Cuidar das finanças da família é um dos pontos mais importantes para alcançar seus objetivos. Nesse sentido, a educação financeira familiar é a melhor forma de conscientizar a todos sobre a relevância desse tema e um possível planejamento financeiro eficaz.
Com conhecimento de economia e finanças, é possível superar desafios e aproveitar oportunidades que surgem no mercado. Portanto, educar toda a sua família é fundamental para garantir um futuro mais tranquilo.
Neste artigo, você aprenderá o que é educação financeira familiar e por que é importante para as famílias. Confira?
O que é educação financeira familiar?
A educação financeira familiar é o conhecimento sobre como usar o dinheiro de forma adequada e saudável. Por isso, é preciso buscar informações, orientações e até mesmo treinamentos na área para aprofundar o conhecimento sobre o tema.
Com o tempo, você poderá tomar decisões informadas e procurar oportunidades para economizar e investir. Por isso, muitas vezes se ouve dizer que pessoas sem ou nenhuma educação financeira familiar são controladas pelo dinheiro, e não o contrário.
Como resultado, situações prejudiciais como desperdícios, dívidas, falta de reservas financeiras, etc. podem surgir no dia a dia. Portanto, o conhecimento traz alguns benefícios para o seu dia a dia e também pode beneficiar a família.
Por exemplo, a educação financeira familiar possibilita a tomada de decisões mais conscientes sobre seu uso. Dessa forma, também é possível fazer escolhas de investimento mais adequadas para aumentar a riqueza.
Ter uma educação financeira familiar é o caminho para uma vida estável
Para ajudá-lo a alcançar uma saúde financeira familiar mais próspera, reunimos algumas sugestões. Dê uma olhada!
Faça uma análise financeira familiar
Pode-se dizer que a análise financeira é o primeiro passo para o sucesso financeiro da família. Dito isso, é preciso fazer um levantamento da renda de todos os membros da família, renda extra, despesas e dívidas - isso dá a toda a família uma visão clara do orçamento doméstico.
Estabeleça os objetivos em comum
Defina metas e objetivos para orientar todos os envolvidos no sucesso financeiro de sua família. Seja seu objetivo pessoal pagar dívidas, aumentar sua renda, realizar seus sonhos (comprar um carro, possuir uma casa, etc.), essa ideia precisa se aplicar a todos os membros.
Mantenha o foco
Não importa qual caminho você tome, é necessário ter uma disciplina além de propósito. Sem foco – tanto individual quanto coletivamente – o dinheiro que deveria ser economizado para os objetivos da família provavelmente será gasto em compras impulsivas e redundantes.
Manter uma comunicação aberta e clara neste momento é fundamental para entender as dificuldades e encontrar soluções eficazes.
Qual a importância da educação financeira familiar?
Vale a pena entender esse conceito e sua aplicação no ambiente doméstico. Nesse caso, a educação financeira familiar envolve todos os membros da família e visa melhorar sua relação com o dinheiro. Isso porque saber lidar com questões financeiras é fundamental para o futuro de todos.
Por exemplo, com dedicação e prática, você consegue controlar melhor seus gastos e se proteger das dívidas. A educação financeira também possibilita que você defina um plano para alcançar os objetivos e sonhos da sua família.
Por isso, além de garantir o bem-estar, a educação financeira familiar também pode atingir objetivos pessoais, principalmente com o auxílio de investimentos. Pagar a educação do seu filho, viajar para o exterior, comprar um imóvel e um carro são exemplos de planos que podem ser alcançados.
Saiba mais sobre a necessidade de desenvolver uma educação em finanças com sua família:
Quebra crenças limitantes sobre dinheiro
O aspecto mais importante da educação financeira familiar é construir uma relação saudável com o dinheiro. Sem isso, o risco de dificuldades financeiras e até conflitos familiares é maior, pois há uma tendência de ficar sem dinheiro até para os objetivos mais simples.
Torna-se mais fácil construir patrimônio
Cada família tem planos para o futuro que podem envolver coisas diferentes. No entanto, em todos os casos, deve haver planejamento organizacional e financeiro para executá-los. Nesse sentido, investir pode ajudá-lo a planejar o futuro de seu ente querido com mais tranquilidade.
Além disso, ter conhecimento suficiente para começar a investir pode aumentar a riqueza das famílias. Ao investir, você poderá acumular mais dinheiro ao longo do tempo. Isso, combinado com a geração de renda, pode ajudar em diferentes objetivos.
Por exemplo, dependendo de suas escolhas, sua família poderá viver de renda no futuro. Isso é especialmente importante na aposentadoria. Dessa forma, os membros da família não são totalmente dependentes de seus empregos como fonte de renda.
Evita o endividamento familiar
Uma família que não costuma cuidar do dinheiro tem maior probabilidade de se endividar. Por exemplo, o uso excessivo de cartões de crédito é um dos principais motivos de endividamento. Se as parcelas não forem pagas integralmente, os juros tendem a ser altos, prejudicando o orçamento.
Como resultado, a dívida pode crescer, aumentando o valor devido e criando dificuldades financeiras.
Aumenta a qualidade de vida
A educação na área financeira também pode melhorar o bem-estar financeiro das famílias. Portanto, todos podem ter uma vida mais estável e feliz no futuro sem abrir mão do conforto e tranquilidade do presente.
O conhecimento também garante maior estabilidade diante de imprevistos. Por exemplo, desemprego e problemas de saúde podem ocorrer em qualquer domicílio, prejudicando os orçamentos e dificultando o alcance das metas.
Sem preparação familiar, a situação pode exigir uma mudança repentina nos padrões de vida. Para evitar esse problema, você precisa planejar ter uma reserva de emergência. Por exemplo, pode ser usado em momentos imprevistos para evitar dívidas.
Otimiza o pagamento de tributos
Educação financeira familiar também é pagar impostos. Se a família não planejar, a taxa pode afetar o orçamento familiar. Por outro lado, você pode usar o planejamento tributário para encontrar maneiras de reduzir seus impostos.
Vale ressaltar que o processo é realizado de acordo com a lei e não tem nada a ver com sonegação de impostos. Com organização financeira, você pode aproveitar melhor as isenções ou evitar impostos desnecessários sobre sua renda.
Maneiras de incentivar e nutrir a educação financeira familiar
Como você sabe, a educação financeira familiar é importante para todos os membros da família. Até as crianças podem participar do processo e aprender a administrar melhor seu dinheiro.
Saiba como incentivar a educação financeira familiar em casa:
Defina metas coletivas de economia
O primeiro passo para incentivar a educação financeira familiar é estabelecer metas de poupança. Isso ajuda a manter suas finanças em ordem e torna mais fácil manter todos os envolvidos. Curiosamente, as crianças estão participando da realização da proposta.
Não se esqueça de desenvolver uma estratégia realista para que todos cumpram o acordo. Nesse momento, estabeleça condições e prazos pré-definidos para evitar opções fora da sua realidade doméstica. Além disso, tenha em mente que medidas drásticas podem levar à frustração.
Uma dica é determinar o custo máximo para passeios, lanches, brinquedos, etc. Por exemplo, também vale a pena estabelecer metas para aumentar a conscientização sobre o uso moderado de eletricidade, água e internet.
Considere as necessidades de todos os familiares
Para evitar que as finanças sejam vistas como tabu, todos na família devem ser ouvidos. Afinal, as opiniões e necessidades de todos devem ser levadas em consideração no melhor planejamento.
Se você apenas fizer exigências e estabelecer regras, é improvável que outras pessoas estejam dispostas a trabalhar com seu programa. Por isso, construir uma relação saudável com o dinheiro exige entender e respeitar as expectativas de todos.
Essa dinâmica também ajuda a despertar o interesse e o engajamento dos membros da família na gestão dos recursos da melhor maneira possível.
Coloque no papel as prioridades
É importante usar o bom senso ao definir prioridades de economia. Mesmo que alguns cortes financeiros sejam necessários para manter a saúde econômica, tente não prejudicar as necessidades de sua família.
Por exemplo, considere investir na educação das crianças. Quando o dinheiro é abundante, pode não ser uma boa ideia colocá-los em escolas mais simples para economizar nas mensalidades, se isso levar a compromissos educacionais.
Portanto, é interessante estudar a melhor relação custo-benefício para garantir uma boa qualidade de ensino e um orçamento mensal adequado.
Compartilhe informações sobre finanças
Aqueles que sabem mais sobre finanças podem compartilhar seus conhecimentos com outros membros da família. Além disso, é divertido compartilhar notícias, livros e outros conteúdos sobre o assunto com todos da família.
Assim, a família pode ficar a par das últimas novidades do mercado financeiro e da economia do país. Essa preparação ajuda a se organizar e se preparar para diversas situações, como no caso de inflação alta.
É importante ressaltar que a educação financeira deve se tornar um hábito. Nesse sentido, existem cursos e filmes que podem fazer parte da ampliação do conhecimento.
Não se perca com os gastos da casa
Outra dica é montar um sistema de monitoramento de gastos e compartilhar as informações com os familiares. Com isso, todos saberão quanto custa cada mês, como o dinheiro está sendo usado e onde economizar.
Por conveniência, considere criar uma planilha com cobranças mensais fixas e variáveis. Com ele, é possível construir um panorama da realidade da família. Com isso, você terá maior controle sobre suas finanças e saberá como agir para economizar com consciência.
Eduque as crianças sobre finanças
Como você aprendeu, é importante não esconder de seus filhos as realidades financeiras pelas quais você está passando. Eles devem estar envolvidos no processo educacional e devem sempre entender o que precisam fazer ou o que podem comprar de acordo com os padrões familiares.
A medida também inclui ensiná-los a lidar com o dinheiro. Para este fim, pode ajudá-los a economizar alguns subsídios. Quando crescerem, incentive-os a investir para que possam comprar o que quiserem.
Embora esses hábitos sejam consolidados na infância, eles tendem a persistir na idade adulta. Em breve, seu filho crescerá para ser mais independente e potencialmente ter menos dívidas e maior sucesso financeiro.
Dessa forma, a parceria e aceitação de compartilhamento de renda une as famílias e permite que todos participem das decisões que envolvem dinheiro. Além disso, o ambiente doméstico se tornará mais acolhedor para todos.
10 dicas para colocar a educação financeira familiar em prática
1 – Separe os custos fixos dos variáveis
Custos fixos referem-se a despesas mensais como água, luz, telefone, alimentação, moradia e internet.
Variáveis são todas as despesas que não têm valor fixo ou previsível. Eles geralmente estão associados ao lazer, como roupas, viagens, viagens, filmes, etc. Eles também podem vir na forma de despesas imprevistas, como consertos de carros ou substituição de eletrônicos que pararam de funcionar.
Ao contrário do que algumas pessoas mais radicais tendem a pensar, os gastos variáveis também são importantes para a qualidade de vida de uma família. No entanto, eles devem ser controlados para não gastar mais do que deveriam do orçamento doméstico.
Uma boa porcentagem é gastar 35% de sua renda com esses custos, enquanto 15% devem ser destinados para seus investimentos e 50% para a conta base (despesas fixas).
É claro que, como sua renda primária excede seus custos, você deve aumentar seus investimentos para construir riqueza mais rapidamente.
2 – Tenha muito claro quais são as fontes de renda da família
É muito importante saber de onde vem o seu dinheiro. Principalmente agora que as pessoas acumulam atividades profissionais em seu tempo livre.
Dessa forma, você verá onde pode melhorar e se precisa substituir alguns aluguéis por outros aluguéis. Manter um bom fluxo de dinheiro é fundamental para a saúde financeira da sua família.
3 – Saiba quais são os objetivos familiares
Eles devem ser divididos em curto prazo, médio prazo e longo prazo. Metas consideradas de curto prazo são aquelas com menos de 6 meses, como quitar dívidas.
Metas de médio e longo prazo são metas que ultrapassam 12 meses. Por exemplo, planejar suas férias, economizar para a faculdade de seus filhos ou pagar por melhorias na casa.
4 – Escolha os investimentos certos para os seus objetivos
Sempre que você quiser economizar dinheiro, esqueça suas contas correntes e poupança. Escolha ativos que sejam mais rentáveis e o mais seguros possível para que seus recursos sejam sempre utilizados de acordo com seus objetivos financeiros.
Se forem de curto ou médio prazo, você pode utilizar fundos de investimento de alta liquidez, que oferecem liquidações (resgates) de 1 a 30 dias, ou produtos de renda fixa como CDB, LCI, LCA e LC.
Para metas de longo prazo, como comprar um carro para um filho aos 18 anos, uma boa opção pode ser um título do governo com vencimento próximo a esse período, como Tesouro Direto IPCA+ 2035 pagando inflação mais 5,90% (setembro de 2018 dados).
Além disso, como seu rendimento está atrelado ao IPCA, seu rendimento será satisfatório mesmo que a inflação suba. Investir o suficiente para comprar um carro custa muito menos do que você imagina daqui a 18 anos. Veja este exemplo:
Se você investisse R$ 9 mil hoje (setembro de 2018) no Tesouro IPCA+ 2035, em sua data de vencimento você resgatará R$39.264,08.
Se você puder deixar o seu dinheiro investido por um pouco mais de tempo, o Tesouro IPCA+2045 pode ser uma ótima opção também.
Ao aplicar os mesmos R$ 9 mil neste ativo hoje, você resgataria R$ 100.857,49 se mantiver o seu investimento até a data de vencimento.
5 – Opte por pagamentos à vista
Se você souber usar seu cartão de crédito com sabedoria, não é ruim. No entanto, o pagamento em dinheiro deve sempre ser selecionado, se possível. Além de quase sempre garantir um desconto no preço final, o pagamento à vista ajuda a evitar juros e a manter a conta organizada.
Claro, nem sempre é possível escapar da trama. No entanto, suas despesas fixas mensais e itens como roupas e alimentação devem ser sempre pagos em dinheiro.
Por sua vez, os pagamentos parcelados devem ser evitados ao máximo. Isso ocorre porque a maioria dos cartões de crédito cobra taxas muito altas por esse serviço.
6 – Respeite o seu padrão de vida
É fácil se acostumar com as coisas. Quando a máquina financeira da família estiver bem afinada, sempre haverá o desejo de gastar mais do que deveria.
É hora de controlar o impulso e manter seu padrão de vida. Lembre-se: os ricos são os ricos, não os luxos!
Imagine uma família que ganha R$ 20 mil por mês, mas gasta R$21mil e outra que ganha R$ 5 mil, mas gasta R$ 4 mil, investindo R$ 1.000 por mês. Qual delas você acha que é realmente rica?
7 – Pratique a educação financeira
É inútil proibir todas as famílias de gastar dinheiro de forma agressiva sem apresentar uma razão para isso. Tampouco estabelecem metas irreais ou que tenham um sério impacto no padrão de vida da família.
Então comece a ensinar a sua educação financeira familiar em casa passo a passo que mostre como a economia de hoje pode dar frutos ao longo do tempo. Como vimos há pouco, R$ 9 mil bem guardados hoje podem valer um carro novinho à vista daqui 18 anos.
As pessoas geralmente acham extremamente difícil fazer planos de longo prazo e preferem recompensas imediatas. Isso é completamente natural. Mas o primeiro passo para lidar com esse comportamento é admitir irregularidades.
8 – Aproveite a segurança do planejamento
É claro que às vezes as coisas vão além do planejado. É impossível prever tudo. Mas quando você coloca o presente em perspectiva e começa a trabalhar no futuro, o imprevisto tende a diminuir. Quando o fazem, seu impacto é muito menor. Isso é porque você está pronto.
A segurança que vem com as finanças da família é maravilhosa. Isso é para garantir que você esteja sempre pronto para qualquer emergência. Dessa forma, sua família poderá cumprir quaisquer metas de acordo com o plano previamente definido.
9 – Evite cometer os mesmos erros
Evite erros comuns. Principalmente aqueles que você considera inofensivos, como pequenas despesas diárias. Você tem que saber controlá-los e, claro, contá-los, porque em números mensais eles podem desempenhar um papel importante.
Outro grande vilão é a compra por impulso. Portanto, evite grandes negócios e ofertas se encontrar esses problemas.
10 – Revise o planejamento
Um plano financeiro familiar, embora perfeito, requer manutenção. Mudanças nas metas, mudanças na renda e coisas que você nunca pensou podem inviabilizar seus esforços.
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