Consórcio ou poupança: quais são as diferenças e como escolher?

5 de out. de 20215 minutos de leitura
Consórcio ou poupança: quais são as diferenças e como escolher?

Juntar dinheiro, investir e atingir nossos objetivos pessoais e profissionais é uma tarefa muito difícil nos dias de hoje. É preciso ter disciplina, se esforçar arduamente e, principalmente, fazer boas escolhas.

Dentre as mais difíceis, está o velho dilema: consórcio ou poupança?

Vamos falar sobre as vantagens e desvantagens de cada um desses investimentos para que você possa tomar sua decisão de maneira mais consciente.

Gostou da ideia? Quer resolver essa dúvida de uma vez por todas? Então, continue a leitura!

Três desvantagens da poupança

A cada dia, a poupança tem menos adeptos no Brasil. Isso se dá por vários motivos, mas os principais são: a falta de rentabilidade, a dificuldade de economizar facultativamente e a desvantagem de investir no curto prazo.Vamos entender melhor cada um desses pontos.

1. A poupança tem baixa rentabilidade

A rentabilidade da poupança é, de longe, uma das mais baixas no mundo dos investimentos.

A caderneta chega, muitas vezes, a render menos do que a inflação, como aconteceu no ano de 2015. Isso significa que, apesar de o dinheiro aumentar graças ao rendimento, seu poder de compra diminui.

2. Exige disciplina do poupador

Outro grande ponto negativo da poupança é que ela é uma reserva facultativa.

Caso a pessoa não tenha disciplina para poupar, dificilmente será possível transformar a caderneta em um verdadeiro patrimônio.

3. Não dá retorno a curto prazo

Os rendimentos da poupança acontecem mensalmente. Por esse motivo, é preciso deixar o dinheiro na conta até que ele complete 30 dias.

Caso você resgate seu capital antes desse período, o rendimento não vai acontecer e a inflação vai reduzir significativamente seu poder de compra.

Para piorar essa situação, as cadernetas têm alta liquidez. Qualquer pessoa pode tirar seu dinheiro da poupança na hora que quiser — ou seja, é fácil perder o rendimento em função da má gestão do próprio capital.

Três vantagens da poupança

Apesar de existirem pontos negativos tão significativos, a caderneta de poupança ainda é uma excelente opção para muitas pessoas. Veja, a seguir, suas três maiores vantagens:

1. A poupança tem liquidez diária

Apesar de a liquidez diária ser um problema para pessoas com baixo autocontrole, ela é, também, uma grande vantagem da poupança.

Pessoas mais comedidas podem resgatar seu dinheiro em momentos de necessidade, evitando dívidas com juros elevados.

2. Serve como reserva de emergência

Quem tem o costume de investir já ouviu falar da reserva de emergência. Essa reserva nada mais é do que um montante que equivale a 6 meses do salário do investidor.

O mais importante da reserva é que esse dinheiro seja guardado em um local de alta liquidez, como a poupança.

O dinheiro da reserva de emergência é uma segurança que a pessoa tem caso seja demitida, tenha gastos médicos ou passe por qualquer outro tipo de situação imprevista.

3. A poupança é livre de tributação

A maior vantagem da poupança é, sem dúvida, sua posição privilegiada diante dos benefícios legais, visto que esse tipo de aplicação não tem nenhuma taxa.

O banco não cobra pela administração da conta e o governo não cobra tributos de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou de Imposto de Renda (IR).

Três desvantagens do consórcio

Entendidas as vantagens e desvantagens da poupança, chegou a hora de falar sobre o consórcio. Veja, a seguir, as principais desvantagens desse tipo de investimento!

1. O consórcio é um investimento de longo prazo

O consórcio é um investimento para quem pensa no futuro. Por mais vantajoso que seja, ele exige paciência do consorciado.

Para você ter uma ideia, o consórcio de um carro pode chegar a 100 parcelas.Por conta disso, caso você precise do bem em pouco tempo, talvez o consórcio não seja a melhor opção.

2. É preciso sorte para ser contemplado

Se você não tiver dinheiro para dar um lance e ganhar a contemplação, a única forma de conseguir sua carta é por meio da sorte.

Em alguns casos, é possível ser sorteado já no início do consórcio. Já em outras situações, você pode acabar só recebendo sua carta de crédito quando as últimas parcelas estiverem se aproximando.

3. A liquidez é baixa

O consórcio não é o tipo de aplicação em que você coloca ou tira o dinheiro na hora que quiser. A liquidez dessa aplicação é baixa e o montante total só pode ser resgatado após a última parcela.

Dessa forma, existem apenas duas opções: você pode esperar o período do consórcio terminar ou pode encontrar alguém para comprar sua carta.

Três vantagens do consórcio

Para terminar este texto de forma justa, falta falar um pouco sobre as vantagens do consórcio, não é mesmo?

Ele é, atualmente, o método mais eficiente de autofinanciamento para a aquisição de bens ou serviços. Vejamos algumas de suas maiores vantagens:

1. A carta contemplada tem ótimos rendimentos

Depois de ser sorteado, o consorciado recebe a chamada carta contemplada, ou carta de crédito. Ela dá o direito de adquirir o bem ou serviço almejado. Caso o contemplado não queira utilizar o valor imeditamente, pode deixar a carta contemplada à disposição para quando for usar.

Nesse cenário, a Embracon ainda investe o dinheiro da carta contemplada em fundos de investimento de curto prazo. Esses fundos podem gerar rendimentos de 0,4% ou mais ao mês — podendo, inclusive, chegar a 0,8% nos melhores cenários. Ao final, esse montante é dado ao consorciado.

2. O consórcio passa por atualizações anuais

Graças à inflação, mudanças de tributação e concessões em várias áreas da economia, nem sempre o valor do consórcio está equiparado com o bem ou serviço almejado pelos consorciados. Por isso, o processo de atualização acontece anualmente.

Dessa forma, a carta pode aumentar em 8%, o que faria o consorciado pagar mais nas próximas parcelas. Entretanto, as parcelas anteriores continuam intactas.

No caso de um aumento, por exemplo, é como se o consorciado ganhasse um pequeno rendimento graças à correção.

Veja bem: imagine que você tem uma carta de R$ 100 mil e já pagou R$ 25 mil. Caso haja a atualização de 8%, a carta passará a valer R$ 108 mil. Você pagará 8% a mais nas próximas parcelas, mas o consórcio não cobra uma correção pelas parcelas anteriores.

3. Ótima opção de poupança compulsória

Ao entrar em um grupo de consórcio, o consorciado recebe boletos mensalmente. Esses boletos acabam entrando para a lista de gastos mensais e você consegue se planejar antecipadamente para arcar com a parcela todos os meses.

Como resultado, os envolvidos nesse investimento fazem a chamada “poupança compulsória”.

O consórcio obriga você a guardar dinheiro, o que ajuda a controlar a sua vida financeira. Além disso, esse montante acaba rendendo e o consorciado evita os elevados juros do financiamento na hora de adquirir o bem ou serviço.

E agora: consórcio ou poupança?

Agora que você já sabe os pontos positivos e negativos de cada investimento, está na hora de responder à pergunta: consórcio ou poupança?

Lembre-se que cada um serve para uma coisa e que, às vezes, você precisará fazer uso da poupança para situações mais emergenciais.

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