Guia completo para a compra do primeiro carro

5 de out. de 20214 minutos de leitura
Guia completo para a compra do primeiro carro

A segurança sempre foi um dos maiores motivos na hora de comprar o primeiro carro. Poder se deslocar com tranquilidade sem precisar depender do transporte público ou aplicativo, ganhou um novo peso em 2020. A pandemia fez com que as pessoas se sentissem mais inseguras em compartilhar espaços e mais gente começou a optar por adquirir o seu primeiro automóvel.

Uma ótima opção para quem quer comprar o primeiro veículo, mas ainda não tem uma grande quantia de dinheiro para dar de entrada, é fazer um consórcio. Isso porque você tem um valor fixo para pagar sem precisar se preocupar com a entrada e, a qualquer momento, você pode ser sorteado.

Comprar o primeiro carro é sempre uma grande conquista. Mas neste momento é importante analisar todos os prós e contras para tomar essa decisão tão importante. Contas fixas e grandes responsabilidades vêm com esse momento e, para isso, trouxemos algumas dicas que vão fazer toda a diferença nessa hora.

A lista abaixo, mostra tudo o que deve ser levado em consideração, começando pelos gastos fixos que um veículo gera:

Combustível e óleo:

Esse valor tem que ser calculado antes da compra do seu carro, isso  porque é um gasto que vai aparecer todo mês e faz diferença no orçamento. O ideal é fazer uma pesquisa e buscar por automóveis mais econômicos. Uma outra dica importante: vale muito a pena fazer a conta na ponta do lápis na hora de escolher entre gasolina e álcool.

IPVA:

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é um imposto estadual, ou seja, somente os Estados e o Distrito Federal têm competência para instituí-lo. Preste atenção na data de vencimento da taxa, pois o não pagamento acarreta perda de pontos na CNH, multa e retenção do veículo. Esse é um valor alto que deve ser considerado uma vez por ano.

DPVAT:

É um seguro obrigatório instituído no Brasil em 1974 para a cobertura de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não (incluindo motorista, passageiro ou pedestre), com a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional brasileiro, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. Apesar de ter um custo mais baixo que o IPVA, também precisa ser pago todo ano e pode causar a perda de pontos na CNH, multa e retenção do veículo.

Seguro do carro:

Esse investimento é muito importante. Apesar de ser opcional, é altamente recomendável, tendo em vista que o Brasil é um dos países com mais roubos e assaltos do mundo nessa categoria. É sempre importante levar em consideração também acidentes que podem acontecer, desde os naturais como enchentes, árvores caídas, até mesmo os acidentes de trânsito, que podem danificar o seu veículo e o de terceiros.

Depois de saber quais gastos fixos devem ser analisados na hora da compra, é muito importante escolher qual modelo de automóvel é mais apropriado para você. Para isso, fizemos uma lista com dicas para pensar na compra de um automóvel usado como opção:

Para começar, sugerimos optar por um veículo mais econômico, como um modelo hatch ou sedan de entrada. O importante é se planejar e saber as parcelas que cabem no seu bolso.

   1. Carros pequenos são ótimos como primeiro automóveis, inclusive na hora de estacionar. Para quem não tem tanta experiência, é legal sempre pensar na importância da direção hidráulica, que responde melhor aos comandos do motorista. Os modelos compactos também são ótimos porque são mais econômicos em termos de combustível.

   2. Na hora de pensar em um carro usado é muito importante avaliar a quilometragem. Isso faz toda a diferença no valor dele e mesmo na sua potência. O ideal é que você consiga achar um automóvel com menos de 100 mil quilômetros rodados. Acima disso, os carros já começam a dar mais trabalho e a exigir manutenções que podem custar bem caro.

   3. Um veículo batido pode acarretar muitos gastos mais pra frente. Mas muitas vezes alguns vendedores podem querer esconder esse fato. Uma boa dica é sempre comparar o brilho da pintura do capô com as laterais. Capô opaco pode ser sinal de veículo batido na frente. Isso vale inclusive na hora de checar toda a lataria: batida na porta também pode significar danos à estrutura do carro e, na hora de vender, pode acarretar em desvalorização.

   4. Pneus também são importantíssimos ao avaliar o seu usado. Caso eles estejam carecas, com desgaste irregular na banda de rodagem ou com bolhas, talvez seja necessário trocá-los. Esse é um custo alto, então já negocie com o vendedor.

   5. As luzes no painel não estão lá à toa. Então, é essencial olhar esse detalhe com atenção. Faça isso com o automóvel ligado, veja se alguma das lâmpadas se acendem, elas podem indicar problemas sérios no motor.

   6. Cheque o óleo na hora da compra, é importante que ele esteja completo para você não precisar ter esse gasto depois. Outra dica importante é checar se a saída do escapamento não tem respingo de óleo, porque isso pode ser algum tipo de desgaste no motor.

   7. Um dos piores negócios que você pode fazer é comprar um veículo com dívidas sem saber. Então, antes de fechar o negócio, consulte na internet pelo número do Renavam se está tudo certo com a documentação. Multas, IPVA em atraso, alienação, dívidas, tudo isso pode ser consultado on-line.

Já na hora de escolher um modelo zero essas preocupações diminuem, mas é sempre importante pesquisar se o automóvel é compatível à sua necessidade e quais gastos mensais ele terá.

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