Dívida de cartão de crédito: como sair dela e não entrar mais?

5 de out. de 20214 minutos de leitura
Dívida de cartão de crédito: como sair dela e não entrar mais?

O uso do cartão de crédito está cada vez mais popular entre os brasileiros que buscam segurança e até mesmo comodidade para fazer compras ou pagar contas. Mas, nesse caminho, algumas coisas podem acontecer e você acaba acumulando uma dívida de cartão de crédito.

Muitas vezes por não ter aprendido como lidar com o dinheiro, diversos brasileiros perdem o controle de seus gastos e acumulam dívidas no cartão de crédito.

Para você ter ideia, esse mau hábito fez com que o endividamento no cartão se tornasse responsável por boa parte da inadimplência do consumidor brasileiro.

Os motivos desse endividamento podem ser vários: aquela compra feita no calor do momento para aproveitar a promoção; a falta de pagamento ou o pagamento do valor mínimo do cartão; o crédito rotativo com juros que vão sendo acumulados e cobrados pela operadora do cartão, entre muitos outros.

Se essa é a sua realidade, você não precisa se preocupar. Podemos te ensinar o caminho que leva até a paz financeira! Continue a leitura e aprenda já algumas formas de se livrar dessa incômoda situação!

Saiba mais: Entenda a importância da educação financeira na sua vida.

Como quitar a dívida de cartão de crédito

É possível, com algumas ações, reduzir a dívida do cartão de crédito e negociar o pagamento.

Engana-se quem acha que as operadoras não querem entrar em um acordo sobre o débito. Tanto para você quanto para as instituições de crédito, a renegociação é benéfica. Veja agora como agir:

Leia também: Economia colaborativa: saiba tudo sobre o assunto.

Calcule o valor total da dívida do cartão

Para saber como sair dessa, o primeiro passo é saber qual o valor atual do débito. Somente após esse cálculo você conseguirá medir os esforços necessários para quitá-lo com a instituição de crédito.

Sabendo quanto deve, você pode estipular uma quantia de segurança para garantir o pagamento.

Descubra: Reserva financeira: como preparar a sua.

Negocie a dívida do cartão de crédito

Agora você sabe o valor devido e tem em mente quanto do seu orçamento pode ser comprometido para o pagamento da dívida do cartão de crédito. Então, é hora de entrar em contato com a operadora do cartão e informar que você quer renegociar a dívida.

É provável que, nessa etapa, a administradora faça propostas com valores altos. Assim, faça uma contraproposta, para que a parcela fique próxima daquela que você calculou para pagar com segurança.

Ainda nessa etapa, alguns pontos merecem atenção:

  • opte por parcelas fixas, ainda que ofereçam parcelas que aumentam conforme o prazo de pagamento, pois essa segunda opção tende a ter juros maiores;

  • solicite o CET (Custo Efetivo Total), para que você saiba exatamente o que está sendo pago: o valor da dívida, os juros, as taxas, os impostos etc.

Chegou a um acordo válido? Comprometa-se com os pagamentos para que a dívida do cartão de crédito seja quitada.

Não encontrou uma negociação viável? Procure outra forma de quitar o débito.

Quais são as despesas supérfluas que podem ser cortadas do dia a dia?

Contrate um empréstimo para pagar o cartão

Sim, pode parecer um pouco incoerente querer saldar uma dívida contraindo outra. Mas essa alternativa pode ser a mais adequada, dependendo da situação.

Entre as vantagens, estão as taxas de juros, que podem ser bem menores quando comparadas com as do cartão de crédito.

Veja: Como sair do vermelho em 2019.

Como não entrar na dívida de cartão de crédito

Tão ou talvez até mais importante do que quitar uma dívida de cartão de crédito é não entrar na lista de inadimplentes. Ou, pelo menos, não entrar novamente.

Confira as nossas dicas para que você consiga controlar os seus gastos com o máximo de tranquilidade possível:

Entenda: Finanças da família: como ensinar os filhos a economizar dinheiro?

Reduza os gastos com cartão

Antes de reduzir ou eliminar gastos, é necessário identificá-los. Por isso, o primeiro dever de casa é listar os gastos de seu cartão.

Com isso em mãos, você conseguirá identificar quais são realmente necessários e quais podem ser cortados ou reduzidos.

Um bom começo pode ser remover as assinaturas do seu cartão de crédito. Muitas vezes, nem percebemos que estamos pagando um serviço, porque ele já vem mensalmente na fatura do cartão.

Então, reveja se assinaturas de aplicativos como Netflix e Spotify, por exemplo, são realmente necessárias — pelo menos enquanto você estiver pagando uma dívida.

Diminua a quantidade de lanches ou almoços fora de casa. Refeições em restaurantes, bares, padarias e afins estão ficando cada vez mais caras por diversos motivos. Então, contornar o hábito de comer fora impactará positivamente em seu orçamento.

Não pague somente o mínimo

Geralmente, a operadora oferece duas opções de pagamento a cada fatura emitida: o pagamento total e o pagamento de um valor mínimo, proporcional ao valor total da fatura.

Pode ser muito tentador, mas pagar o valor mínimo da fatura do cartão de crédito não é uma boa ideia.

Ao contrário do que muitos pensam, o pagamento mínimo não oferece nenhuma vantagem para o portador do cartão.

Quando você faz esse tipo de pagamento, o valor não pago é financiado para a próxima fatura, ou seja, ele ainda se somará às compras parceladas no seu cartão, e esse pode ser o início de uma grande bola de neve de dívidas.

Caso você perceba que não será possível pagar o valor total da fatura, entre em contato com o banco e solicite o parcelamento dela. Geralmente, os juros de parcelamento são menores do que os de financiamento.

Diminua o limite do cartão

Pode ser difícil resistir àquela promoção da TV de tela gigante ou ao modelo de smartphone lançado se o seu limite de cartão estiver livre.

Por isso, se você precisa de uma ajuda extra para conter os gastos, solicite que a operadora reduza o seu limite. Essa é uma ótima opção para organizar o orçamento e controlar as contas do mês.

Mais uma vez, reforçamos que a melhor saída é ter uma boa organização financeira. Cuide do seu dinheiro e do seu orçamento, pois, assim, você evita gastos desnecessários, como pagamento de juros.

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