Como sair do vermelho em 2019

6 de out. de 20214 minutos de leitura
Como sair do vermelho em 2019

Começo de ano costuma ser complicado: não sobrou nada do 13º, as compras de Natal ficaram mais caras do que se imaginava e, ainda de quebra, começa um novo ciclo de contas, com IPVA, seguro, IPTU etc.

Infelizmente, é comum o brasileiro começar o ano endividado. Enxugar os gastos é uma boa medida para sair do vermelho. Por outro lado, será que muitos conseguem poupar de forma duradoura?

Nós vamos te ajudar a ter uma vida financeira mais saudável e, de quebra, juntar um bom dinheiro até o fim do ano. Se é isso que você quer, siga as nossas dicas!

Saiba mais sobre: Economia colaborativa: saiba tudo sobre o assunto.

Organize sua vida financeira

Antes de entrar em desespero ao ver a sua conta entrando no cheque especial, pare um tempo para organizar as suas contas.

O ideal é criar uma planilha e listar todos os seus gastos separados por mês, incluindo os mais supérfluos. Ao listar as contas e débitos, faça o cálculo do quanto este valor total representa do seu orçamento. Se você estiver gastando mais do que ganha, precisa fazer um bom corte de gastos para que suas economias entrem nos eixos.

Depois dessa organização, faça uma lista das dívidas que ainda estão em aberto. Não se assuste se o valor ultrapassar o seu ganho. É importante ressaltar isso, para evitar que cometa o erro de fazer um empréstimo para saldar contas e ficar ainda mais endividado lá na frente, devido ao alto valor dos juros.

Leia também: Entenda a importância da educação financeira na sua vida.

Renegocie todas as dívidas

Não bastasse o saldo negativo, você ainda continua recebendo boletos de dívidas atrasadas? Fique de olho na sua planilha de gastos. Primordialmente, é preciso abater as contas de casa, como aluguel, luz, água, etc, que podem acarretar em problemas mais graves em caso de atraso.

Muito provavelmente você terá que enxugar os gastos para sair do vermelho, mas pense no benefício de quitar o quanto antes os seus débitos para ter uma vida financeira mais organizada.

Veja quais são as dívidas que acarretam mais juros. Antes de ligar para os credores em busca de quitar o que deve, junte um bom dinheiro na poupança para pagar à vista. Por mais que você corra o risco de ver a dívida acumular, ter o valor à vista ajuda a ter um bom desconto - sem falar que evita pagar o alto valor de juros das dívidas parceladas.

Se você tiver muitas dívidas em aberto, o ideal é renegociar uma de cada vez. Mas, é importante frisar: uma dívida pode te deixar com o nome sujo na praça. Isso pode ser comprometedor em situações como procura de emprego e liberação de crédito. Por isso, avalie muito bem o risco de deixar uma dívida em aberto, enquanto se negocia outra.

Entenda como começar a investir mesmo com pouco dinheiro.

Enxugue os gastos

Ufa! Conseguiu pagar as dívidas e finalmente saiu do vermelho? Neste caso, é bom se cuidar. Caso tenha aprendido na marra o hábito de poupar para pagar as dívidas, vale fazer a seguinte pergunta: ‘será que eu quero me endividar de novo?’.

Por isso, o ideal é manter-se na linha e continuar guardando aquele suado dinheirinho. Você realmente precisa de uma TV a cabo com centenas de canais? Ou prosseguir com o plano mais caro da Netflix e do Spotify? Contas de celular e telefones fixos também podem ser reduzidas, assim como as compras de supermercado, luz, água etc.

Isso não significa cortar todos os luxos pela raiz, a não ser que precise tomar uma atitude drástica para começar a ficar no azul. Nesse caso, considere vender alguns itens da sua casa, algo facilitado por alguns sites e aplicativos. Mas, uma coisa é certa: reduzir (ou, em alguns casos, até excluir) planos voltados ao entretenimento ajudam e muito a poupar um bom dinheiro.

Veja também: Consumo consciente: conheça e saiba por que ele faz bem para o bolso.

Crie o hábito de poupar aos poucos

Para tornar-se um investidor é preciso mudar pequenos hábitos. Calma, não é preciso contar as moedinhas quando sair com os amigos para se divertir. Vale mais a pena reduzir as saídas noturnas, por exemplo, e intercalar com programas de baixo custo, como um passeio no parque à tarde. Se optar por ficar em casa, crie o hábito de fazer a própria comida. Afinal, sair pra almoçar ou jantar tende a ser bem mais caro.

Faça uma reavaliação do quanto você costumava gastar e calcule o quanto esse hábito compromete o seu orçamento. O ideal é que gastos com lazer fiquem na margem de 10% a 15% da sua receita líquida - enquanto gastos com alimentação não podem ultrapassar 25% dos seus ganhos.

Se você já estiver craque na arte de poupar, vale até investigar formas alternativas de investimento. Isso é necessário para que o seu dinheiro possa render mais. Deixe uma boa quantia para uma reserva de emergência, no caso de uma doença, imprevisibilidade no trabalho ou ajuda a algum parente. Essa quantia pode ficar em uma conta poupança, que permite ser extraída a qualquer momento.

Após ter uma boa grana na reserva, considere outros tipos de investimento com os valores que entrarem no futuro. Tesouro Direto ou CDB (Certificado de Depósito Bancário) rendem mais que a poupança.

Entenda: Finanças da família: como ensinar os filhos a economizar dinheiro?

Obtenha uma renda extra

Você vê que tem muitas dívidas e os seus rendimentos não estão sendo suficientes? Hora de pensar em uma atividade extra. Ela pode ajudar tanto na hora de sair do vermelho, como atingir o objetivo de juntar um bom dinheiro de forma mais rápida.

Numa era de economia compartilhada, existem dezenas de possibilidades para fazer um dinheiro extra, como:

Claro que nem sempre trabalhos extra são permanentes. Se realmente estiver focado no objetivo de poupar dinheiro, fará com que essa renda dure o máximo possível.

8 motivos que comprovam que consórcio é investimento.

Institucional
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