Você sabia que cada vez mais os brasileiros têm procurado alternativas de investimento? Um levantamento realizado pela Guiabolso mostrou que 59% das pessoas gostariam de começar a investir já em 2020, estabelecendo novas metas.
E, quando se fala em investir, praticamente todos os analistas financeiros e corretoras são enfáticos em dizer: não coloque todos os seus investimentos na poupança.
De fato, cada vez mais a poupança tem deixado de ser atrativo por conta de seus rendimentos cada vez menores. Isso porque as taxas de retorno da poupança dependem do percentual da taxa Selic, a taxa básica de juros que regula os bancos.
Atualmente, ela está em 2,25%, um dos índices mais baixos de toda a sua história. Por ser dependente dessa variável, o rendimento da poupança fica dependente dessa taxa: quanto menor seu índice, menor é o rendimento do seu dinheiro na poupança.
É por conta disso que os analistas insistem na importância de diversificar os seus investimentos. Isso significa que você deve levar em consideração outras opções - muito além das que são ofertadas pelo seu banco.
Mas, como começar a investir, se não conheço as demais opções? A seguir, vamos mostrar um guia de como diversificar seus investimentos, para que o seu dinheiro renda mais.
Como posso diversificar meus investimentos
O primeiro passo para a diversificação é entender os produtos existentes. Basicamente, os investimentos podem ser separados por dois tipos: renda fixa e variável. A seguir, vamos explicar as diferenças entre eles.
Investimento de renda fixa
Opção mais recomendada para quem está começando a investir, a renda fixa permite saber qual será sua rentabilidade no prazo determinado para investir.
Quando você investe em títulos do governo (como Tesouro Direto), você já consegue saber o quanto terá de lucro e quando poderá retirar o seu dinheiro. Quanto maior for o prazo do investimento, maior deve ser a taxa de remuneração nesse tipo de investimento.
O desempenho dos papéis de renda fixa dependem das variações de índices de juros, como IPCA, CDI e a própria Selic.
Os principais investimentos de renda fixa são Tesouro Direto, CDBs e a própria poupança. Por conta da previsibilidade, os ativos de renda fixa são considerados conservadores e de baixo risco.
Investimento de renda variável
Por outro lado, em investimentos em renda variável não dá pra prever muito bem qual será o desempenho dos ativos. Isso significa que você pode fazer uma ‘aposta’ em determinados ativos e pode tanto ganhar, quanto perder dinheiro.
A variação desse tipo de investimento vai de acordo com o mercado. Por exemplo, se a bolsa de valores apresenta boa performance, pode ser que você surfe em uma boa onda e ganhe dinheiro. Há momentos, inclusive, em que investidores apostam na queda e também ganham. Porém, esse tipo de aplicação é mais recomendado para investidores experientes, que conhecem as oscilações do mercado e sabem fazer uma análise aprofundada dos ativos.
A mais conhecida forma de investir em renda variável é por meio da bolsa de valores. Você pode selecionar os ativos que têm capital aberto e montar a sua própria carteira de investimentos. Para isso, você precisa criar uma conta em uma corretora de investimentos, entender qual é o seu perfil de investidor e acompanhar o mercado.
Outros tipos de investimento em renda variável incluem fundos de ações, negociações de preços de commodities (petróleo, café, soja, ouro etc) etc. É o tipo de investimento que atrai mais investidores moderados e arrojados.
Falando nisso, você sabe qual é o seu tipo de investidor? Vamos explicar a diferença entre eles.
Perfis de investimento
Existem basicamente três perfis de investidores. Quando você cria uma conta em uma corretora de investimento (geralmente gratuita), o primeiro passo é identificar seu perfil de investimento, para que ela possa recomendar ativos. Conheça os diferentes tipos de investidores:
Perfil conservador
É o tipo de pessoa que preza mais pela segurança. Tem receio de perder dinheiro e opta pela estabilidade.
Quando as corretoras identificam esse tipo de perfil, sugerem a aplicação em renda fixa. Com menos de R$500, por exemplo, é possível comprar títulos do Tesouro Direto ou outras opções que contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como CDB, LCI e LCA.
Isso garante ao investidor o retorno de até R$ 250 mil de seus investimentos, caso o banco venha à falência.
Perfil moderado
Este é o perfil que opta por diversificar. Além de garantir parte de seu patrimônio em renda fixa, alguns investidores moderados começam a arriscar parte de seu dinheiro na renda variável.
Analistas financeiros recomendam que os moderados tenham de 10% a 40% de seu patrimônio em ativos da bolsa de valores, principalmente para ir aprendendo a investir.
Perfil arrojado
É o tipo de investidor que tem alta tolerância aos riscos. Sabe muito bem das oscilações do mercado e também utiliza parte de seu patrimônio para obter maior proporção de papéis, como ações, opções e câmbio.
Mesmo perfis mais arrojados sabem da importância da diversificação. Só que eles utilizam seu conhecimento de mercado para separar papéis em empresas com maior previsibilidade e outras mais arrojadas, para obterem fatia maior de lucro.
Por que diversificar é importante
Independente do seu perfil de investimento, é importante diversificar seu patrimônio. Você pode ter uma carteira de renda fixa, manter o equilíbrio das duas (o mais recomendado) ou diversificar em ações e opções - como costumam fazer os investidores mais experientes. Analistas recomendam até mais de 10 formas diferentes de investimento para uma carteira diversificada.
Antes disso, importante lembrar: tenha uma reserva de emergência de, pelo menos, 6 meses o valor da sua renda mensal. Isso garante que você não fique dependente de ativos que estão performando ao longo do tempo quando se deparar com situações emergenciais, como perda do emprego, problemas com saúde em algum membro da família, entre outros casos.
Consórcio também é patrimônio
Vale lembrar que, quando se fala em patrimônio, o consórcio também se apresenta como excelente opção de investimento. Por não exigir valor de entrada e nem cobrança de juros, com o consórcio você tem a flexibilidade de investir na sua casa, empreendimento, automóvel ou até em serviços para serem utilizados no futuro - como viagem, intercâmbio, MBA, entre outras opções - com bastante facilidade.
Uma das principais vantagens do consórcio é que, ao ser contemplado, você tem poder de compra à vista do produto que selecionou. Isso dá uma boa margem de negociação, além de aliviar a preocupação de ter que juntar um alto volume de dinheiro na poupança para investir naquilo que realmente deseja.
Faça uma simulação e confira as múltiplas vantagens de ter o consórcio como uma opção de investimento para você e para a sua família.