Um consórcio é uma forma baseada em pessoas comprarem em conjunto para economizar e adquirir bens. Todos os meses, um valor deve ser pago à administradora, o que pode causar alguns problemas. Afinal, existe algum reajuste de consórcio?
Primeiramente, vale entender que o valor ideal de uma carta de crédito tem a ver com o valor que você pode pagar para conseguir o item que deseja. Portanto, é importante considerar que o reajuste das parcelas do consórcio afetará esse valor, bem como o valor pago a cada mês.
Mas não se preocupe! Selecionamos as informações necessárias neste artigo para que você entenda melhor como funciona. Confira!
Entenda como o consórcio funciona
O consórcio parte de um princípio de compra coletiva muito simples, que começa com a reunião de um grupo de pessoas interessadas em adquirir o mesmo tipo de bem. A partir daí, cada membro contribui mensalmente para a formação de um fundo comum, que serve para satisfazer os desejos de cada consorciado de comprar um veículo ou um imóvel, por exemplo.
Para aderir a um consórcio, é preciso que o interessado busque uma administradora, empresa responsável por reunir as pessoas em grupos específicos de acordo com os tipos de bens. Eles podem ser carros, motos, náuticos, casas, apartamentos, terrenos, reformas, entre muitos outros.
As contribuições individuais são feitas por meio do pagamento das parcelas mensais que, somadas a todas as outras, constituirão o saldo do caixa a cada período. Esse saldo será utilizado para permitir as contemplações dos consorciados, que se darão por sorteio ou lance.
O consorciado contemplado recebe a carta de crédito, que equivale a um pagamento à vista. Dessa forma, ele tem maior poder de negociação na aquisição do bem do seu interesse. O encerramento do plano apenas acontece quando o consorciado quita suas parcelas e todos os membros do grupo são contemplados e têm acesso à carta de crédito.
Vale lembrar que o consórcio é uma opção de investimento para pessoas físicas e jurídicas. Empresas também podem participar desse modelo colaborativo para adquirirem bens móveis e imóveis para suas infraestruturas.
Como funciona o reajuste de consórcio?
O termo “reajuste” diz respeito a uma nova determinação, que segue um custo que sofreu alteração. Nesse sentido, o reajuste de consórcio se trata de uma atualização do valor mensal pago nas parcelas.
Isso ocorre porque os bens têm seu custo medido de acordo com as variações do mercado. Assim, para que haja equilíbrio no sistema e sejam oferecidas as mesmas condições aos consorciados, o reajuste é necessário.
Ou seja, ele é a correção do valor da carta de crédito para que não ocorra a desvalorização do montante final acumulado com o tempo. Além disso, para que o cliente não perca o poder de compra, o reajuste é feito com base no valor do bem.
Ainda, é importante lembrar que para o reajuste de consórcio ser realizado, é necessário que haja a definição do índice em que a alteração será baseada. Isso deve ser acordado antes do contrato de adesão do consórcio ser assinado.
Quais são os índices utilizados para o reajuste de consórcio?
Agora que você sabe como funciona o consórcio, pode estar se questionando sobre quais são os índices utilizados para calcular o reajuste de consórcio. Se essa é sua dúvida, saiba que os parâmetros variam de acordo com o bem, mas eles devem ser indicados no contrato.
Assim, para cuidar bem do seu dinheiro no consórcio e não ser pego de surpresa, uma boa dica é ler atentamente o documento antes de fechar negócio e pesquisar como ocorre a variação do indicador. Abaixo, confira os principais índices utilizados.
IPCA: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, é considerado o índice oficial de inflação em território nacional. É um indexador que serve para reajustar produtos e serviços;
INPC: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que também é medido pelo IBGE, tem como objetivo medir a variação dos preços de produtos e serviços, para apresentar as oscilações no custo de vida da população.
INCC: este é o Índice Nacional de Custos da Construção, usado para medir o custo de residências no país. Serve tanto para construtoras, quanto para reajustes em consórcios de imóveis;
FIPE: a tabela FIPE já é focada em veículos, por isso, é possível consultar os preços médios dos que são vendidos no Brasil. Em alguns consórcios de veículos, pode ser usada para o reajuste de parcelas.
Como funciona a mudança das parcelas?
Considerando que o crédito precisa ser reajustado, também há a necessidade de alterar periodicamente o valor das parcelas. Em outras palavras, isso significa que o reajuste de consórcio serve para manter a carta de crédito sempre suficiente para atender àquilo que o consorciado de fato deseja, sem depender do momento em que a contemplação ocorrerá. O que é excelente, já que você não perde poder de compra.
O reajuste do valor do crédito — e, consequentemente, da parcela — é feito considerando as regras estabelecidas no contrato de adesão ao consórcio. Essas regras estão vinculadas ao tipo de bem ou serviço que o consorciado deseja adquirir.
A administradora do consórcio pode definir uma regra de reajuste de consórcio que seja baseada em um índice de preço estabelecido para um determinado segmento de mercado.
Vale lembrar que o reajuste da parcela não equivale a alguma forma de juros. Na realidade, uma das vantagens do consórcio em relação a outras formas de aquisição parcelada, é justamente o fato de não trabalhar com taxas de juros. Isso garante uma organização financeira sem o risco de endividar-se com valores imprevistos.
O que existe no consórcio é a taxa de administração, que é a forma de remuneração da administradora pelos serviços prestados de gestão dos produtos e dos grupos de consorciados.
Embora possa parecer uma alteração negativa, o reajuste de consórcio é, na verdade, uma garantia de que seu investimento não será em vão, uma vez que você não corre riscos de perder o poder de compra do bem. Caso tenha dúvidas, entre em contato com a equipe da Embracon!