O consórcio é a melhor forma de adquirir bens como casa e carro ou contratar serviços porque permite parcelar o valor de um jeito diferente.
Você não conquista o bem de imediato, como em um financiamento, por exemplo. Por outro lado, fica livre de pagar os altos índices de juros de outras modalidades de compra.
A seguir, vamos explicar como funciona a parcela do consórcio e por que não há cobrança de juros.
Do que é composta a parcela de consórcio
Digamos que você queira investir em um automóvel de R$ 30 mil, em um total de 30 parcelas.
Em um cálculo comum, o valor da parcela ficaria R$ 1 mil. Entretanto, a administradora de consórcio precisa ser remunerada por seus serviços.
Afinal, ela cria e mantém os grupos de consorciados, que investem em bens parecidos. É, também, responsável pelos sorteios nas assembleias e por todo o processo de liberação da carta de crédito.
Por isso, a mensalidade também inclui:
- Taxa de administração: que serve como remuneração à administradora.
- Fundo comum: valor destinado à formação do fundo em que será depositado a mensalidade relativa à carta de crédito.
- Fundo de reserva: valor que cobre eventuais despesas e inadimplências dos participantes do grupo, funcionando como uma espécie de ‘seguro’.
Pode parecer um grande volume de taxas, mas todos esses valores já são estipulados em contrato.
Enquanto um carro de R$ 30 mil pode chegar a até R$ 60 mil por meio do financiamento, a soma de taxa de administração e fundos representa pouco mais que 20% do valor da carta.
Sem falar que, no final, o valor total da carta é acrescido de índices inflacionários, para acompanhar o poder de compra do consorciado.
Como funciona o reajuste das parcelas
Todos os anos, a parcela de consórcio passa por reajustes. No caso de uma cota de consórcio imobiliário, por exemplo, a parcela é afetada pelo INCC (Índice Nacional de Custos da Construção).
O INCC é calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) considerando preços de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra. Para chegar a este índice, é feito um cálculo nas principais metrópoles brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Na verdade, o índice ajuda a empreiteiras e construtoras a manter o poder de compra de acordo com o valor já acertado com o cliente.
Como o consórcio não é remunerado ou ‘protegido’ pelo índice, atualiza este índice nas parcelas do consórcio imobiliário.
No caso da aquisição de uma cota de automóveis, os valores são corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Este valor corresponde à inflação oficial do produto, para que a administradora não seja afetada pela valorização ou não da moeda.
Os índices são anuais e corrigidos a partir de ‘aniversários’ da cota – ou seja, a cada ano de pagamento das parcelas.
Todos os valores cobrados na parcela constituem a remuneração da administradora e a manutenção dos grupos de consórcio. Eles são diluídos nas mensalidades, isso quer dizer que não representam parcelas intermediárias ou que geram grandes acréscimos ao valor que você selecionou inicialmente como parcela.
Por isso, o consórcio é a melhor forma de investir em um imóvel, automóvel ou serviço. Para mais informações sobre a categoria, assine a nossa newsletter.
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