Quando vale a pena investir em um segundo imóvel e como fazer?

24 de set. de 20215 minutos de leitura
Quando vale a pena investir em um segundo imóvel e como fazer?

Uma das maiores preocupações dos pais é a compra de um segundo imóvel para uso dos filhos, seja para deixar de herança ou ajudá-los a iniciarem suas próprias vidas. A grande dúvida é sempre sobre a opção de comprar à vista ou financiar.

Embora seja uma boa opção comprar à vista com redução do valor, nem sempre as pessoas têm condições. No entanto, o financiamento deve ser planejado em detalhes para evitar futuros problemas financeiros que podem até levar à perda do imóvel.

Neste artigo, vamos abordar os principais aspectos que envolvem a compra de um imóvel, como o melhor momento para a aquisição, cálculos que devem ser efetuados e as modalidades de financiamento. Continue a leitura para saber mais!

Verifique o momento ideal para adquirir um segundo imóvel

O melhor momento para essa aquisição é a partir da quitação do primeiro. Entretanto, diante de uma necessidade, a busca por boas oportunidades e melhor forma de compra é de fundamental importância para efetuar bons negócios.

É possível encontrar construtoras e pessoas físicas que, por necessidade imediata de dinheiro, ofereçam imóveis em condições favoráveis de pagamento ou com preços mais baixos.

Caso haja dinheiro disponível para compra à vista, é interessante avaliar quanto o montante renderia se fosse investido. Muitas vezes, um valor bem aplicado consegue rende melhor.

Envolva a família na decisão

Compartilhar as intenções com o cônjuge, pais e filhos torna a decisão mais fácil.

É muito importante que as pessoas envolvidas contribuam com ideias e sugestões, discutindo o assunto para chegar a uma melhor decisão.

Efetue cálculos antes de optar por uma aquisição

Caso a opção seja por financiamento e a pessoa já esteja comprometida com os custos de um primeiro imóvel, é imprescindível verificar a possibilidade de aguardar mais um tempo.

Dessa forma, evitam-se preocupações com o acúmulo de dívidas, considerando sempre que qualquer parcelamento tem juros, normalmente altos.

Antes de se decidir pela compra, é de fundamental importância calcular com exatidão o valor dos rendimentos líquidos, os gastos mensais e a sobra desse montante, para analisar as reais condições financeiras. Também é aconselhável sanar dívidas antes de adquirir um segundo imóvel, à vista ou financiado.

Leia também: Planejamento financeiro: guia para finanças não saírem de controle.

Rendimentos líquidos

Os cálculos devem ser iniciados considerando os valores recebidos mensalmente.

Para tanto, deve-se deduzir, do rendimento bruto, os descontos legais e empréstimos consignados, bem como outros incidentes sobre os recebimentos mensais.

Gastos mensais

É importante somar os gastos fixos mensais, como alimentação, habitação, impostos, transporte, educação, vestuário, saúde e prestações.

Essas despesas devem ser deduzidas dos rendimentos líquidos para a obtenção do saldo que poderá ser utilizado.

Saiba mais: Planeje sua vida financeira e fique sempre no azul!

Saldos

A diferença entre os rendimentos líquidos e os gastos fixos mensais representa a sobra que pode ser destinada para investimentos, lazer, viagens e despesas extras.

Analise as possibilidades de financiamento

Embora o pagamento à vista seja uma opção mais barata por não incluir juros, nem sempre as pessoas contam com uma reserva. Nesse sentido, vale a pena analisar a possibilidade de financiar o segundo imóvel.

Caso consiga, é preferível realizar o financiamento direto com a imobiliária, para evitar burocracias. A seguir, vamos ver algumas possibilidades de financiamento.

Financiamento

Essa é a modalidade mais comum do mercado imobiliário e pode ser utilizada na compra do segundo imóvel.

A vantagem é que o crédito pode ser utilizado mais rapidamente — em torno de 1 mês.

O prazo máximo é de 30 anos e o financiamento pode ser de até 80% do valor do imóvel.

O mais indicado é que o financiamento não ultrapasse 50% do valor. Caso o objetivo seja fazer um investimento, é interessante alugar o imóvel, utilizando o valor recebido para o pagamento das parcelas.

Refinanciamento

O proprietário do imóvel refinancia o seu bem, recebe o dinheiro para comprar a nova propriedade e paga as parcelas do novo financiamento.

Essa é uma opção para quem recebeu um imóvel urbano, residencial por herança e não quer desfazer do patrimônio para comprar outro.

Caso o devedor não pague a dívida, há o risco de perder o imóvel refinanciado, sendo fundamental, antes de optar por essa modalidade, calcular a capacidade de pagamento.

Da mesma forma como no financiamento, é aconselhável que o refinanciamento não ultrapasse 50% do valor total.

Consórcio

O consórcio imobiliário é a melhor opção para a compra de um imóvel. Ao adquirir um plano, os consorciados recebem uma cota (número de identificação) e começam a fazer parte de um grupo.

Os participantes efetuam o pagamento mensal do plano escolhido, com um mesmo valor.

O montante necessário para as contemplações efetuadas em sorteios em assembleias mensais é arrecadado de maneira colaborativa e o contemplado tem direito à carta de crédito com o valor total do bem selecionado.

Uma das grandes vantagens é o custo mais baixo em relação a outras modalidades, pois não há cobrança de juros sobre o valor do crédito pretendido, apenas uma taxa que se refere à administração, fundo de reserva e seguro.

Veja a seguir outros benefícios dessa modalidade:

  • Possibilidade de comprar casa ou apartamento (novo ou usado) para fins residenciais ou comerciais;
  • Utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para lances, quitação de parcelas ou complementação do valor da carta de crédito;
  • Carta de crédito: pode ser utilizada para compras à vista e permite a transferência para outra pessoa, sem tributação;
  • Lances: funcionam como uma espécie de adiantamento do saldo devedor;
  • Flexibilidade na análise de crédito: facilita para pessoas que não conseguem comprovar renda e aceita até casos com restrições no nome.

Compra de imóvel na planta

Essa é uma opção para quando não há urgência de mudança de residência ou investimento, já que o comprador pode receber a chave só após 2 ou 3 anos.

A aquisição pode ser feita na construção do projeto, no lançamento ou enquanto estiver sendo construído — nos 2 últimos, o desconto é menor.

Normalmente, é necessária uma entrada de 10% do valor total, e, depois, mais 20% em parcelas até a entrega do imóvel.

A quitação ocorre no recebimento das chaves e o saldo deve ser pago com reservas próprias ou por meio de um financiamento bancário, geralmente burocrático e demorado. O valor da prestação não pode ser maior que 30% da renda dos compradores.

Conforme pudemos observar, é importante analisar detalhadamente cada uma das possibilidades de aquisição. Além disso, vale efetuar cálculos para evitar futuros problemas.

Nesse sentido, a opção por um consórcio se apresenta como uma excelente solução, apresentando grandes vantagens na forma de pagamento.

Gostou do artigo? Seguindo essas observações você conseguirá garantir a compra de um segundo imóvel de uma maneira mais segura e compensadora. Para saber mais sobre esse e outros assuntos correlatos, curta a nossa página no Facebook!

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