É fato que o brasileiro tem se interessado cada vez mais quando o assunto é educação financeira. Ainda mais em tempos de pandemia, em que muitos se viram diante da escassez de recursos, diminuição de salários, entre outras surpresas, o uso inteligente do dinheiro é uma forma não só de lidar, mas até mesmo se preparar para momentos difíceis que possam surgir no futuro.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva no final de 2020 revelou que 8 em cada 10 brasileiros dizem ter objetivos financeiros principalmente para pagar as dívidas e formar uma reserva de emergência.
Por mais que a maioria dos brasileiros revele não ter dinheiro o suficiente para pagar as contas do dia a dia, vivemos um momento em que mais pessoas têm ido atrás de informações para lidar melhor com o dinheiro.
Outra pesquisa, realizada pelo Ibope, revelou que 89% das pessoas das classes A, B e C mudaram seus hábitos financeiros por conta da pandemia. Deles, 51% reduziram seus gastos e 27% deram um jeito para guardar mais recursos para lidar melhor com as adversidades.
Mas, para que a vontade de ter mais dinheiro à disposição se concretize, é preciso formar novos hábitos. E, para isso, é preciso não só lidar de outra forma com o dinheiro. É preciso repensar o consumo, reformular algumas coisas que fazemos no dia a dia e pensar a longo prazo, para que você finalmente consiga realizar seus sonhos.
Para isso, é preciso colocar algumas dicas de economia em prática. Nós vamos ajudá-los nessa empreitada. Confira as dicas a seguir.
Anote tudo o que gasta no dia a dia
Por mais que pareça uma tarefa simples, acontece de deixarmos passar um gasto ou outro que temos no dia a dia.
Hoje em dia, se você costuma utilizar o seu banco pela internet, pode conseguir de forma fácil um extrato de tudo o que você gasta. Porém, a facilidade pode levar ao desleixo. Uma boa dica para não deixar os gastos acabarem com o seu salário é anotar em uma planilha ou um caderninho todos esses gastos.
Outro ponto para ficar de olho é com o cartão de crédito. Às vezes, na empolgação, pode acontecer de você passar mais do que deveria, ou até mesmo ficar parcelando compras sem necessidade. Não se engane; não é porque você dividiu uma compra que estará pagando menos por ela (às vezes até mais, visto que o parcelamento, em alguns casos, pode incorrer juros). O perigo maior, porém, é fazer com que a fatura vire uma bola de neve que comprometa significativamente seus rendimentos mensais.
Nesse sentido, usar aplicativos para gerenciar os seus gastos pode ser uma boa pedida. Mas, se preferir recorrer ao caderninho, também pode ser uma boa ideia. O importante é saber com o que está gastando diariamente, para não perder o controle.
Tenha uma planilha de gastos
A melhor forma de controlar o que você gasta ou investe é por meio de planilha de gastos. Elas são ferramentas extremamente úteis para que você registre todas as suas despesas.
Quando se tem um recurso visual, é mais fácil planejar como utilizar o seu dinheiro nos próximos meses e até mesmo se organizar para montar a sua reserva de emergência e, mais pra frente, criar um portfólio de investimento.
Planeje grandes compras
Por que demorar para comprar o eletrodoméstico que quero trocar, se posso parcelar a compra? Tome cuidado com esse tipo de pensamento.
Um eletrodoméstico é um bom exemplo de um item caro que precisa de um planejamento para a sua compra - a não ser que tenha quebrado e você necessita, urgentemente, repor.
Dependendo da necessidade, você pode pagar um preço mais caro do que se tivesse tempo para planejar.
Caso queira comprar um carro ou uma casa, por exemplo, considere um tipo de investimento que não cobra entrada, nem juros. De forma parcelada, você pode investir em bens de alto valor sem ter que passar por toda a burocracia do financiamento. Considere o consórcio para a compra de um bem; você pode não sair com o seu carro ou sua casa na hora, mas terá a certeza de que pagará um valor justo, sem ser prejudicado com os juros.
A grande vantagem do consórcio é que você não precisa ter o modelo de casa, apartamento, carro, moto, enfim, do bem de grande valor que quer ou precisa comprar. Isso porque você investe em uma carta de crédito, que dará o valor equivalente ao seu bem. A carta de crédito dá poder de compra à vista ao consorciado, o que pode gerar um grande desconto na transação.
Viva com menos do que realmente ganha
Um dos maiores erros do brasileiro é olhar para os rendimentos mensais e pensar em como gastá-lo.
Mesmo quando se tem o desejo de guardar dinheiro para um determinado objetivo, algumas pessoas acabam se enganando e comprar itens de alto valor de forma parcelada, como se estivesse evitando o gasto total do salário. Acontece que isso pode levar a um ledo engano. E, se você utiliza o cartão de crédito para tudo quanto é compra, não vai demorar para que a fatura se torne uma avalanche e comprometa uma fatia considerável de todos os seus rendimentos.
Para evitar que isso aconteça, o controle de gastos é essencial. E, quando estipular esse controle, tenha sempre em mente um valor menor dos seus rendimentos. Se isso não funcionar, você pode usar como tática separar uma parte do seu dinheiro como se fosse uma dívida, única e exclusivamente para algum tipo de investimento.
Alguns bancos permitem direcionar parte do dinheiro para alguma aplicação assim que cai o seu salário. Converse com o seu gerente e veja a melhor forma de separar parte do seu salário como parte de algum investimento.
Economize parte do salário
Muitos brasileiros reclamam que não conseguem guardar dinheiro porque recebem pouco. Mas, mesmo entre as classes A e B, é persistente a dificuldade de economizar parte dos rendimentos mensais.
É possível começar com pouco. Pense que, se conseguir guardar pelo menos R$ 50 por mês, você já estará começando a fazer melhor uso do dinheiro. Se o salário for insuficiente para guardar dinheiro, considere diminuir alguns gastos, principalmente os mais supérfluos.
Especialistas dizem que o ideal é guardar, pelo menos, 15% de tudo o que se ganha. Chegar a esse percentual, porém, é um grande desafio para a maioria das pessoas. Se você conseguir sair do zero para uma quantia guardada por mês, por menor que seja, já estará evoluindo. O importante é não deixar de começar a juntar dinheiro.
Não se esqueça da aposentadoria
Por muitos anos, os brasileiros que trabalham como CLT dependeram dos descontos do registro em carteira, que também englobam a aposentadoria. Porém, este valor não é o suficiente, caso queira ter uma velhice mais tranquila.
Por isso, reserve uma parte dos seus rendimentos mensais para essa finalidade. Você pode contar até mesmo com o seu banco, para que aplique desconto no seu salário assim que cair. Sem perceber, você já estará garantindo um futuro melhor. É possível incrementar aos poucos o valor destinado à aposentadoria. Converse com o seu gerente e veja o melhor valor para você.
Não deixe escapar nenhuma dívida
É comum algumas pessoas reclamarem que não conseguem juntar dinheiro porque possuem muitas dívidas. Neste caso, é preciso se organizar para pagar por todas elas.
É complicado querer guardar dinheiro quando se tem dívidas em aberto porque, se você atrasar uma dívida, o juros que terá que pagar por ela muito provavelmente será maior que o rendimento em juros do seu dinheiro, seja na poupança ou em produtos de renda fixa e variável.
Por isso, organize todas as suas dívidas e elabore um plano de ação para começar o pagamento de todas elas. Se for necessário, pague uma de cada vez ou junte dinheiro para fazer o pagamento à vista - assim, você pode conseguir um bom desconto. Fique atento também aos feirões de renegociação, que também oferecem boas oportunidades para quem está no vermelho.
Pague tudo o que for necessário assim que receber
Um dos maiores erros é esperar a data de vencimento de cada conta para realizar o pagamento. Quando isso acontece, algumas pessoas caem na tentação de usar parte do dinheiro para algum lazer ou alguma atividade inesperada.
O risco é usar parte do dinheiro que você deveria comprometer para algumas contas e, por fim, acabar endividado.
Para evitar que isso aconteça, assim que o salário cair, pague tudo o que for necessário. Inclusive, você pode aproveitar parte desse tempo para guardar o dinheiro que precisa. Pode funcionar para algumas pessoas pensar o investimento como se fosse uma ‘dívida’: assim, você consegue separar o valor necessário, como se estivesse pagando uma conta importante.
Adote opções de lazer mais baratas
É muito legal sair com os amigos para ir àquele barzinho que você tanto gosta, não é verdade?
Embora o lazer seja extremamente importante para nosso bem-estar social, você pode adotar práticas mais em conta para se divertir com os amigos.
Em vez de ir para algum lugar em específico, em que as coisas provavelmente serão mais caras, por que não reunir a turma na sua casa e se organizar para fazer aquele almoço, jantar e comprar algumas bebidas?
Ir ao supermercado e comprar coisas para cozinhar e beber pode dar um pouco mais de trabalho. Mas, a economia é certa! E pode ter certeza que você também irá se divertir dessa maneira.
Saiu de casa? Saiba com o que vai gastar
Se você precisa sair para comprar alguma coisa de casa ou até mesmo um presente para algum ente querido, o ideal é ter um objetivo bem claro: saia somente para fazer a compra que precisa.
Claro que, quando saímos, há a tentação de comer ou até mesmo acabar comprando alguma coisa que você não precisava. Mesmo que você queira fazer coisas a mais, o ideal é saber o quanto você irá gastar nessa saída ou até mesmo levar apenas o valor necessário para as suas compras. Isso evita cair na tentação de comprar coisas desnecessárias e, no fim do dia, acabar se arrependendo por ter gastado mais do que deveria.
Compare preços
Está diante daquela situação em que precisa fazer compras para a sua casa, mas não sabe bem em que lugar ir?
Esse é o tipo de situação em que uma boa comparação de preços pode fazer toda a diferença. Com a internet fica mais fácil fazer esse tipo de comparativo em sites como Buscapé, Google Shopping, Zoom, entre outros.
Nesse caso, faça uma lista do que realmente deseja comprar e verifique os melhores locais. Embora a internet tenha boas ofertas, considere também a compra in loco: você pode encontrar promoções imperdíveis, além de evitar o pagamento de frete.
Aprenda sobre educação financeira
No começo do artigo dissemos que o brasileiro está mais interessado em educação financeira. Mas, será que está apenas correndo atrás do prejuízo ou realmente quer pilotar uma mudança em sua vida?
A melhor forma de fazer uso inteligente do dinheiro é investir em educação financeira. Acompanhe os especialistas que são referências no assunto e siga algumas dicas para poupar sem ter que sofrer.
Existem diversos vídeos no YouTube com dicas de economia e melhores práticas para o seu dia a dia. Use a internet a seu favor para ler sobre economia nos jornais, conhecer alguns dos principais termos em sites especializados e, sim, ir à procura de livros interessantes sobre o assunto. Você pode aprender milhões de coisas que pode pôr em prática de imediato. O blog da Embracon, por exemplo, tem diversos artigos sobre educação financeira.
Saiba como investir
Embora a economia tenha muitos termos complicados, começar a investir é mais fácil do que parece.
Por muitos anos, o brasileiro considerou a poupança como a melhor e mais fácil maneira de guardar dinheiro. Se você se sente inseguro de ir atrás de produtos financeiros mais rentáveis, pode começar pela poupança mesmo.
Mas, se fizer isso, acompanhe os rendimentos mensais do seu suado dinheiro. Com a taxa de juros básica em baixos índices, a poupança renda ainda menos que a inflação. Isso significa que deixar o seu dinheiro na poupança a longo prazo significa perder dinheiro, uma vez que a moeda passa por correções anuais que podem levar à desvalorização.
Quando falamos de investimentos, existem duas separações básicas: renda fixa, que geralmente tem um valor prefixado do quanto você irá lucrar com a operação; e renda variável, em que é preciso acompanhar as oscilações do mercado em que, por um lado você pode ganhar bastante, mas corre o risco de perder dinheiro dependendo do quanto está investindo.
Para fazer algum tipo de investimento mais avançado, é preciso ir atrás de uma corretora de investimentos. Ao escolher a sua favorita, a primeira etapa é responder um questionário para entender o seu perfil, que pode ser:
• Conservador: para quem não quer perder dinheiro de jeito nenhum com as aplicações e prefere formas seguras de investir do que arriscar para ganhar mais, por exemplo.
• Moderado: este perfil até se dispõe a arriscar um pouco mais, mas prefere diversificar entre renda fixa e renda variável, a fim de manter um equilíbrio com os investimentos.
• Agressivo: geralmente trata-se de um investidor experiente que conhece bem o mercado e sabe aproveitar as oportunidades para ter boa rentabilidade - mesmo que isso signifique a perda temporária de dinheiro.
Uma vez que você entende bem o seu perfil de investidor , terá noção melhor do que investir.
Para investidores conservadores, o recomendado é buscar produtos que deem uma previsibilidade de retorno, como Tesouro Direto, CDIs, CDBs pós-fixado ou fundo de renda. Se você quiser, pode contratar esses produtos com o seu gerente do banco. Dependendo do tipo da sua conta, é possível ter atendimento personalizado, para melhor controle dos investimentos.
Já investidores moderados podem começar a olhar para alguns produtos de renda variável, como fundos imobiliários (FIIs), que possuem como portfólio imóveis e títulos relacionados ao mercado imobiliário. Também é possível investir em ETFs, que são índices negociados na bolsa de valores. Pelo ETF, por exemplo, você tem como índice o desempenho de um conjunto de ações - o que faz dele um índice bem diversificado.
Existem alguns investidores moderados que também entram no mercado de ações, com compra e venda de papéis de empresas listadas na B3, que é a bolsa de valores brasileira.
As ações também são muito transacionadas por investidores agressivos, que também entram na categoria de derivativos, como opções, que possuem vencimento e podem gerar alta rentabilidade a curto prazo. Porém, é preciso ter cuidado com esses tipos de operações, já que exigem profundo conhecimento do mercado e do cenário macroeconômico.
Investidores agressivos também investem em bolsas estrangeiras e operam com dólar futuro, realizam operações de day trade como estratégia de rentabilidade, entre outras técnicas. Em muitos casos, é preciso ter um analista especializado para diversificar os investimentos de quem possui um grande patrimônio.
Considere o consórcio como investimento
As dicas de economia são importantes para que você consiga criar um novo hábito e, assim, conseguir realizar os seus sonhos sem ter que ficar no vermelho.
Uma boa forma de investir o seu dinheiro é considerar o consórcio para a compra de bens de alto valor, como casa, carro, moto ou até mesmo diferentes tipos de serviços.
Pelo consórcio, você não tem acesso direto ao bem que deseja comprar. Porém, não precisa pagar entrada ou juros nas parcelas.
O consórcio se apresenta como a melhor forma de investir em bens de alto valor a longo prazo porque leva em consideração diversos fatores, como:
• Flexibilidade para que o interessado possa selecionar o valor da mensalidade e quantidade de parcelas, sempre levando em consideração a carta de crédito do bem contratado;
• Planejamento, para que você possa destinar o melhor valor para a sua mensalidade;
• Possibilidade de se organizar para tentar a aquisição do seu bem de forma antecipada, com a possibilidade do lance, que é um valor a mais que você pode ofertar nos sorteios mensais. Se o seu valor for o maior, você é contemplado com a carta de crédito;
• Poder de compra à vista com a carta de crédito, que garante uma boa margem de negociação para o bem que deseja comprar. Já pensou um desconto de 10% em um imóvel de R$ 300 mil, por exemplo? Isso pode representar uma economia maior do que você imaginava;
• Valorização do seu poder de compra, já que as mensalidades passam por reajuste anual, para evitar que os índices inflacionários desvalorizem o valor da sua carta de crédito (no fim, você é contemplado com um valor maior do que o contratado);
• Se organizar de diversas formas para tentar o lance, antecipar parcelas ou até mesmo sacar dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no caso de consórcio de imóveis.
O consórcio é uma ótima forma de facilitar a troca do seu automóvel, a compra do primeiro carro e até mesmo a formação de um patrimônio sólido com a compra de terrenos, empreendimentos comerciais ou casas e apartamentos com o objetivo de alugar.
Dessa forma, você pode aumentar a sua renda e diversificar ainda mais seu portfólio de investimentos, para garantir mais bem-estar à sua família e um futuro próspero.
Com as dicas que trouxemos, aos poucos você cria novos hábitos para usar o seu dinheiro de forma mais inteligente. Com pequenas ações do dia a dia, maior interesse em temas como educação financeira e investimentos, além da prática de direcionar o dinheiro com objetivo de ter rentabilidade, não vai demorar para que você consiga realizar os seus sonhos e garantir uma vida financeiramente estável.
O consórcio também se apresenta como uma boa forma de investir naquilo que realmente deseja. Com planejamento e paciência, você pode investir no carro, casa, apartamento, moto ou até mesmo adquirir serviços, como viagens, estudos, reforma, festas e cirurgias com toda a credibilidade de um sistema que já ajudou milhões de brasileiros com suas conquistas.
Faça uma simulação agora e confira as vantagens do consórcio.