Ter a casa própria é considerado um dos maiores sonhos do brasileiro. E, até mesmo quando as pessoas realizam este sonho, a compra de um segundo imóvel passa a ser o novo desejo de toda a família.
Um dos locais favoritos do brasileiro para a compra deste novo imóvel é a praia. Afinal, vivemos em um país tropical, com diversas cidades litorâneas que possuem paraísos particulares.
Seja para um descanso, para levar a família aos fins de semana e, dependendo do caso, até mesmo para ganhar um bom dinheiro alugando em temporadas, o projeto de uma casa na praia envolve bem-estar, comodidade e até mesmo liberdade. Liberdade de se ter um ótimo lugar para passar com os amigos; liberdade para passar festas importantes, com quem realmente importa, em um imóvel de fácil acesso para o mar; e até mesmo liberdade para conseguir ampliar seu patrimônio e, quem sabe, conseguir uma boa renda com ele.
Mas, como fazer para realizar o sonho de comprar uma casa na praia?
Antes de tudo, é preciso levar em consideração diversos fatores antes da compra. É preciso pensar muito bem na localidade, conhecer a cidade em que pretende comprar o seu imóvel, tomar alguns cuidados para manter a sua casa ou apartamento em bom estado de conservação, entre outras dicas.
Primeiro, iremos mostrar algumas dicas de compra do imóvel na praia para, depois, detalhar sobre como preservá-la da melhor forma. Confira.
Veja qual a melhor cidade
Se você e sua família costumam visitar sempre o mesmo local quando vão à praia, provavelmente você já tem uma pista de onde comprar o seu próximo imóvel.
Porém, uma coisa é visitar a cidade para passeios aos fins de semana. Outra coisa é pensar em comprar um imóvel no litoral - mesmo que você não tenha planos de morar por lá.
Uma das primeiras coisas a se fazer é verificar o preço por metro quadrado das cidades que você e sua família gostariam de morar.
Será que o preço da casa da cidade que você costuma visitar realmente estão compatíveis com o preço que você está disposto a pagar?
Lembrando que, dentro de um mesmo perímetro, você pode considerar muitas opções. Veja quais são os bairros que apresentam melhor custo-benefício - caso esteja procurando por isso - ou até mesmo os locais que você acredita que têm a ver com você e sua família.
Pesquise pela cidade até encontrar o local ideal, que tenha uma boa margem de preço e que agrade a todos da família. Afinal, não é só você quem vai passar as férias, feriados prolongados e finais de semana no novo imóvel. Leve a opinião da família em consideração.
Casa ou apartamento na praia?
Da mesma forma que as pessoas se perguntam se querem morar em uma casa ou em um apartamento ao se mudar, é preciso ter em mente que tipo de imóvel você deseja comprar.
Leve em consideração que a compra de uma casa na praia tem um contexto diferente. Ao optar por uma casa, por exemplo, você pode ter alguns desafios em relação à conservação do imóvel: é preciso visitar com mais frequência e tomar alguns cuidados adicionais em relação à segurança.
Um apartamento, por outro lado, pode parecer mais fácil de conservar por conta da estrutura do condomínio, por exemplo. Porém, é preciso lembrar que você terá que pagar mensalmente por todos esses custos, que envolvem portaria, segurança, limpeza, entre outros detalhes.
Pesquise sobre a vizinhança
A escolha entre uma casa ou apartamento depende, também, da vizinhança ou bairro em que pretende mudar.
Dependendo da cidade em que se pretende comprar o imóvel na praia, muitas pessoas já pensam no apartamento em frente ao mar - algo que nem sempre é verdade. É possível considerar bairros um pouco mais afastados do oceano, por exemplo, o que pode resultar em um preço de imóvel mais em conta.
Outro aspecto importante em relação à vizinhança tem a ver com a segurança. Será que o local realmente é tão seguro quanto parece? Converse com as pessoas que moram no bairro, frequente os locais e entenda como os próprios moradores se sentem na região. Lembre-se que você pode não estar a todo tempo no imóvel que pode comprar, portanto, é preciso ter cuidado redobrado quando o assunto é segurança.
Visite imóveis
Agora que você já tem uma ideia de onde morar após pesquisar o bairro e decidir entre casa ou apartamento, já está na hora de considerar quais imóveis pretende comprar.
Não é uma decisão que você deve tomar de cara. Isso porque existem muitas variáveis que podem influenciar a compra de um imóvel na praia, como estado de conservação, bairro, além de todos os aspectos comuns a qualquer tipo de imóvel (entraremos em detalhes ainda neste artigo).
A partir das visitas nos imóveis, você pode ter uma ideia do valor que teria que investir para a compra do tão sonhado imóvel na praia. Embora você possa fazer essa busca antes mesmo de seguir todos os passos mencionados anteriormente, quando você já identifica local, questões relacionadas à segurança e até mesmo o tipo de imóvel, você começa a entender melhor como funciona a precificação.
Tome cuidado com a ansiedade e empolgação neste momento. Durante a sua pesquisa, converse com corretores e proprietários e só feche negócio se o imóvel realmente valer a pena para você e para a sua família.
Agora, já que você está tão próximo da realização do sonho de comprar uma casa na praia, qual a melhor forma de realizar esse tipo de investimento? A seguir, vamos mostrar todos os detalhes para você dar início ao seu consórcio para a compra de uma casa ou apartamento na praia.
Consórcio para casa na praia
O consórcio é a melhor forma de investir em bens de alto valor a longo prazo. A categoria é conhecida por facilitar a compra de automóveis, imóveis e, mais recentemente, até mesmo serviços, como reformas, viagens, estudos, festas e até mesmo cirurgias.
Para a compra de uma casa ou apartamento na praia, você também pode contar com a facilidade do consórcio.
Diferentemente do financiamento, com o consórcio você começa a pagar pelo seu bem sem ter que dar entrada ou pagar por juros. Você não tem acesso imediato ao bem; a partir do momento em que você fecha o contrato, passa a integrar um grupo de outras pessoas que também estão pagando consórcio. Geralmente esse grupo é composto por pessoas que estão investindo em um bem semelhante ao seu.
Existem duas formas de ser contemplado no consórcio: por meio dos sorteios, que acontecem mensalmente; ou por meio dos lances, que é um valor a mais que você oferta na data dos sorteios com o objetivo de ser contemplado com antecedência.
A atividade do consórcio é regulamentada pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Portanto, nenhuma administradora pode garantir quando o consorciado terá acesso à carta de crédito, que é o valor que representa o bem que deseja adquirir. Isso pode acontecer tanto nos primeiros meses, pelos sorteios, quanto nos últimos meses.
Mesmo que o consorciado queira se preparar para a contemplação de forma antecipada, com a oferta do lance, de certa forma precisa ‘competir’ com outros interessados. Afinal, é a maior oferta do lance que garante a carta de crédito ao consorciado. Porém, a vantagem é que você sempre pode tentar fazer a sua oferta nos meses seguintes.
Por isso mesmo, o ideal é acompanhar as ofertas que são feitas mensalmente, para que você tenha uma ideia do quanto precisa juntar para tentar o seu lance.
Passo a passo para o consórcio de imóveis
Começar a fazer um consórcio é mais rápido e simples do que você imagina.
Se você tiver seguido os passos anteriores para identificar qual imóvel gostaria de comprar, ficará mais fácil saber o quanto você realmente precisa para a aquisição da sua nova casa ou apartamento.
E é com este valor que você dá início ao processo de simulação no consórcio. Antes de tudo, é preciso escolher uma administradora de credibilidade e com boa reputação - como a Embracon, que realiza o sonho de brasileiros há mais de 30 anos.
Após selecionar o consórcio de imóveis, você pode inserir o valor que deseja para a compra do seu imóvel. Uma boa estratégia é colocar um pouquinho a mais do valor do bem. Por exemplo, se você pesquisou e viu que, para uma casa na praia, precisaria de R$ 300 mil, pode selecionar um valor em torno de R$ 320 mil. Isso porque é possível utilizar até 10% da sua carta de crédito para pagar por algumas despesas, como escritura do imóvel, transferência de propriedade etc. E, mesmo que ainda sobre um valor, fique tranquilo: você pode usá-lo para pagar as parcelas que faltam do consórcio quando for contemplado.
O próximo passo é entender a quantidade de parcelas para o pagamento deste valor. O simulador é um mecanismo bem dinâmico: você pode selecionar o valor de carta e quantas parcelas deseja antes de prosseguir com a contratação.
Como retorno, o simulador mostra o valor das parcelas, já contando com o acréscimo da taxa de administração, que remunera a empresa de consórcio pela organização dos grupos, realização dos sorteios mensais e entrega das cartas de crédito, e o fundo de reserva, que serve para manter a saúde financeira do fundo comum dos grupos. Somando, estes valores não ultrapassam 20% do valor da sua carta de crédito - um percentual bem menor comparado aos juros do financiamento, por exemplo, que podem levar o preço final do imóvel que você deseja comprar lá para cima.
Para que o seu contrato seja aprovado, é necessário que o valor da parcela do seu consórcio não ultrapasse 30% dos seus rendimentos mensais. As administradoras mantêm essa regra para impedir qualquer tipo de inadimplência. Afinal, o consórcio é uma forma de autofinanciamento e, quando um consorciado deixa de se comprometer com as mensalidades, pode colocar os demais integrantes em risco, uma vez que todos dependem dos pagamentos para financiar o grupo comum, que paga pelas contemplações mensais.
Ao seguir com a confirmação, um especialista de consórcio deve entrar em contato nos próximos dias, com o objetivo de explicar como funciona a modalidade. Aproveite para tirar todas as suas dúvidas. Ao receber o contrato de adesão, leia com bastante calma, para saber quais são os seus direitos e deveres como consorciado.
Com o contrato em mãos, a administradora tem até 90 dias para fazer a inserção em um grupo de consórcio. Enquanto isso, é importante pagar as mensalidades. Afinal, só os consorciados com pagamento em dia podem participar dos sorteios mensais ou tentar a oferta do lance.
Como utilizar a carta de crédito
Um ponto importante sobre o consórcio é que você não investe diretamente em um bem em específico. Na verdade, você está investindo em uma carta de crédito, que representa o valor do bem. Isso dá mais tempo e segurança para que você possa ter a melhor decisão de compra quando for contemplado.
Por mais que a carta de crédito seja, basicamente, um valor para determinada finalidade, caso esteja investindo em um consórcio de imóveis, só pode usar o dinheiro para a compra de uma casa, apartamento, terreno ou até mesmo empreendimento comercial. Vale o mesmo para as demais cartas: consórcio de automóveis é para carros, consórcio de motos para a sua motocicleta, e assim por diante.
Independente da forma de contemplação - por sorteio ou lance - para ter acesso à carta de crédito é preciso seguir com uma série de comprovações. A administradora faz essa nova análise de crédito para garantir que o consorciado continuará comprometido com as mensalidades restantes e não coloque os demais integrantes do grupo em risco.
Primeiramente, a administradora verifica se os rendimentos mensais são iguais ou superiores a 30% da parcela. A cada aniversário da cota, a administradora faz um reajuste nas parcelas do consórcio, para evitar a perda do poder de compra por conta dos índices inflacionários. Por isso mesmo, o valor da sua carta, no final do consórcio, pode ser maior do que o valor que havia contratado.
Se o valor da mensalidade ultrapassar os 30%, a administradora pede a indicação de um devedor solidário, uma espécie de avalista que irá compartilhar com você a responsabilidade da dívida. É possível indicar algum amigo ou familiar - porém, tenha o cuidado de informar a verdadeira natureza da indicação. Caso você não tenha condições de pagar pelo consórcio mesmo após contemplado, o devedor solidário se torna responsável pela dívida.
Além disso, o contemplado deve estar com o nome limpo, ou seja, não estar listado nos órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. É possível contratar o consórcio mesmo com o nome sujo, porém, o quanto antes, recomenda-se regularizar a situação, para não correr o risco de ser contemplado e não poder ter acesso à carta de crédito.
Caso você seja reprovado na análise de crédito, deve continuar participando dos sorteios ou até mesmo tentar o lance nos meses seguintes.
Com a aprovação da carta de crédito, é preciso indicar o proprietário ou empresa responsável pelo imóvel, para que o valor integral da carta de crédito seja transferido diretamente. Isso significa que o consorciado não recebe o valor da carta em sua conta corrente. Porém, tem à disposição um valor integral, como se estivesse comprando à vista. Isso pode dar uma ótima margem de negociação. Converse com o proprietário e tente chegar ao melhor valor possível para a compra da tão sonhada casa na praia com o consórcio.
Caso ainda tenha dívida com o consórcio após a contemplação, a propriedade do bem é compartilhada entre o consorciado e a administradora. Portanto, caso queira vender o imóvel ainda no período de pagamento da cota, por exemplo, precisa de autorização prévia da administradora.
Comprei minha casa na praia. E agora?
Após seguir todas as etapas de pagamento de um consórcio e ser contemplado, finalmente é hora de desfrutar do seu tão sonhado imóvel na praia.
Para conseguir aproveitar da melhor forma o seu novo local favorito para passar as férias, feriados prolongados ou um tempo a mais com toda a sua família, confira algumas dicas de como preservar o seu novo imóvel.
Novas casas, novos móveis
Não dá pra comprar uma casa ou apartamento para deixá-lo totalmente vazio, não é verdade? Por isso mesmo, assim que tiver com o seu novo imóvel, já vá pensando no que é preciso comprar para preencher o seu novo espaço.
Se você tem uma geladeira e bom estado de conservação, mas já pretendia comprar uma nova, por que não trazê-la para o novo espaço? Vale o mesmo para outros itens que nos desfazemos do dia a dia, como armários, televisão, sofá etc.
Mas, se você deseja decorá-la de um jeito todo especial, por que não realizar este sonho? Você pode até mesmo pensar na contratação de um consórcio de reforma para isso. Com cartas de até R$ 30 mil, é possível pilotar aquela reforma da casa ou investir em uma nova decoração, para deixar o ambiente sempre pronto para a sua próxima temporada de férias.
Atenção à conservação
Seja casa ou apartamento, um imóvel na praia muito provavelmente corre o risco de ficar por longos períodos sem a visita do proprietário. Com isso, pode surgir acúmulo de poeira, chegada de alguns insetos ou até mesmo correr o risco de corrosão de alguns materiais, por conta da maresia.
Portanto, caso não consiga ir pelo menos uma vez a cada 15 dias ao local, contrate alguém para fazer a limpeza com frequência. O ideal é ter alguém de confiança para essa atividade.
Segurança
Coloque grades e mantenha todas as trancas das portas em bom estado de conservação, para evitar ao máximo surpresas desagradáveis.
Investir em sistemas de segurança pode ajudar a prevenir pequenas tentativas de invasão à sua propriedade, como monitoramento eletrônico, alarmes ou até mesmo a contratação de empresas de vigilância.
De qualquer forma, não deixe de contratar um seguro para o seu novo imóvel. Assim, você garante que não terá um prejuízo expressivo caso algo de negativo possa vir a acontecer com a sua casa ou apartamento na praia.
Custos de manutenção
Só para manter a casa em bom estado de conservação e tomar os cuidados necessários de segurança representam um custo a mais no seu orçamento.
Antes mesmo de pensar na compra de um imóvel na praia, faça um levantamento de todos esses custos de manutenção, para ver se realmente compensa para você.
Caso tenha comprado um apartamento, preveja o valor do condomínio e de estacionamento, que serão cobrados mensalmente. Mas, se você possui uma casa, precisa considerar o custo com segurança e limpeza.
Vai alugar? Confira dicas
Com a ascensão da economia colaborativa, em que muitas pessoas começam a ter complemento de renda com bens que possui, como carro e imóveis, você pode considerar deixar a sua nova casa ou apartamento para alugar, seja por temporadas longas ou curtas.
Aplicativos como Booking e Airbnb, por exemplo, permitem colocar o seu imóvel à disposição para quem deseja alugar. Siga as recomendações prioritárias de segurança e deixe o imóvel preparado para que outras pessoas possam desfrutá-lo da melhor forma. Assim, você consegue garantir uma renda extra nos momentos em que sua casa ou apartamento provavelmente ficariam vazios.
Invista já na sua casa de praia com o consórcio
Como você pôde perceber, são inúmeras as vantagens de começar o quanto antes a investir na sua casa ou apartamento à beira-mar.
Com cotas de até R$ 500 mil, que podem ser divididas em até 240 mensalidades, você pode contar com a flexibilidade e a segurança de uma modalidade que já realizou sonhos de milhões de brasileiros.
Faça uma simulação de consórcio de imóveis e prepare-se para novos momentos inesquecíveis ao lado de quem você mais ama na sua nova casa de praia.