Você está em busca da compra da sua casa e já está procurando financiamentos com os bancos? Bom, precisamos te parabenizar pelo passo inicial. Mas, se te falarmos que existe uma outra opção?
Com o financiamento você paga juros com taxas altíssimas de juros, e isso vira uma bola de neve com os custos que você terá que arcar quando estiver com as chaves em mãos. Já com o consórcio, você consegue ter controle financeiro e investir ao mesmo tempo.
Mas vamos ao que interessa, existem alguns gastos neste processo que nem todo mundo conta para você. Além do dinheiro da entrada e das parcelas, existem despesas com impostos, documentação, mudanças e reformas que você precisa levar em consideração na compra do seu imóvel.
Confira agora quais são os gastos na compra de um um imóvel antes de se mudar para a casa nova!
Saiba quanto vai gastar em um bem de valor
1.Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
Esta taxa é cobrada pela prefeitura sempre que alguém compra um imóvel. Ela custa entre 2% e 5% do valor da casa, mas pode sair um pouco mais barata para imóveis que custam menos do que R$ 73.256. Para entender como é feito o cálculo do imposto, você precisa saber que existem dois valores para um mesmo imóvel: o valor venal (preço de mercado, ou seja, que poderia ser cobrado) e o valor de transação (o preço que foi pago).
Veja um exemplo de cobrança do ITBI:
Alguém pode anunciar a venda de um imóvel por R$ 155 mil (valor venal), mas vendê-lo por R$ 150 mil (valor de transação). Geralmente, o ITBI é cobrado pelo valor de transação, mas isso varia em cada cidade, pois o imposto é uma lei municipal. Nesse caso, o custo do ITBI será de R$ 3 mil a R$ 7.500 (entre 2% e 5% do valor da casa).
2. Registro do imóvel
O registro do imóvel, emitido pelo cartório, comprova por lei quem é o proprietário da casa ou do apartamento. O valor do registro é a soma de várias taxas que variam entre os estados brasileiros, além de levarem em conta o preço do imóvel.
Veja um exemplo do custo do registro de imóvel:
No caso de um imóvel vendido por cerca de R$ 150 mil, o valor do registro ficará em R$ 1.681, se comprado no estado de São Paulo.
3. Escritura pública
A escritura pública é cobrada apenas de quem vai comprar o imóvel à vista. De qualquer forma, os valores também variam de estado para estado e de acordo com o preço do imóvel.
Veja um exemplo da despesa com escritura pública:
Para uma casa de R$ 150 mil, no estado de São Paulo, o valor da escritura será de R$ 2.412,85.
4. Pequenas reformas e reparos no imóvel
Não tem jeito: a casa pode ser nova ou usada, sempre serão necessários reparos. Os valores variam de acordo com a mão de obra, o material necessário, o tempo e o tamanho da reforma. Por isso, é importante guardar um dinheiro extra para imprevistos, como encanamento entupido, torneiras espanadas, pintura descascada, entre outras situações.
Sempre que você decidir fazer uma reforma, peça orçamento para mais de um profissional, afinal, é importante comparar os preços para economizar. Não se esqueça de pedir indicações de quem já utilizou o serviço que você precisa, garantindo que vai contratar um trabalho de qualidade. Se possível, guarde cerca de três vezes mais do que o custo final da obra, por exemplo, para um orçamento de R$ 300, prepare-se para gastar R$ 900.
Como comprar um bem de valor gastando pouco?
Uma das melhores maneiras de investir em imóveis é por meio de um consórcio imobiliário. O valor desse bem é dividido em mensalidades que são pagas para uma administradora. Ao quitar o consórcio, o investidor recebe uma carta de crédito no valor pago.
A carta de crédito pode ser usada para comprar um imóvel novo ou usado, assim como para construção ou reforma.
Todo o processo é feito sem burocracia e sem o pagamento de juros — é cobrada somente a taxa de administração. Há também a chance de o investidor ser contemplado antes do final do consórcio, o que permite que o imóvel seja comprado em um prazo ainda menor.
Agora que você já sabe de que forma pode investir em imóveis, que tal começar a se planejar e garantir uma renda extra? Se quiser investir aos poucos, por meio de um consórcio imobiliário, lembre-se de contratar uma corretora de confiança para evitar problemas futuros e cobranças abusivas.