Chegou o fim do mês! Você olha para a sua conta e fica feliz com o depósito do salário. Porém, é uma felicidade momentânea: não demora muito para você ver o dinheiro evaporando pouco a pouco.
Contas de casa, parcelas do cartão de crédito, separar dinheiro para o supermercado… Quando se vê, não sobrou quase nada do que você havia programado. E fica cada vez mais difícil planejar uma viagem, comprar um presente especial para a família ou até mesmo fazer um passeio no fim de semana sem se preocupar com o tanto que iria gastar.
Se você está levando a sua vida dessa forma, precisa aprender mais sobre saúde financeira, para proporcionar uma vida mais leve.
Claro que não se trata de algo fácil. É preciso fazer pequenos sacrifícios e criar novos hábitos. A seguir, vamos explicar como você pode manter sua saúde financeira.
O que é saúde financeira?
Antes de tudo, é preciso explicar do começo o significado deste termo. Ter uma boa saúde financeira é manter o equilíbrio das suas contas, ou seja, as receitas e despesas da sua vida pessoal.
Isso vai além de gastar menos do que se ganha por mês. É preciso tomar algumas medidas para se precaver quando passar por situações emergenciais, por exemplo, ou se preparar para investir em bens a longo prazo.
Como ter uma boa saúde financeira
A seguir, vamos apresentar algumas dicas para você criar hábitos para uma vida financeira mais saudável:
Crie uma reserva de emergência
Antes mesmo de começar a pensar em investimento, é preciso pensar na segurança da sua família. A melhor maneira de fazer isso é criando uma reserva de emergência.
Hoje pode estar tudo caminhando bem: na sua família tem dois provedores e o valor mensal cobre todas as despesas. Mas, e se algo sair dos trilhos? Pode acontecer de alguém perder o emprego ou ter alguma complicação mais séria que comprometa os rendimentos mensais.
É exatamente para evitar ser surpreendido dessa maneira que especialistas em finanças pessoais recomendam a todos criar uma reserva de emergência. Trata-se de um valor que representa cerca de 6x o rendimento mensal familiar.
Este valor precisa ficar guardado e ser acionável, para que você consiga utilizá-lo quando realmente precisar.
Evitar compra a prazo
Pesquisa de 2018 da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) identificou que quase 8 em cada 10 brasileiros devem no cartão de crédito. Isso porque muitos brasileiros têm o hábito de comprar de fazer compras a prazo.
Quando se trata de bens de alto valor, como eletrodomésticos, por exemplo, fazer compra a prazo pode ser uma boa forma. Porém, muitos brasileiros acabam utilizando o cartão de crédito para as compras do dia a dia, o que representa um grande risco.
Para evitar inadimplência ou até mesmo o risco de parcelar faturas - que têm altos valores de juros - é melhor manter o hábito de fazer as compras à vista.
Por mais que seja útil, o cartão de crédito pode levar ao descontrole. Para manter suas finanças saudáveis, use esta opção o mínimo possível.
Atenção ao padrão de vida
Todo mundo já ouviu aquela máxima: quanto mais se ganha, mais se gasta!
Porém, isso está longe de ser uma regra. Adeque seu padrão de vida aos seus rendimentos mensais. Para isso, olhe bem para a sua situação financeira. Se estiver muito caótica, vale a pena voltar alguns passos para recuperar o controle.
A primeira coisa a se fazer é manter um controle de gastos. Você pode utilizar uma planilha ou até mesmo encontrar modelos prontos na internet. Se preferir, guarde os seus comprovantes de compra e utilize uma calculadora.
Ponto importante: toda a família precisa saber quanto entra e quanto sai. Assim, cada um mantém um senso de responsabilidade sobre os rendimentos mensais.
Quando todos participam dessa discussão, fica mais fácil lidar com os impulsos, que podem vir de qualquer membro da família.
Feito isso, estabeleça algumas metas a atingir. Após dar início à reserva emergencial, vale a pena entender quais são os desejos de cada um. Por exemplo, um filho pode ter o desejo de fazer uma faculdade, o pai quer trocar de carro, a mãe pensa em uma viagem de férias. É possível organizar tudo isso sem ter que cair nas amarras do cartão de crédito ou ter que esperar um grande período para pagar a prazo.
Como o consórcio pode ajudar na sua saúde financeira
Você sabia que o consórcio é a melhor maneira de investir em bens a longo prazo? Não é necessário pagar entrada, ter um limite exorbitante de cartão de crédito ou mesmo pagar juros pelas parcelas - como acontece no financiamento.
Pelo consórcio, você pode investir nos seguintes bens:
• Automóveis: você pode investir no seu carro (seminovo ou zero km) em até 100 mensalidades.
• Motos: sua motocicleta nova em até 70 mensalidades.
• Imóveis: invista em uma nova casa, apartamento ou até mesmo um empreendimento com o consórcio imobiliário. Ele pode ser dividido em até 240 parcelas.
• Serviços: também é possível planejar viagens, investir em estudos, cirurgias plásticas, planejar a reforma da casa ou escritório e até mesmo organizar festas e casamento com o consórcio de serviços. Tudo isso dividido entre 15 e 30 meses.
Ao considerar o consórcio como forma de investir de bens a longo prazo, lembre-se de prezar pela sua saúde financeira. Você pode não ter o bem assim que fecha o contrato, mas estará investindo sem ter que pagar por altos valores de juros, que muitas vezes chegam ao dobro do valor total do bem. (Com o consórcio, porém, você paga apenas taxa de administração e fundo de reserva que, somados, não ultrapassa 20% do total do bem.)
No consórcio, por exemplo, você tem a possibilidade de ajustar o valor das parcelas de acordo com os seus rendimentos mensais.
Para evitar que os consumidores se compliquem com os valores das parcelas, as administradoras limitam o valor máximo da parcela a 30% dos seus rendimentos. Ou seja, se a sua renda mensal familiar for R$ 5 mil, o valor das mensalidades não pode ultrapassar R$ 1.500.
É por isso e muito mais que o consórcio pode ser seu ‘parceiro’ na sua saúde financeira. Faça uma simulação do bem que deseja e mantenha as finanças da sua família em dia.