se destacam por serem metrópoles com boa quantidade de empregos disponíveis, outras ficam mais próximas de regiões afastadas, em que o mercado agrícola é predominante.
No meio de praias, paraísos naturais, cachoeiras e até mesmo muitos prédios, o Brasil possui diversas opções de cidade para se escolher como moradia.
A pandemia de Covid-19 fez com que muitas pessoas repensassem a ideia de lar. Com a possibilidade do home office, que permite trabalhar em casa ou até mesmo em locais diferentes, fora do escritório, houve uma grande procura por cidades e locais que pudessem oferecer melhor infraestrutura e um custo de vida mais barato do que as grandes cidades, que costumam abrigar algumas das principais empresas instaladas no país.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Talenses revelou que pelo menos 25% dos brasileiros já estão saindo das grandes cidades após a pandemia.
Enquanto alguns locais ainda discutem as possibilidades de trabalho remoto e trabalho híbrido (em que o trabalhador vai para a empresa em dias específicos ou uma quantidade de dias na semana), muitas cidades têm se tornado mais atrativas para as pessoas que buscam melhor equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional.
Para ajudar nesse processo de escolha, o Desafio da Gestão Municipal (DGM) revelou algumas das melhores cidades brasileiras para se morar, levando em consideração os seguintes fatores:
Saneamento e sustentabilidade: este aspecto leva em consideração o índice de esgoto tratado, o índice de perdas na distribuição de água, o funcionamento do atendimento de água para a população, a taxa de cobertura de coleta de resíduos nos domicílios e o índice de atendimento de esgoto para a população;
Segurança: considera a taxa de homicídios por 100 mil habitantes no local e a taxa de óbitos no trânsito;
Educação: este aspecto considera mais a educação básica, como matrículas na creche, pré-escola e os ensinos fundamentais I e II;
Saúde: leva em consideração a taxa de mortalidade prematura das pessoas por conta de doenças crônicas que não são transmissíveis, a proporção de nascidos vivos com pelo menos sete consultas de pré-natal, a cobertura por equipes de atenção básica e a taxa de mortalidade infantil.
Os melhores municípios possuem boas notas em todos esses fatores. Para chegar à classificação, o DGM realiza um cálculo entre 0 e 1, em que o número mais próximo de 1 significa melhores condições da cidade.
As cidades localizadas na região Sul e Sudeste acabaram se tornando destaque. Além de toda a infraestrutura local, boas políticas de gestão pública são determinantes para que a cidade seja considerada um ótimo local para viver. A atividade econômica também é um fator importante, para proporcionar oportunidades de emprego e boas condições de vida para os moradores. Quando se tem boas empresas no local e até mesmo formas de estimular a atividade para microempreendedores, a cidade se torna um local ainda mais atrativo.
Ao analisar as cidades, você irá se deparar com muitas opções nos estados de São Paulo e Paraná (incluindo até mesmo suas capitais).
Em todo o ranking, o DGM classificou pelo menos 100 das melhores cidades do País para se morar. Aqui, iremos listar as 20 mais bem classificadas, em ordem decrescente, para que você tenha uma boa referência na hora de escolher a próxima cidade em que deseja morar.
20. São Bernardo do Campo (SP)
Para cada cidade que compõe o ranking do DGM, é aplicada uma nota entre 0 e 1. A cidade paulista de São Bernardo do Campo, que faz parte da região do ABC, entrou para o ranking, com uma nota de 0,712.
Com média de 6,9 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a cidade possui uma nota maior que o índice dos 100 melhores municípios analisados, ocupando a 8ª posição no ranking geral. Ou seja, se deseja morar em uma cidade que possui bom sistema de transporte, diversas opções de lazer e, ainda, um bom sistema de ensino básico, São Bernardo do Campo se destaca como excelente opção.
Além disso, a cidade apresenta índice de 100% de matrículas de crianças na pré-escola (segundo dados de 2019), também uma média maior que as 100 melhores cidades (que fica entre 95%).
Destaque também para o abastecimento de água (que atinge 100% das residências) e cobertura de saneamento (que chega a 99% das casas na cidade). A população média da cidade é de cerca de 850 mil habitantes.
19. São Paulo (SP)
A capital mais populosa do Brasil, e que tem maior impacto no PIB (Produto Interno Bruto) nacional, também figura entre as melhores cidades para se viver no país. Muito procurada por quem busca as melhores oportunidades de emprego, existem diversas opções em todas as regiões. Quem procura morar em regiões mais badaladas pode escolher os bairros no Centro. Mas, se a ideia é procurar por locais residenciais, existem diversas opções nas zonas sul, leste, oeste e norte.
São Paulo é uma cidade que possui boa cobertura de transportes públicos, diversos imóveis à venda e sem falar, claro, na grande geração de empregos, principalmente na área de serviços, que tem crescido bastante nos últimos anos.
O abastecimento de água chega a 99,3% de toda a população de uma cidade com mais de 12 milhões de habitantes. Embora São Paulo seja conhecida nos noticiários por casos de violência, sua taxa de homicídios é bem menor que a média nacional: são 3,7 casos para cada 100 mil habitantes (sendo que a média é de 20,1). A taxa de óbitos no trânsito também é menor que a média, chegando a 7,4 casos por 100 mil habitantes - enquanto a média é de 10,1 casos.
Se o trânsito não for um problema para você, São Paulo pode ser uma ótima opção de moradia, principalmente para quem busca oportunidades de emprego e uma variedade única de opções de lazer.
18. Londrina (PR)
Localizada a 381 km da capital do Paraná, Londrina é uma cidade muito conhecida por ser a “pequena Londres” do Brasil, apelido dado por Dr. João Domingues Sampaio, um dos primeiros diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná, em 1934.
Com foco na área de comércio e serviços, a cidade tem uma universidade de destaque nacional (Universidade Estadual de Londrina) e atrai muitos jovens: de acordo com o Censo de 2010, o último realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 25% de toda a população londrinense é composta por jovens entre 20 e 34 anos.
Uma cidade feita para quem gosta do ar puro do interior, mas com toda a amplitude de comércios e serviços das cidades grandes, Londrina tem se destacado como uma das melhores cidades para morar no Brasil. Com 6,9 pontos no Ideb de educação básica e 100% das crianças acima de quatro anos em creches, a cidade apresenta alguns dos melhores índices do país.
17. Uberlândia (MG)
A cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, é muito conhecida por ter boa qualidade de vida e serviços de saúde e educação com excelência. Prova disso é estar entre as 20 melhores cidades do país para se morar.
Conhecida por ter moradores hospitaleiros e bastante acolhedores, Uberlândia se destaca como uma cidade bem tranquila, com baixos índices de criminalidade - índice que vem diminuindo consideravelmente pelo menos desde 2018.
Nos últimos anos, a cidade mineira teve boa expansão na oferta de empregos, melhora no transporte público e aumento nas opções de lazer, com destaque para parques, museus, teatros e cinemas.
Portanto, se busca uma região que possa oferecer boas oportunidades dentro de Minas Gerais, Uberlândia certamente se apresenta como uma das melhores opções.
16. Ribeirão Preto (SP)
Localizada a 315 km da capital paulista, Ribeirão Preto possui um bom custo de vida, principalmente quando comparada aos grandes centros comerciais do estado de São Paulo.
Quem busca por boas oportunidades e um transporte público considerado eficiente, pode muito bem considerar a região de Ribeirão Preto, famosa por suas belas paisagens, clima ameno e, inclusive, por seus rótulos de vinho.
Sua infraestrutura foi pensada para crescer de acordo com a sua população: por isso mesmo, a cidade, muito conhecida por ser a “capital mundial do café”, hoje abrange uma série de serviços, restaurantes, escolas, universidades e hospitais. O comércio também é mais acessível comparado a outras capitais.
O abastecimento de água chega a 99,7% das residências, com 100% de tratamento do esgoto. Outro destaque vai para a segurança, com um dos índices mais baixos de mortes por 100 mil habitantes (6,8, segundo dados de 2019).
15. Belo Horizonte (MG)
A capital mineira possui vários pontos comerciais: do popular ao alto luxo, com diversas opções de casas e apartamentos.
Mas, quem mora em Belo Horizonte sabe muito bem o quanto a boemia se apresenta como um destaque: conhecida como a “capital brasileira dos bares”, BH tem uma noite bem agitada, atraindo milhares de jovens.
Com 2,4 milhões de habitantes, BH é a 6ª capital mais populosa de todo o país. Por conta disso, acaba apresentando percentuais menores de tratamento de esgoto e abastecimento de água - que, ainda assim, são maiores que a média nacional. A cobertura de equipes de atenção básica é bem superior à média: para se ter uma ideia, ela atinge 98,7%, sendo que a média é de 61,1%.
14. Sorocaba (SP)
Sorocaba se destaca como uma ótima cidade para se viver por ser um local acolhedor para pessoas mais velhas e por também trazer boas oportunidades de emprego para os moradores.
Localizado a cerca de 100 km da capital paulista, Sorocaba abriga sedes de grandes empresas, como Toyota e Bosch, além de possuir uma rede hospitalar de alta referência no estado.
O saneamento da cidade atinge 100% da população, tornando-se a cidade com melhor cobertura comparada às demais que compõem o ranking. Sua taxa de violência é bem baixa, com 9,3 homicídios para a proporção de 100 mil habitantes. E, se pretende morar em um local com boa educação para os filhos, Sorocaba tem bons atrativos, como colégios e universidades de referência.
13. Santos (SP)
A cidade mais famosa do litoral paulista possui cerca de 432 mil habitantes, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,840, considerado o 6º melhor do país.
Considerada a 11ª cidade mais segura de todo o país, Santos é famosa por ter o maior porto de toda a América Latina - atraindo uma grande quantidade de trabalhadores na região. Com atividade econômica bem aquecida, Santos também possui outras fontes de receita, incluindo turismo e diversos tipos de serviços.
Quem gosta de uma boa praia pode contar com uma orla de cerca de 7 km. Vale lembrar que a cidade é vizinha de São Vicente e do Guarujá, que trazem mais opções de praias.
Educação também é um dos destaques de Santos, que possui campi da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP), além de pelo menos 15 colégios que figuram entre os melhores de todo o Brasil.
12. Limeira (SP)
Mais uma cidade do estado de São Paulo compõe o ranking de melhores locais para se morar. Na 12ª posição temos a cidade de Limeira, que fica a 154 km da capital do estado.
Com cerca de 300 mil habitantes, Limeira se destaca pelo cultivo da cana-de-açúcar e mudas cítricas - tanto que é conhecida como a capital da laranja. Porém, a atividade econômica da cidade é bem diversa, com destaque para áreas como metalurgia, metal-mecânica, autopeças, vestuário, alimentos, cerâmica, papel, celulose, implementos e máquinas.
A boa qualidade da infraestrutura e da educação são pontos de destaque. Vale destacar também o custo por metro quadrado, que é um dos mais baixos do país: cerca de R$ 3.196, ocupando a 8ª posição da lista realizada pela consultoria Macroplan.
Se procura morar em uma cidade que possui boa quantidade de serviços e infraestrutura, além de opções de lazer, sem ter que gastar diversas horas do dia no trânsito, Limeira é a cidade para se morar, com toda a tranquilidade do interior paulista.
11. Cascavel (PR)
A cidade de Cascavel fica a cerca de 500 km da capital Curitiba e bem próxima à região de Foz do Iguaçu (próximo à fronteira com o Paraguai). Cascavel se destaca por ser a maior produtora de aves para recria, peixes ornamentais, soja, gérberas, entre outras criações, tornando-se uma potência do agronegócio.
Quem gosta de aproveitar a natureza pode visitar os diversos lagos, parques, fontes e águas verdes da cidade. Apreciadores de esportes radicais e muita adrenalina podem se digladiar com o gigante complexo automobilístico da região.
Em constante crescimento, Cascavel foi a segunda cidade que mais cresceu em todo o país na última década, subindo constantemente no ranking. Destaque para a cobertura da atenção básica, que atingiu patamar de 80% em 2020, além dos ótimos índices de saneamento, distribuição de água, educação e baixa violência.
10. Vitória (ES)
A capital do Espírito Santo já foi destaque de outras listas de melhores cidades. Em 2015, por exemplo, a ONU (Organização das Nações Unidas) classificou Vitória como a segunda melhor cidade do litoral do país, por conta de sua qualidade de educação, expectativa de vida e renda dos moradores.
Aliás, a cidade se destaca como o lugar com a melhor infraestrutura em toda a região Sudeste, favorecendo o crescimento de pequenas e médias empresas.
Com cerca de 360 mil habitantes, Vitória possui um clima subtropical típico de cidades litorâneas. É uma cidade bem arborizada, com diversos parques. E, se você deseja morar em um lugar que tenha praia, Vitória tem tudo para ser a cidade perfeita para você, com praias rochosas, cheias de falésias, morros e flora à beira da água.
Com ares de interior, Vitória é uma capital bem desenvolvida, com ótimos índices de educação e segurança e que oferece uma ótima infraestrutura aos moradores e aos interessados em morar por lá.
9. Campinas (SP)
A cidade de Campinas fica a 98 km da capital paulista e se destaca por ser um dos maiores pólos comerciais e industriais de todo o país. Com 1,1 milhão de habitantes, Campinas é a 3ª cidade mais populosa do estado (atrás apenas de São Paulo e Guarulhos).
Seu impacto na economia é enorme: só Campinas representa 1% de todo o PIB do país, quase o equivalente ao PIB de países como Bolívia e Paraguai. Famosa por abrigar a prestigiada Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a cidade representa 10% de toda a produção científica nacional, se destacando como o 3º maior polo de pesquisa e desenvolvimento do país.
Nos últimos anos, o setor de serviços teve um crescimento exponencial na cidade de Campinas, gerando diversas oportunidades de emprego. Mesmo sendo uma metrópole, Campinas tem diminuído bastante os índices de violência nos últimos anos: o levantamento mais recente mostrou que a taxa de homicídios na cidade é de 12,8 para cada 100 mil habitantes, abaixo da média de 20,1.
Uma cidade com aeroporto internacional, grandes edifícios e extenso parque industrial também desfruta de locais com tranquilidade, servindo como um ponto de equilíbrio perfeito para quem busca uma ótima infraestrutura e quer aproveitar os momentos de lazer e fins de semana em bosques, parques, planetário, auditórios, entre outros eventos.
8. Taubaté (SP)
Próxima da região de São José dos Campos, dentro do Vale do Paraíba, fica a cidade de Taubaté, que se destaca pelo desenvolvimento do comércio e da indústria. Para se ter uma ideia, os segmentos de varejo e atacado geram mais de 400 mil empregos em toda a região, que abrange mais de 16 municípios próximos.
A cidade de Taubaté, por si só, tem cerca de 320 mil habitantes e abriga um importante polo industrial, com empresas como Volkswagen, LG, Alstom, Usiminas e Embraer dentro de sua estrutura. A cidade tem 100% de cobertura de abastecimento de água em toda a região e baixo índice de violência: são 9,5 homicídios para cada 100 mil habitantes, bem abaixo da média nacional.
Com boa qualidade de vida para seus moradores, a cidade se desenvolveu bastante no setor de serviços e tem aumentado bastante a participação de adultos no ensino superior.
7. Curitiba (PR)
A melhor capital para se viver no Brasil fica situada no Paraná. A cidade se destaca na área da saúde, com uma taxa de mortalidade de 6,5 por 100 mil nascidos vivos. Esse índice tem diminuído bastante nos últimos anos, ajudando a cidade a melhorar sua posição no ranking do DGM.
A capital é rodeada por muitas áreas verdes e conta com mais de 30 parques e bosques. Conhecida como uma cidade bastante desenvolvida, Curitiba ocupa a 5ª posição entre os municípios com o maior PIB do país, com bastante geração de empregos. Além disso, o empreendedorismo é bem forte na capital paranaense, atraindo milhares de jovens com projetos de incentivos a startups.
Outro ponto forte é a sustentabilidade: Curitiba é tida como a cidade mais sustentável de toda a América Latina, de acordo com estudo realizado pela Siemens em parceria com a revista britânica The Economist. Segundo a pesquisa, a cidade apresenta bons investimentos na construção de áreas verdes e governança ambiental global, com redução das emissões de efeito-estufa na atmosfera e boa qualidade do ar.
6. Franca (SP)
Franca fica localizada em uma região bem estratégica do Sudeste. Na região nordeste do estado de São Paulo, ela se situa entre três importantes polos econômicos: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, facilitando bastante o intercâmbio comercial entre essas capitais.
Além disso, Franca também se beneficia por estar próxima de Ribeirão Preto, uma das cidades mais ricas do interior de São Paulo. Porém, a cidade de Franca se diferencia por sua produção de calçados e por abrigar a principal escola de basquete no Brasil. A abundância de café ainda é responsável por gerar milhares de empregos. Entre todos os índices do DGM, destaque para seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do ensino fundamental I, que chega a 7,1 - a 4ª melhor posição entre as cidades analisadas pelo índice.
Vale destacar seus ótimos números em saneamento - que atingem 98,8% de esgoto tratado em toda a cidade - e de saúde - com taxa de mortalidade infantil em 7,1 para cada 100 mil habitantes, um dos menores em todo o país.
Nos últimos anos, a cidade tem desenvolvido bastante o setor de turismo, principalmente turismo náutico, de pesca, ecoturismo e aventura, por estar em uma região próxima aos Grandes Lagos, na divisa com o estado de Minas Gerais.
5. São José dos Campos (SP)
São José dos Campos é uma região bastante atrativa para quem deseja migrar para uma cidade próxima da capital paulista. Aliás, muito antes do movimento de migração para cidades do interior, a cidade já se apresentava como opção para imigrantes libaneses e japoneses. Para se ter uma ideia, a cidade abriga metade do número de habitantes descendentes de japoneses em toda a região do Vale do Paraíba.
Localizada a 84 km da cidade de São Paulo, o processo de industrialização de São José dos Campos começou nos anos 1950, atraindo operários em massa que contribuíram para seu desenvolvimento. A cidade abriga a instalação de grandes empresas, como General Motors, Eriscon, Embraer e Petrobrás, diversificando sua economia e atraindo milhares de trabalhadores de toda a cidade. Vale destacar que a cidade é, atualmente, o mais importante pólo tecnológico da América Latina, abrigando o Centro Tecnológico de Aeronáutica (CTA) e o importante Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Por conta de tudo isso, a cidade possui uma boa infraestrutura para educação. Sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é de 6,7 pontos, maior que a média nacional. 100% das crianças de 4 a 5 anos estão matriculadas na pré-escola. Além disso, SJC apresenta bons índices de segurança (8,2 homicídios a cada 100 mil habitantes, bem abaixo da média nacional, de 20,1).
4. Piracicaba (SP)
Localizada a 150 km da capital de São Paulo, Piracicaba possui uma população estimada de 410 mil pessoas e é conhecida por ser uma das primeiras do país a se abrir para a industrialização após a decadência do ciclo do café e da cana-de-açúcar.
Por conta disso, a cidade teve tempo para se estruturar, com a construção da Rodovia do Açúcar, que faz a ligação da cidade com a Rodovia Castello Branco, servindo como rota para expandir seu alcance para novos distritos industriais.
A cidade ainda mantém sua força como um dos maiores pólos de produção de álcool e açúcar em todo o mundo, mas conseguiu diversificar bastante sua economia, levando isso para outras áreas. Em Piracicaba, o salário médio dos trabalhadores formais chega a 3,2 salários mínimos, maior que a média nacional. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade chega a 0,785, com 96% do total da população atendida pelo sistema de abastecimento de água.
3. São José do Rio Preto (SP)
Outra cidade paulista a figurar no ranking é São José do Rio Preto, que possui uma população de 465 mil pessoas e fica a 442 km de distância da capital de São Paulo.
A cidade é considerada a maior produtora de borracha do Brasil - para se ter uma ideia, ela responde por 58% de toda a produção nacional, gerando uma cadeia produtiva que cria milhares de empregos na região.
Aliás, nem só de borracha vive a cidade, que tem foco no agronegócio e uma ampla estrutura na área da saúde, com cobertura de 60,9% das equipes de atenção básica - acima da média nacional.
Com baixas taxas de violência e bons índices de educação, São José do Rio Preto tem atraído cada vez mais paulistanos que buscam uma cidade com boa infraestrutura de empregos, saúde, educação e segurança.
2. Jundiaí (SP)
A cidade localizada no interior do estado de São Paulo também apresenta ótimos índices de educação e saneamento, que atende a até 100% de sua população. Sua taxa de mortalidade infantil é bem menor que a campeã Maringá, chegando a 7,3 por 100 mil habitantes.
No fator segurança, Jundiaí também apresenta bons números: sua taxa de homicídios por 100 mil habitantes é de 6,9 - bem inferior à média nacional, que chega a 20,4.
Embora seja conhecida como uma cidade pequena, com 423 mil pessoas, Jundiaí é a 8ª maior economia do estado de São Paulo, abrigando um parque industrial com mais de 500 empresas, incluindo gigantes como Coca-Cola, Kraft Foods, Ambev, entre outras, gerando oportunidades de emprego para milhares de pessoas da cidade.
1. Maringá (PR)
A cidade de Maringá foi a que apresentou o melhor balanço dos índices de educação, saúde, segurança e sustentabilidade, de acordo com o ranking do DGM.
No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino fundamental, sua nota foi maior que a média dos 100 municípios do país analisados. Isso mostra que a cidade está bem preparada para o ensino básico, tornando-se uma ótima opção para quem quer dar educação de qualidade para os seus filhos.
Em Maringá, pelo menos 56% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas em alguma creche, uma média de mais de 20 pontos percentuais superior à média nacional (que fica em 34,9%).
Quando se pega uma faixa ainda maior, ou seja, de crianças de 4 a 5 anos, este número chega a 100% dos matriculados. Sim, todas as crianças dessa idade, na cidade de Maringá, estão matriculadas em uma pré-escola (a média nacional é de 94,8%, para se ter uma ideia).
Além disso, a cidade se destaca por seu excelente índice de abastecimento de água e tratamento de esgoto, que atingem 100% de sua população e uma invejável cobertura de equipes de atenção básica, que chega a 80% (enquanto a média nacional é de 61%).
Com 430 mil habitantes, Maringá também se destaca por seus empreendimentos imobiliários e tem avançado bastante no abastecimento de energia solar. Vale lembrar que Maringá veio com a premissa de ser uma cidade planejada, com um índice de 26 metros quadrados de área verde por habitante (por ser localizada na Mata Atlântica).
Conte com o consórcio para a sua nova moradia
Como já trouxemos no início do nosso artigo, as pessoas estão considerando cada vez mais sair dos grandes centros comerciais. E as possibilidades se expandem.
Independente do local em que deseja morar, você pode dar o primeiro passo antes mesmo de tomar a decisão de escolher o seu imóvel. Para isso, você pode investir no consórcio de imóveis e escolher a cidade em que deseja morar apenas quando for contemplado.
O primeiro passo para realizar o sonho de comprar um novo imóvel é fazer uma simulação. Escolha uma administradora que tenha autorização do Banco Central do Brasil (Bacen) para operar: a Embracon é a melhor opção, por ser independente e realizar os sonhos dos brasileiros há mais de 30 anos por meio do consórcio.
Após selecionar a administradora, o próximo passo é fazer uma simulação de consórcio. Para iniciar, basta ter uma ideia do valor necessário para a compra do imóvel que deseja comprar. Não é preciso que o valor seja totalmente exato para isso.
Depois de estipular o valor de carta de crédito - que pode chegar a até R$ 500 mil para o consórcio de imóveis - o próximo passo é definir a quantidade de mensalidades que deseja pagar.
Automaticamente, o simulador retorna com o valor de mensalidade que você pagaria por sua cota, incluindo algumas taxas do consórcio, como a taxa de administração, que remunera a empresa de consórcio por todos os serviços realizados, e o fundo de reserva, que impede que a inadimplência de um ou mais integrantes comprometa as contemplações nas assembleias.
Vale lembrar que a mensalidade não pode ultrapassar 30% dos seus rendimentos mensais. Em um consórcio, a contribuição mensal das parcelas é essencial para que o fundo comum dos grupos possibilite as contemplações.
Depois de fechar o contrato, a administradora faz a inserção em um grupo, que reúne outras pessoas interessadas na compra de um imóvel, por exemplo.
Mensalmente, são realizadas as assembleias mensais, onde acontecem as contemplações. É possível ser contemplado de duas formas pelo consórcio: com os sorteios, em que todos têm as mesmas chances de ser contemplado; e com a oferta de um lance, que é um valor a mais que o consorciado pode tentar com o objetivo de ser contemplado com antecedência.
No caso do consórcio de imóveis, é possível utilizar os recursos do FGTS para o lance. Se o seu valor for o maior de todos os integrantes que fizeram a oferta na assembleia, você é contemplado e pode ter acesso à carta de crédito.
Existem outros tipos de lance para facilitar a sua aquisição, como o lance embutido, que permite utilizar parte da carta de crédito como oferta, ou o lance fixo, em que um valor já é previamente determinado pelo grupo para, depois, realizar um sorteio somente com os interessados.
Após passar pela análise de crédito, o próximo passo é indicar o proprietário ou empresa responsável pelo imóvel à administradora. Ela fica responsável por fazer a transferência integral da carta de crédito. Funciona como se fosse um pagamento à vista, o que dá uma ótima margem de negociação para o consorciado que quer comprar o seu imóvel.
O que é possível comprar com a carta de crédito de consórcio de imóveis
A seguir, vamos mostrar as possibilidades de compra com a carta de crédito do consórcio imobiliário:
Casa própria: com o consórcio, você pode realizar o sonho de ter a sua casa própria, que já esteja construída, por exemplo. Procure o melhor bairro para morar e negocie com o proprietário ou imobiliária a compra da sua própria casa com o dinheiro que receber da carta de crédito, quando for contemplado.
Apartamento decorado: mas, se você é uma pessoa que prefere investir na compra de um apartamento, também pode contar com o consórcio para essa finalidade. Pesquise bem as opções, faça visitas, se necessário, e aproveite a carta de crédito para comprar o apê dos seus sonhos, sem ter o trabalho de fazer toda a decoração.
Apartamento na planta: uma das grandes vantagens de comprar imóveis na planta é que você economiza bem mais na transação. Um apê na planta pode custar até 20% mais barato, sem contar que você decide a melhor forma de decorá-lo do seu jeito.
Terreno: quem deseja construir a sua casa ou empreendimento, pode utilizar o valor da carta de crédito para a compra de um terreno. Um terreno pode ter um custo menor do que um imóvel já construído e dá a liberdade para o comprador em diversos sentidos.
Empreendimento comercial: nos últimos anos, o Brasil tem se destacado como o país com o maior percentual de empreendedores em todo o mundo, à frente de China e Estados Unidos. Por conta disso, o consórcio pode ser uma ótima oportunidade para que você invista no seu novo local de trabalho - seja comprando um ponto existente, um apartamento para montar um escritório etc.
Escolha a melhor cidade em que deseja morar e passe a investir o quanto antes na compra do seu novo imóvel com a ajuda do consórcio. Faça um consórcio de imóveis e planeje a longo prazo uma forma de aumentar o seu patrimônio, sem ter que pagar entrada ou juros nas mensalidades.