Ter a possibilidade de guardar o seu dinheiro de forma segura, que pode dar bons rendimentos, enquanto se tem um objetivo em mente. É disso que se trata o autofinanciamento.
O autofinanciamento é um termo bem importante, principalmente quando falamos de educação financeira. É a partir dessa técnica que muitas pessoas acabam realizando os seus sonhos, sem ter que se preocupar com qualquer tipo de dívida ou pagamento de juros.
Na maioria dos casos, o autofinanciamento empodera o consumidor para que consiga juntar o valor necessário para determinada compra. E, quando se fala de consórcio, é aí que o autofinanciamento ganha uma relevância ainda maior, porque permite ao interessado poupar mensalmente para atingir os seus objetivos.
Por isso mesmo o consórcio se destaca como a melhor forma de investir em um bem de alto valor de forma parcelada. Diferentemente do financiamento, em que uma instituição financeira realiza a compra do bem e parcela o seu valor para o consumidor, com exigência de valor de entrada e cobrança de juros, com o consórcio não existe a preocupação de ter que pagar mais do dobro de valor para realizar seus sonhos.
Antes mesmo de explicar como o autofinanciamento pode ajudá-lo em suas conquistas, vale a pena explicar o funcionamento do consórcio.
Como funciona o consórcio
O consórcio é uma forma de investir em um bem de alto valor de forma parcelada. Você não precisa pagar valor de entrada, como acontece no financiamento.
Por outro lado, você não tem acesso direto ao bem. Antes de tudo, precisa contar com o trabalho de uma administradora autorizada pelo Banco Central do Brasil (Bacen) para o seu funcionamento - como a Embracon, por exemplo, que é uma administradora com mais de 30 anos de história, possibilitando a milhares de brasileiros a realização de seus sonhos.
Somente uma administradora autorizada pode garantir que o processo seja feito do começo ao fim: da simulação de consórcio à entrega da carta de crédito, que vai possibilitar a compra do bem que selecionou.
Após escolher a administradora, o primeiro passo é fazer a simulação de compra de um bem pelo consórcio. Com a carta de crédito, você pode investir em:
Automóveis: para a compra do seu modelo zero km ou seminovo, desde que tenha, no máximo, cinco anos de utilização.
Moto: para quem deseja ter a moto dos sonhos ou até mesmo um modelo para trabalhar ou lidar com o dia a dia.
Imóveis: para a compra da casa própria, apartamento decorado, apartamento na planta, terreno ou até mesmo empreendimentos comerciais.
Serviços: com cartas de crédito de até R$ 30 mil, você pode investir na reforma da sua casa, viagens, intercâmbio, cirurgias estéticas, festas e até mesmo o casamento dos seus sonhos.
Veículos pesados: para quem quer planejar a compra de uma van, caminhão, carreta, ônibus ou até maquinários agrícolas.
Cada categoria de consórcio tem os seus próprios limites de carta de crédito e quantidade de mensalidades.
Como funciona a simulação de consórcio
No processo de simulação, ao escolher o bem que deseja comprar, você tem a possibilidade de selecionar o valor de carta de crédito, que é o equivalente para a compra, e a quantidade de mensalidades.
Não precisa se preocupar em determinar o valor exato de compra do bem. Caso o valor da carta de crédito tenha um valor maior que o bem, você pode utilizar até 10% do total para despesas burocráticas, como idas ao cartório, transferência de propriedade do bem etc, e até mesmo quitar parte do saldo devedor. Mesmo que o bem tenha um valor superior à sua carta, a administradora ainda faz a liberação do valor na contemplação, e você pode completar a transação negociando com o vendedor com os seus próprios recursos.
Ao selecionar a carta de crédito e a quantidade de parcelas, você já sabe o valor da mensalidade, que é composta pela:
Divisão da carta de crédito pela quantidade de mensalidades
Inclusão da taxa de administração, que remunera a empresa de consórcio por todos os serviços realizados
Valor de fundo de reserva, que serve para cobrir o fundo comum em casos de inadimplência durante o pagamento da cota. Caso o valor não seja utilizado até o encerramento do grupo, a administradora faz a divisão para todos os integrantes ativos.
Trata-se de uma economia bem significativa quando comparada ao financiamento, em que o bem pode custar o dobro ou mais de seu valor original de forma parcelada.
Vale ainda mencionar que o consórcio dá liberdade para que o consumidor determine o valor de carta de crédito e a quantidade de parcelas que vai pagar, de acordo com o bem em que tem interesse de adquirir.
É possível simular a compra do seu bem quantas vezes quiser, até encontrar o valor ideal para assinatura do contrato.
Inclusão em um grupo de consórcio
Ao fornecer os seus dados pessoais, um especialista de consórcio entra em contato, para tirar todas as suas dúvidas e entregar o contrato de adesão.
Depois disso, a administradora faz sua inclusão em um grupo de consórcio, que é composto por outras pessoas com interesses parecidos com o seu. Por exemplo, se estiver investindo em um consórcio de imóveis, estará em um grupo com pessoas também interessadas na compra de uma casa ou apartamento.
A administradora separa os integrantes em grupos para possibilitar a contemplação de suas cotas. O valor das mensalidades vai direto para o fundo comum dos grupos, que precisa dos recursos necessários para que os integrantes possam ter acesso às cartas de crédito.
Todos os meses são realizadas as assembleias, que definem os contemplados do grupo. Pelo consórcio, é possível ser contemplado de duas formas:
Sorteios: a Embracon conta com a Loteria Federal para a realização deste procedimento.
Oferta de lances: caso queira antecipar a aquisição do seu bem, você pode fazer a oferta de um lance. Para isso, é preciso registrar a proposta até 24h antes da realização da assembleia. Caso outro consorciado faça uma oferta maior que a sua, o seu valor não chega a ser debitado pela administradora, e você pode fazer a oferta nos meses seguintes.
Caso queira ter acesso antecipado à sua carta de crédito, o lance é a melhor alternativa. Quanto maior o valor da sua oferta, maiores são as suas chances.
Com o lance efetivado, o valor quita as últimas mensalidades da sua cota, sempre da última para a mais recente.
Ao ser contemplado, é necessário passar por uma análise de crédito. Com a aprovação, você tem acesso ao valor integral da carta de crédito, que pode ser utilizada para a compra do bem que selecionou.
Aproveite para pesquisar o que realmente deseja comprar. Ao escolher o bem, basta fazer a indicação à administradora que, com a devida aprovação, faz a transferência do valor diretamente para o proprietário ou empresa responsável pelo bem.
As administradoras operam dessa forma para que possam fazer a alienação do bem até que a cota de consórcio seja devidamente quitada. Afinal, o consórcio é um autofinanciamento que possibilita as pessoas terem acesso ao bem dentro dos grupos. Por isso mesmo, precisa ter todos os mecanismos necessários para que os consorciados, mesmo quando contemplados, continuem comprometidos com as mensalidades da sua cota.
Agora que você já entende como funciona o consórcio, vamos explicar como ele está relacionado ao autofinanciamento.
O que é o autofinanciamento?
O autofinanciamento é um investimento em algo próprio e, diferentemente do financiamento, não depende de um intermediário, como uma instituição financeira.
Em poucas palavras, significaria unir forças para que você próprio possa se financiar, por exemplo. Só que, colocando em termos práticos, significaria que você teria que juntar por si mesmo o valor para um bem como imóvel ou automóvel, por exemplo.
Pagamento à vista, por exemplo, seria uma forma de autofinanciamento. O problema é que juntar uma grande soma de dinheiro para a compra de um carro ou um apartamento pode levar mais tempo do que você imagina.
Quanto a isso, você pode contar com o consórcio. Afinal, trata-se de uma modalidade de autofinanciamento, em que não é preciso contar com uma instituição financeira cobrando juros para que você possa comprar aquilo que tanto deseja.
Por que o consórcio é um tipo de autofinanciamento
Quando o consórcio surgiu no Brasil, em meados dos anos 1960, funcionários do Banco do Brasil se reuniram para realizar o sonho de comprar um automóvel. Então, alguns deles se reuniram e se comprometeram a investir em um fundo comum.
Todos deveriam contribuir mensalmente, para que pudessem participar dos sorteios. Juntando todos os valores pagos, dava para comprar um carro à vista por mês.
Para garantir que todos tivessem as mesmas chances, eles criaram a seguinte mecânica: mensalmente, haveriam sorteios para a compra do carro de cada um deles. Quem fosse sorteado, poderia ‘comprar’ o seu carro com o valor sorteado. Como cada um tinha um modelo diferente em mente, assim foi surgindo a ideia da carta de crédito, que teria poder de compra à vista.
Por mais que o Brasil apresentasse indícios de crescimento, o acesso ao crédito era difícil para a grande maioria das pessoas. Percebendo o interesse de outros consumidores para a compra de um automóvel dessa forma, não demorou para que o modelo de consórcio se tornasse uma das formas mais vantajosas de comprar bens de alto valor. O que começou com automóveis, logo se expandiu para a compra de eletroeletrônicos, imóveis e, mais recentemente, até serviços.
Porém, a essência do consórcio sempre se manteve a mesma. Essa forma de juntar pessoas com objetivos semelhantes nada mais é do que um autofinanciamento.
Isso significa que, dentro desse grupo de pessoas, todos devem contribuir mensalmente, para que todos tenham a garantia de que terão acesso ao bem selecionado.
Como já explicamos acima, o grupo é composto por pessoas com interesses semelhantes. Para garantir que o fundo comum tenha os recursos necessários para realizar mensalmente as contemplações, as administradoras estipulam em contrato os direitos e deveres de ambas as partes.
Enquanto consorciado, o dever é pagar as mensalidades na data correta, para não deixar os demais integrantes em risco. Quando uma ou mais pessoas deixam de pagar pelo consórcio, o fundo comum pode não ter o valor suficiente para as contemplações.
Para evitar que uma quantidade mínima de casos de inadimplência possa prejudicar os grupos, as administradoras incluem o valor de fundo de reserva nas mensalidades. Este valor é acionado quando um ou mais integrantes se tornam inadimplentes dentro de um grupo, ajudando a cobrir o fundo comum.
Quando todos os integrantes se comprometem com o valor das mensalidades, o fundo de reserva não é utilizado. Dessa forma, com o encerramento do grupo - que acontece quando todos os integrantes são contemplados - o valor do fundo de reserva é dividido e entregue para os integrantes que contribuíram corretamente com as mensalidades.
Por que o fundo comum é tão importante para o autofinanciamento
O valor das mensalidades é aplicado no fundo comum do grupo - o que caracteriza o autofinanciamento. É o valor deste fundo que serve para a entrega das cartas de crédito dos consorciados, que podem ser contemplados por sorteio mensal ou por oferta de lance.
O lance funciona da seguinte forma: caso o consorciado queira ser contemplado de forma antecipada, precisa contribuir com um valor mais elevado na data dos sorteios. Se o valor for o maior, ele é contemplado. O valor pago ajuda a quitar as últimas mensalidades.
De certa forma, os lances ajudam o fundo comum a entregar os bens aos demais integrantes. Afinal, o lance representa um valor maior entrando no fundo comum, fazendo com que o dinheiro em circulação renda ainda mais.
Além de ajudar em toda a gestão dos grupos, as administradoras são responsáveis pela entrega das cartas de crédito. Consorciados que são contemplados precisam passar por uma análise de crédito e entregar uma série de documentações. A administradora toma essa medida para garantir que o consorciado continue se comprometendo com as mensalidades mesmo após ter o bem - que fica alienado à empresa de consórcio até a quitação completa da cota.
O trabalho de intermediação da administradora é concentrado para que o autofinanciamento opere corretamente, sem prejudicar nenhum integrante dos grupos. É por isso que, nas mensalidades, os consorciados pagam um percentual da taxa de administração, que serve para remunerar as empresas pela gestão dos grupos, cobrança das mensalidades, realização dos sorteios mensais e entrega das cartas de crédito.
Vantagens de investir em um bem com o consórcio
Deu para entender que, com o consórcio, você autofinancia a compra do seu próximo bem de forma planejada, sem o intermédio de uma instituição financeira.
Com a escolha de uma administradora, as vantagens são múltiplas. Confira as principais a seguir.
Não precisa dar valor de entrada
Com o consórcio, você não precisa se preocupar em ter os 20% de entrada exigidos no financiamento, por exemplo. Basta fazer a simulação do bem que deseja comprar, a partir de seus rendimentos mensais, e determinar o valor de mensalidade que faz mais sentido de acordo com a sua realidade financeira.
Não há cobrança de juros
Uma das maiores vantagens do consórcio é não realizar nenhuma cobrança de juros dos consumidores.
Vale lembrar que, por conta do juros, com o financiamento você pode pagar o dobro ou mais do valor original de um determinado bem. O consórcio só faz uma cobrança de taxa de administração. A parcela também inclui o valor de fundo de reserva, que serve como garantia caso o grupo passe por alguma inadimplência de consorciados. Se o valor não for utilizado pelo grupo, você recebe sua parte desse fundo com o término do grupo.
Por isso mesmo, o consórcio é a modalidade em que mais vale a pena investir para a compra de bens de alto valor, afinal, você paga por um valor a prazo mais justo, sem ter que se apertar.
Liberdade para determinar o valor do bem
No momento da simulação, é você que escolhe o valor da carta de crédito e o quanto deseja pagar de mensalidade. Você pode simular o valor quantas vezes quiser, até que encontre o valor que faça mais sentido para você.
As administradoras de consórcio dão essa flexibilidade porque sabem que, com planejamento e autonomia para o consumidor, é possível proporcionar uma experiência de compra positiva para os consorciados.
Portanto, converse com sua família antes de fechar o contrato e determine, em conjunto, qual seria o valor ideal de pagamento da sua cota, para que não atrapalhe seu planejamento mensal e anual com suas finanças.
A favor do seu planejamento financeiro
Pela liberdade de escolha do valor final, o consórcio se mostra uma modalidade que pode ser aliada do seu planejamento.
A simulação é justamente o momento em que você pode testar de diversas formas qual seria o valor ideal de parcela, de acordo com a sua realidade.
Além disso, nenhuma administradora permite que as mensalidades ultrapassem os 30% dos seus rendimentos, o que ajuda bastante na hora de selecionar o valor da sua cota. Quanto menor o impacto em seus rendimentos mensais, maiores são as chances de ter uma ótima experiência pagando o consórcio e investindo no bem de sua escolha.
Flexibilidade para ajustar a carta de crédito
Enquanto estiver pagando o seu consórcio, é possível fazer um reajuste para um valor maior ou menor da carta de crédito originalmente contratada.
Caso esteja passando por alguma dificuldade financeira, você pode conversar com a empresa responsável, para rever algumas opções.
Sempre procure por uma forma de flexibilizar o valor, caso esteja passando por alguma dificuldade dessa natureza. É melhor tentar a negociação do que seguir com a desistência do consórcio que, além de gerar multa, por representar quebra de contrato, só devolve o valor após sorteio nas assembleias (assim como a contemplação dos bens).
Carta de crédito não desvaloriza
No aniversário anual da sua cota, a administradora realiza um reajuste nas parcelas, para que a sua carta de crédito não sofra com uma possível desvalorização da moeda ou com o aumento da inflação.
Para explicar como isso funciona na prática, imagine a seguinte situação: você gostaria de comprar um carro popular e, por isso, selecionou uma carta de R$ 40 mil. Mas, enquanto você paga as suas mensalidades, passaram-se dois anos, e o valor já é insuficiente para a compra do modelo que desejava, por conta da subida de preços.
Justamente para acompanhar essa elevação é que existe o reajuste das parcelas. No exemplo do carro, o índice de referência é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Portanto, ao ser contemplado dois anos depois, por exemplo, com a sua cota, você terá à disposição um valor de carta de crédito maior, que permitirá a compra do modelo popular que você havia planejado lá no começo, quando iniciou o pagamento do consórcio.
Consórcio e autofinanciamento: comece agora mesmo
Além das vantagens que citamos, com o consórcio você economiza a longo prazo e pode até mesmo investir em mais de uma cota, para atingir o valor necessário para a compra do bem que escolheu.
Portanto, não adie a realização do seu sonho. Faça uma simulação de consórcio na Embracon e desfrute de todos os benefícios de um autofinanciamento que vai facilitar a sua vida e ajudá-lo no planejamento da compra de um bem de alto valor.