Muitas pessoas procuram o consórcio como forma de investir em algum bem por conta de sua flexibilidade. Afinal, não é preciso pagar entrada ao optar pela compra de um carro, casa, moto ou qualquer tipo de serviço. E, melhor ainda: as parcelas do consórcio não têm juros, como acontece no financiamento.
Dessa forma, é mais fácil se organizar para conseguir investir em um sonho.
Porém, sua experiência com o consórcio só tende a melhorar quando se tem um bom planejamento e a segurança financeira necessária, para que o pagamento das parcelas não pese no seu bolso.
A seguir, vamos apresentar algumas dicas para você guardar dinheiro sem desistir do consórcio.
Faça um planejamento financeiro
Um dos maiores benefícios de se fazer um planejamento financeiro é conseguir se organizar para atingir seus objetivos.
Se ainda estiver com dificuldades para acompanhar seus gastos, o primeiro passo é montar uma planilha. Com ela, você consegue visualizar quanto ganha e quanto gasta por mês de forma detalhada. Isso permite entender seus gastos supérfluos e traçar planos de ação para que você consiga ter mais dinheiro no fim do mês.
Você pode começar de forma pequena, listando os gastos obrigatórios de cada mês, como aluguel, luz, água, gás, entre outros. O próximo passo é inserir as despesas correntes, como cartão de crédito, escola dos filhos, dívidas, entre outros.
Até aí, você já consegue ter um bom parâmetro dos seus gastos. Para que a sua planilha te ajude ainda mais na jornada de juntar dinheiro, o próximo passo é detalhar tudo o que gasta. Por exemplo, você sabe que a fatura do seu cartão de crédito chega a R$ 1.000, por exemplo. Mas, o que compõe este valor? Detalhe os gastos da fatura, para que possa identificar esses gastos.
Quando se tem tudo anotado, fica mais fácil verificar de onde tirar, para que possa guardar mais dinheiro.
Comece guardando aos poucos
Pequenos e grandes investidores compartilham uma técnica bastante eficaz quando o assunto é guardar dinheiro: muitos deles começam com pouco.
A melhor forma de criar o hábito de poupar é manter o dinheiro para essa finalidade fora da sua conta corrente. Você pode abrir uma conta que possua rendimento maior que o CDI, por exemplo (o que já é melhor do que manter o valor na poupança), ou procurar por um produto financeiro que ofereça bons rendimentos.
Com a planilha de gastos, você pode determinar o quanto deseja guardar mensalmente. Mantenha isso como prioridade ou, se achar melhor, até mesmo como se fosse uma dívida. Caso tenha muita dificuldade, você pode programar na sua conta corrente uma transferência automática sempre que o salário cair na conta.
Você pode começar guardando R$ 50 e, conforme for cortando gastos e adequando a sua planilha, ir aumentando aos poucos este valor. Caso ainda não tenha dinheiro guardado, vale a pena priorizar a sua segurança: este é o principal papel de uma reserva de emergência.
Crie a sua reserva de emergência
Uma boa reserva geralmente garante segurança por 6 meses diante de incertezas. Independente do tipo de investimento que deseja realizar, ter uma reserva de emergência é essencial para lidar com momentos de extrema dificuldade.
Montar a sua reserva, porém, pode ser algo complicado - principalmente se você tem dificuldade para guardar dinheiro, seja porque não ganha o suficiente ou ainda precisa amadurecer na construção desse novo hábito.
Como forma de garantir segurança, priorize ter o mínimo para a sua reserva. Se você gasta mensalmente em torno de R$ 3.000, o ideal é que sua reserva seja de R$ 18 mil, para fornecer uma boa segurança por 6 meses caso fique desempregado, tenha que lidar com uma situação de doença ou passe por alguma dificuldade financeira.
Comece o quanto antes a pagar pelo consórcio
Se você já tiver iniciado sua jornada de guardar a sua reserva financeira, já pode considerar o investimento em um bem por meio do consórcio.
Diferente do financiamento, em que a instituição financeira libera o valor para a compra de um bem e cobra um alto valor de juros para o pagamento, por meio do consórcio você define o valor que quer investir e a quantidade de parcelas.
Você já consegue ver os benefícios por meio do simulador. Ao inserir o valor da carta de crédito, que representa o total do bem que deseja adquirir, o próximo passo é definir a quantidade de parcelas. Veja qual o melhor valor para você, com base no seu planejamento financeiro. As parcelas do consórcio não podem ultrapassar 30% dos seus rendimentos mensais. Dessa forma, você consegue identificar um valor que cabe no seu orçamento para a realização do seu grande sonho.
Organize-se para um lance
Pelo consórcio, você tem duas formas de ser contemplado com o bem: por meio dos sorteios mensais ou com a oferta de um lance.
O lance é um valor a mais que você pode oferecer pelo bem que está investindo. Geralmente você identifica quantas parcelas gostaria de quitar com a oferta. Pela modalidade mais clássica, quanto maior o percentual de quitação, maiores são as suas chances de ser contemplado.
Para que você consiga se preparar para o lance, o ideal é, além de pagar pelas mensalidades, separar um dinheiro mensalmente para essa finalidade. Uma boa técnica é definir um valor mensal para guardar para o lance, preferencialmente em uma conta que possua rendimento atrelado ao CDI.
Se preferir, você pode comprar algum produto financeiro de renda fixa a curto e médio prazo e fazer o saque quando identificar o melhor momento para o lance.
Vale lembrar que a mera oferta do lance não garante a contemplação. Mas, se você quiser tentar nos meses seguintes, pode ficar à vontade, já que o valor não é debitado da sua conta até a confirmação da sua contemplação.
E aí, preparado para organizar suas finanças e iniciar a jornada de realizar seus sonhos? Faça uma simulação de consórcio e acompanhe desde já suas vantagens!