O consórcio é uma ótima opção de crédito para quem quer comprar ativos de maior valor, mas não tem recursos para pagar à vista ou não quer perder capital. Este é um modelo proeminente e um ótimo exemplo de economia colaborativa.
Pode-se dizer que uma economia colaborativa é baseada no planejamento e no acesso coletivo ou compartilhado aos bens. Muitos brasileiros estão aderindo ao modelo de consórcio de cooperação como uma aposta segura que se manteve durante a recessão dos últimos anos.
Para investir bem o seu dinheiro no consórcio e aproveitar ao máximo os benefícios dessa modalidade, é importante conhecer em detalhes todas as características que o sistema apresenta.
Entre as principais, o reajuste do valor da parcela do consórcio é um aspecto de especial interesse. Afinal, além da variação no valor da parcela do consórcio, o reajuste também influencia o valor do crédito, o que deve ser conhecido em detalhes. Então continue a leitura e descubra mais sobre o assunto.
Como funciona o reajuste do valor da parcela do consórcio ?
Como o consórcio é feito com o objetivo de adquirir determinado bem, é importante que a carta de crédito recebida permita essa compra enquanto durar o grupo. Assim, considerando as mudanças nos valores de mercado, o reajuste no valor da parcela do consórcio é fundamental para que todos realizem os seus planos, o que também resulta no aumento proporcional das mensalidades.
Contudo, é necessário que o contrato tenha previsão sobre o reajuste e o índice que seja utilizado, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Por que o reajuste no valor da parcela do consórcio é um benefício?
As compras do consórcio são feitas em grupo e todos os consorciados pagam mensalmente valores que constituem no “fundo comum”, formando um grupo comprando os mesmos bens ou serviços, que podem ser veículos, imóveis, múltiplos de bens e equipamentos ou serviços, como viagens, reforma ou cirurgia plástica.
Quando somadas todas as parcelas pagas pelos consorciados, o valor total dos consorciados deverá, em última instância, ser suficiente para adquirir a quantidade de bens que constam do contrato anexo. A contemplação pode ocorrer por meio de lance ou sorteio durante uma assembleia.
Mas, se você tem interesse em adquirir um consórcio, é necessário que, primeiramente, entenda tudo sobre o consórcio e as parcelas a serem pagas, já que estas podem sofrer reajustes com o passar do tempo.
Assim, um membro contemplado no final do contrato do consórcio não será prejudicado. Dessa forma, seu poder de compra se manterá sempre atualizado, valorizando o seu investimento no consórcio.
Sem esse reajuste do valor das cotas do consórcio de todos os consorciados, mesmo aqueles que já possuem cartas de crédito, o último integrante sorteado teria que comprar mercadorias a preços abaixo do mercado.
É por esse e outros motivos que os consórcios ainda são a melhor forma de planejar e adquirir determinado bem ou serviço.
Conheça os índices utilizados para o reajuste no valor da parcela do consórcio
Agora que você sabe como funciona o consórcio, pode estar se questionando sobre quais são os índices utilizados para calcular o reajuste no valor da parcela do consórcio. Se essa é sua dúvida, saiba que os parâmetros variam de acordo com o bem, mas eles devem ser indicados no contrato.
Assim, para cuidar bem do seu dinheiro no consórcio e não ser pego de surpresa, uma boa dica é ler atentamente o documento antes de fechar negócio e pesquisar como ocorre a variação do indicador. Abaixo, confira os principais índices utilizados.
IPCA
A sigla IPCA, a famosa inflação, significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Os preços de inúmeros tipos de produtos e serviços, incluindo bens oferecidos em um consórcio, variam de acordo com ele. Ele pode ser utilizado para a carta de crédito de viagens e automóveis, por exemplo. É possível consultar o IPCA do mês e as notícias oficiais relacionadas a esse índice no site do IBGE.
INCC
Já o INCC — Índice Nacional de Custo da Construção — é aplicado para o consórcio de imóveis. Esse índice mede a variação dos custos referentes à construção de moradias no país. A Fundação Getúlio Vargas é responsável por divulgá-lo.
Os preços praticados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília são utilizados como parâmetro para determinar o INCC. É importante ter em mente que não é apenas o consórcio que utiliza esse índice. Construtoras, imobiliárias e bancos também fazem uso dele para imóveis na planta, novos ou usados.
Entendeu porque o valor da parcela do consórcio aumenta? Em caso de dúvidas, fale com a nossa equipe!