Agora é a hora de criar um planejamento financeiro para os próximos meses. A atenção adequada ao seu dinheiro pode levar a um ano próspero, sabia?
Priorizar sua saúde financeira pessoal pode ajudá-lo a evitar problemas futuros e permitir que você alcance seus objetivos e sonhos. Mas, como tudo na vida, precisamos começar com pequenos passos.
O que é o planejamento financeiro?
A aplicação de um planejamento financeiro, em qualquer área que seja, profissional ou pessoal, é uma ferramenta de administração financeira, que vai te ajudar a organizar suas finanças, tudo isso com o intuito de realizar determinado objetivo, que pode comprar a casa própria ou expandir sua empresa.
Planejamento financeiro familiar
Já nesse caso, o planejamento consiste em administrar e projetar os gastos e recursos financeiros de uma família, de um grupo de pessoas que fazem parte do mesmo meio familiar, na maioria dos casos, dividindo a mesma casa, por exemplo.
Dessa forma, a família consegue saber o que deseja alcançar para beneficiar seus membros, de forma controlada e até mesmo educativa para os participantes que serão beneficiados.
Planejamento financeiro de uma empresa
O planejamento financeiro de uma empresa faz parte do plano de negócios que foi desenhado para ela. Dessa forma, ele deve servir como guia para que o objetivo principal da empresa seja colocado em prática de maneira rentável e lucrativa.
Por isso, o planejamento financeiro deve apresentar o levantamento dos saldos de todas as contas, despesas e previsões de entradas. Como também deve conter a ilustração da realidade financeira da empresa.
Isso quer dizer que o planejamento financeiro é o “médico” da sua empresa, ele vai ser o responsável por manter a saúde do caixa. Assim, as metas de curto, médio e longo prazo podem ser cumpridas sem muitas surpresas ou obstáculos inesperados.
Planejamento financeiro pessoal
Sabe quando brincamos (ou falamos sério) que o salário caiu na conta e já foi todo embora? Ou quando chegamos ao fim do mês e precisamos economizar em tudo porque não sobrou dinheiro? Um bom plano financeiro pessoal te ajuda a resolver esses problemas.
O hábito de controlar as finanças proporciona qualidade de vida a curto, médio e longo prazo, pois nos dá uma noção melhor sobre o pagamento de contas, imprevistos e, inclusive, investimentos.
Utilizar ferramentas que ajudem na administração de gastos é fundamental para uma vivência mais tranquila.
Quais são os benefícios do planejamento financeiro pessoal?
Definir um bom planejamento financeiro é o único caminho para manter uma vida financeira estável e tranquila. Esse hábito simples pode fazer toda a diferença no modo como você lida com o seu dinheiro.
Se ainda não se convenceu de que precisa usar um plano financeiro na sua vida, os próximos parágrafos são feitos especialmente para você. Neles, vamos mostrar quais são as vantagens de usar essa ferramenta. Confira!
Controle sobre suas finanças
Um dos principais objetivos do planejamento financeiro pessoal é fornecer controle sobre o seu dinheiro. Ao definir os gastos e traçar estratégias para ganhar mais, sua vida financeira fica sob controle.
Isso diminui aquela sensação ruim de não saber como será o mês atual ou o seguinte. Caso preveja um período mais complicado aqui ou ali, dá pra ajustar e consertar o rumo.
Alcance de metas e objetivos
O planejamento financeiro pessoal permite que você atinja metas e objetivos que tenha em sua vida. Afinal, é justamente para isso que ele serve: criar um caminho entre você e os seus sonhos.
Com o controle das finanças pessoais, é mais fácil ter uma visão clara sobre o que deseja realizar e, sobretudo, sobre o que precisa fazer para alcançar o que quer.
Não se trata de deixar de tomar aquele cafézinho naquela padaria que você tanto ama, tampouco de viver para pagar contas. A ideia aqui é estabelecer prioridades.
Além disso, lembre-se: não existe meta grande demais para um planejamento. Com tempo e disciplina, você tem a chance de alcançar os seus objetivos.
Tranquilidade financeira
O estresse de uma vida financeira conturbada pode ser bem desgastante. A maioria das pessoas apenas imagina como seria não ter preocupações quando o assunto é dinheiro. No entanto, essa é uma possibilidade real para quem tem disposição para encarar esse desafio.
É por isso que o planejamento financeiro é uma ferramenta útil: com ele, você pode ter as suas contas sob controle. Assim, ficará mais próximo de atingir sua sonhada liberdade financeira.
Melhores hábitos de consumo e qualidade de vida
Não podemos negar a relação entre o seu bem-estar e a sua vida financeira. É importante destacar que a satisfação de adquirir um novo bem é rapidamente superada pela preocupação com o surgimento de uma dívida que você não tem condições de pagar.
Esse elemento faz com que o consumo seja constante para manter essa felicidade, o que não é viável a longo prazo. Portanto, é fundamental colocar o planejamento financeiro pessoal como uma prioridade na sua vida, então você verá mudanças significativas na sua relação com o dinheiro.
Percepção do perfil de consumo
Você tende a ser mais regrado com as suas finanças ou é uma pessoa que compra com frequência? Essa é uma pergunta facilmente respondida por alguém que acompanha as suas finanças regularmente.
Esse é o diferencial de quem aprendeu a melhor forma de tomar decisões financeiras, ou seja, com cuidado e planejamento. Ao traçar um plano para pagar dívidas, investir e adquirir bens, você tem mais chances de sucesso nessa conquista. O segredo é o equilíbrio entre os recursos disponíveis e os gastos.
Por que é necessário fazer um planejamento financeiro?
O planejamento financeiro vai proporcionar maior controle sobre as suas finanças. Ou seja, você vai entender todas as suas receitas e despesas, considerando tanto os gastos fixos como os gastos gerais.
Esse hábito é essencial, já que muitas pessoas não fazem ideia de quanto é o seu gasto real por mês.
Tendo total domínio da sua vida financeira, você vai conseguir planejar o seu futuro, como, por exemplo, organizar a viagem dos sonhos ou dar entrada em um imóvel.
Passo a passo do planejamento financeiro
Coloque no papel
Coloque no papel os compromissos dos próximos 12 meses, como datas comemorativas, pagamento de impostos (IPVA e IPTU), matrícula e material escolar, etc.
Depois, caso tenha objetivos como a compra de um imóvel, um carro, uma viagem, investimentos ou aposentadoria privada, reserve um montante fixo seguindo o prazo estipulado.
Considere também os gastos mais flexíveis, como eventos, jantares, saídas com amigos, todos os pontos “extras” que podem ter um valor mais variável.
E se você está começando agora e não tem ideia de quanto gasta por mês em cada tópico, não se preocupe. O ideal é anotar tudo em uma ferramenta e fazer a somatória de cada mês para entender qual é a média de cada uma das categorias.
Registre o valor previsto a ser gasto com cada uma dessas atividades. Claro, os números podem mudar no meio do caminho, mas é importante já ter uma ideia para se programar.
Utilize o método 50 30 20
O método 50 30 20 é muito útil para quem está começando ou para aqueles que estão procurando novas formas de como administrar dinheiro. Ele recebe este nome porque cada número representa uma porcentagem do seu ganho líquido na divisão de gastos. Funciona assim:
Reserve 50% do seu dinheiro líquido para gastos essenciais (aluguel, contas, prestações, alimentação, etc.)
30% para desejos não essenciais (compras, lazer, serviços, etc.)
20% para poupança, reserva de emergência e/ou pagamento de dívidas.
Quando falamos de “ganho líquido” é porque você deve considerar somente o dinheiro que realmente cai na sua conta. Não considere salários brutos, pois são descontadas taxas e benefícios. Caso você tenha mais de uma renda, o seu montante é a soma delas.
Anote as parcelas
Caso tenha parcelas de compras feitas que se estenderão por 2023, elas também devem estar registradas nesse planejamento, para fazer parte do orçamento financeiro dos meses seguintes.
Crie uma planilha de planejamento financeiro
As planilhas são grandes aliadas do controle financeiro e consequentemente do planejamento financeiro que permite mais controle. Assim, você desenvolver uma planilha para acompanhar seus gatos e analisá-los é um passo importante e não vai custar caro. Hoje é fácil encontrar modelos intuitivos dando um google.
O ideal é que você use uma planilha que seja de fácil compreensão e visualização dos seus gastos e projeções. Assim o acompanhamento se torna mais fácil e te ajuda no dia a dia a ter controle sobre suas finanças.
Fale com a família
Sente e converse com todos os integrantes da família, inclusive as crianças, para falar sobre os sonhos individuais e coletivos. Esse é um passo muito importante para mudar a forma como a família lida com o dinheiro, passando a entender que ele é um meio para realizar sonhos. Viajar, trocar de carro, casa ou sair das dívidas são objetivos a serem considerados.
Poupe dinheiro
Guarde dinheiro para cada sonho simultaneamente e escolha o melhor investimento de acordo com o prazo de realização de cada um. Para os de curto prazo (até um ano), coloquei na caderneta de poupança, para os de médio prazo (de um a dez anos), no CDB, Tesouro Direto, fundos de investimento, aos de longo prazo (acima de dez anos), Tesouro Direto, previdência privada e ações são boas opções
Invista com sabedoria
Realizar investimentos no mercado financeiro é importante para aumentar suas fontes de renda. Existem diferentes formas de guardar dinheiro todos os meses e manter o foco nos seus objetivos. Mas, no geral, podemos destacar dois tipos de aplicações: as de Renda Fixa e as de Renda Variável.
As primeiras são mais seguras e têm rendimento atrelado a um indicador financeiro. O ganho é menor, assim como os riscos. Já as segundas são aplicações sem nenhuma garantia (como ações), mas com ganho potencial enorme.
Estude bastante sobre o assunto antes de investir. Existem diversos investimentos para quem está começando a se organizar financeiramente. Por isso, comece aos poucos. Dessa forma, você cria outras fontes de renda na sua vida.
É possível investir com pouco dinheiro?
Antes de começar é importantes desmistificar algumas máximas tomadas como verdades absolutas. Por exemplo, muita gente pensa que investir é coisa para milionários. Que é preciso ter muito dinheiro para então poder começar. Mas, na verdade, não é.
Em muitos casos, o que acontece é o oposto: investindo aos poucos e regularmente, mesmo que uma quantia pequena, a riqueza vai crescendo com o passar do tempo.
Existem alternativas de investimentos para todos os bolsos, níveis de conhecimento e tempo de dedicação.
Na renda fixa, os títulos públicos federais negociados no Tesouro Direto estão disponíveis para quantias muito pequenas. É possível iniciar as compras no sistema a partir de R$ 30 – tão pouco quanto custa uma pizza.
Para quem já conseguiu guardar um pouco mais, é possível investir em CDBs – papéis muito comuns do setor bancário – com R$ 500 ou menos.
Mas realmente vale a pena começar com tão pouco? A resposta é sim. Pense em um CDB, por exemplo. A remuneração desse tipo de papel segue a lógica dos juros compostos. Significa que os retornos recebidos ao longo do tempo são incorporados ao patrimônio do investidor, e passam a render juros também.
Quem investiu R$ 1.000 em um CDB com juros de 5% terá R$ 1.050 ao fim do primeiro ano – e os 5% referentes ao ano seguinte serão aplicados sobre esse novo valor, em vez de apenas os R$ 1.000 iniciais. Os ganhos, portanto, são exponenciais, e não lineares.
E não apenas na renda fixa há opções mesmo para valores menores. Na renda variável, também existe essa possibilidade. Alguns fundos de investimentos exigem aplicações iniciais a partir de R$ 500.
Para quem já conhece um pouco sobre a Bolsa, é possível aportar valores baixos em ações utilizando o mercado fracionário – em que os papéis são vendidos individualmente, em quantias menores do que um lote padrão, normalmente de 100 ações.
A mensagem é clara: que tal começar a investir mesmo que seja um valor pequeno, com algum produto que permita aportes menores, no lugar de ficar esperando ter quantia maior para só então dar o primeiro passo? Dar a largada cedo é importante porque os rendimentos se acumulam, gerando ganhos ainda maiores no futuro.
Vale a pena investir endividado?
Quem está começando a organizar a vida financeira talvez tenha uma ou outra dívida ainda por quitar – mas gostaria de começar a investir mesmo assim. Faz sentido?
A resposta depende de um raciocínio sobre quanto é possível ganhar fazendo um investimento, em relação a quanto se gasta com os juros de uma dívida não quitada. A maioria das linhas de crédito mais acessíveis cobram taxas elevadas – como é o caso do cheque especial ou até do crédito pessoal voltado ao consumo. Regra geral, quanto antes for possível se livrar de uma dívida desse tipo, melhor, porque ela é muito cara.
É muito difícil uma aplicação financeira – principalmente as mais comuns para quem está iniciando a vida de investidor – oferecer uma remuneração superior aos juros cobrados nesse tipo de linha de crédito. Então, nesse caso, faz sentido direcionar qualquer dinheiro que sobrar para quitar a dívida. Depois, com o saldo devedor zerado, será possível investir de cabeça livre.
A única situação em que é lógico investir apesar de ter uma dívida não quitada é quando a aplicação tiver uma remuneração superior aos juros cobrados na linha de crédito. Imagine um financiamento imobiliário de custo muito baixo, em comparação com uma aplicação que rende bem. Nesse caso, é possível que a diferença seja positiva em favor do investimento. E então, seria boa ideia continuar investindo e, simultaneamente, seguir pagando as parcelas do financiamento.
É bom lembrar que esse raciocínio vale especialmente para investimentos mais conservadores, como os de renda fixa. A renda variável pode estar sujeita a oscilações bruscas, e dependendo do horizonte de tempo que o investidor tiver pela frente, pode incorrer em perdas financeiras. Quem tem uma dívida para pagar não deve correr esse tipo de risco.
Reduza despesas
Façam um diagnóstico financeiro, ou seja, anotem tudo o que for gasto ao longo de um mês, separando as despesas por categorias (energia elétrica, água, alimentação, combustível, telefone, etc.), para saber onde exatamente se pode diminuir ou até mesmo cortar. Acreditem, todos nós temos, pelo menos, 20% de desperdício ou exagero nas contas. Assim também saberá como está gastando cada centavo do dinheiro.
1. Identifique suas necessidades
Se você quer reduzir as despesas de casa é importante, primeiro, criar uma lista de despesas mensais. A partir disso, fica muito mais simples analisar a importância de cada uma delas em seu orçamento familiar ou pessoal.
Já parou para pensar que você pode estar gastando dinheiro com coisas que não precisa? Talvez você não precise pagar por um serviço de streaming de filmes e jogos ou uma TV por assinatura se você não utiliza ou pouco utiliza esses serviços.
Você realmente precisa de uma TV de última geração, uma geladeira nova ou um até mesmo um conjunto de panelas que está na promoção sendo que os seus ainda estão bem conservados?
Refletir sobre o que você já tem e o que você de fato precisa é uma ótima dica para quem quer saber como diminuir gastos.
2. Repense o aluguel
Para quem mora de aluguel e ainda precisa arcar com o pagamento da taxa de condomínio, cabe repensar esse gasto.
Algumas pessoas cometem o grande erro de viverem acima da sua realidade financeira, tentando sustentar um padrão de consumo que sua renda não consegue manter, pagando o aluguel de um imóvel que só pesa no seu bolso, por exemplo.
Se esse é o seu caso ou simplesmente o aluguel com a sua moradia pesa muito em seu bolso, tente negociar o valor com a imobiliária ou com o proprietário.
Dessa forma, é possível poupar uma grana a mais todos os meses somente com essa despesa fixa. Além disso, se você notar que não consegue mais manter este gasto, busque por imóveis cujo aluguel é mais barato e não vai afetar tanto a sua renda.
3. Reduza o consumo de água
Além de contribuir para o planeta, reduzir o consumo de água é uma atitude que pode ajudar, e muito, a diminuir as despesas de casa. Por isso, tome banhos mais curtos, feche o chuveiro e a torneira sempre que possível.
Além disso, reaproveite a água da sua máquina de lavar para limpar o chão ou mesmo utilize a máquina somente quando a mesma estiver em sua capacidade total para reduzir o consumo de água. Tenha certeza que essas e outras atitudes irão ajudar a reduzir sua despesa mensal.
4. Consuma menos energia elétrica
A conta de energia elétrica pode ser uma vilã da sua vida financeira se você não tiver o controle dessa despesa.
Para você ter uma ideia, geralmente, 30% do gasto com energia está relacionado ao uso da geladeira e 20% com o chuveiro elétrico.
Sabendo disso, uma das dicas para diminuir as despesas de casa é reduzir o consumo de energia elétrica.
Abrir menos a geladeira, utilizar menos o chuveiro elétrico, TV, máquina de lavar e utilizar lâmpadas com menor consumo de energia, entre outras, são ótimas dicas para poupar dinheiro nesse quesito.
5. Faça lista de compras de supermercado
Quem nunca cometeu o erro de ir ao supermercado sem uma lista de compras e acabou comprando coisas que não precisava?
Além de contribuir para o desperdício de alimentos, essa atitude pode consumir boa parte da sua renda mensal.
Por isso, construa o hábito de fazer listas de compras e dê prioridade aos itens que você de fato precisa e tem certeza de que vai consumir.
Outra dica muito importante é: evite ir ao supermercado com fome! Fazer isso vai fazer com que você gaste ainda mais dinheiro com algo que pode ser evitado no momento.
6. Faça pesquisa de preços
Essa dica é válida para o âmbito das finanças pessoais como um todo. Antes de comprar qualquer coisa, faça pesquisas de preços! Pois, algumas vezes, a diferença do mesmo produto em lojas diferentes pode ser muito grande.
Logo, essa atitude simples é eficiente e vai te ajudar a economizar um bom dinheiro em suas despesas de casa. Buscadores de preços como o Zoom e o Buscapé podem te ajudar nessa missão.
7. Busque por cupons de desconto
Existem diversas formas para reduzir os seus gastos mensais e uma delas é por meio de cupons de descontos, além das outras dicas mencionadas.
A Ame e a Méliuz, por exemplo, são plataformas de referência para quem quer cortar gastos com despesas da casa também por meio dos cupons de desconto e cashback (dinheiro de volta).
8. Troque planos de internet e celular
Uma boa dica para reduzir suas despesas mensais é trocar o seu atual plano de internet e celular por um mais barato.
Atualmente, é cada vez mais comum as pessoas passarem boa parte do dia fora de casa, logo, não há necessidade de ter um plano de internet caro em sua casa se você mal utiliza.
O mesmo acontece se você tem Wi-Fi disponível em seu ambiente de trabalho ou não costuma fazer ligações de celular com frequência, te dando a liberdade de optar por um plano de celular mais barato.
9. Utilize um gerenciador financeiro
O avanço da tecnologia nos últimos anos permitiu o desenvolvimento de diversos produtos que facilitam o nosso dia a dia.
Um deles são os softwares de gerenciamento financeiro que nos possibilitam, por exemplo, ter o controle das nossas finanças na palma de nossas mãos.
Então, se você ainda não conhece, vale a pena conhecer e investir em fazer o seu controle financeiro em uma plataforma que te dê fácil acesso ao seu planejamento e ao gerenciamento das suas receitas e despesas.
Mude o orçamento mensal
Mude a forma como elabora o orçamento financeiro mensal. A partir de agora, calcule da seguinte maneira: Valor ganho, menos valor dos sonhos e depois tirar o valor das despesas, isto é, priorize os sonhos e não as despesas, e não mais o valor dos ganhos, menos despesas e o que sobrar será lucro ou prejuízo. Depois que tirar o valor destinado aos sonhos, com o que sobrar, adeque o seu padrão de vida
Seja realista e adeque seu padrão de vida
A última dica para construir um plano financeiro eficiente em 2023 é: ajuste o seu padrão de vida com a sua realidade financeira.
Compre somente o necessário, crie uma lista de desejos com uma ordem de prioridade. Ou seja: não dê um passo maior do que a perna.
A educação financeira começa pela nossa própria consciência. Você sabe onde quer chegar e o que quer alcançar, então mantenha-se focado nos seus objetivos e deixe as contas em dia!
Aprenda mais sobre educação financeira
Nada melhor do que adquirir conhecimento específico para saber lidar com o planejamento e tomar decisões melhores a respeito do orçamento, não é mesmo?
A educação financeira se trata de uma habilidade de entender como o dinheiro funciona. Manter-se atualizado sobre as melhores práticas para organizar o orçamento e poupar dinheiro são atitudes que fazem a diferença ao longo do tempo.
O ideal é que o aprendizado se inicie desde cedo, quando criança. Desse modo, a pessoa começa a vida adulta sabendo administrar o dinheiro e o planejamento do futuro. Além disso, é importante que você leia e aprenda constantemente sobre finanças pessoais, que seja disciplinado no controle dos seus gastos e que se preocupe em revisar com frequência seu orçamento e os objetivos financeiros.
A importância da Educação Financeira
Entende qual a importância da educação financeira é muito importante para conseguir se engajar no seu aprendizado. Ter educação financeira é um passo fundamental para a estabilidade financeira, mas ela exige comprometimento e muita organização.
Colocar os gastos no papel, anotar as sobras e planejar riscos é fundamental para que você obtenha tranquilidade em relação às suas finanças mesmo em um momento de dificuldade econômica. Veja abaixo alguns pontos que demonstram a importância da educação financeira.
Como estudar sobre educação financeira: veja onde aprender sobre o tema
O ideal é que o aprendizado comece desde cedo, quando criança. Assim, a pessoa inicia a vida adulta sabendo administrar o dinheiro e planejando o futuro.
Entretanto, nunca é tarde para aprender. Afinal o dinheiro faz parte da rotina diária. Mesmo quem já tem contato com a educação financeira desde jovem nunca deve deixar de procurar outros meios para se inteirar sobre o assunto. O mercado muda, aparecem novas soluções financeiras e opções de investimento.
Sem contar as mudanças nas necessidades de acordo com a fase da vida. Em algum momento você paga a universidade, depois vem as prioridades dos filhos, do casamento, da aposentadoria.
Como explicar educação financeira para crianças?
Fica muito mais fácil lidar com suas finanças se você for estimulado desde cedo a refletir sobre esse assunto, não é mesmo? A alfabetização financeira ganhou espaço na área da educação e desde 2005, a OCDE recomenda o tema como boa prática já no ensino básico, pois isso ajuda a formar adultos mais críticos.
Países que já incorporaram esse método já conseguem recolher os frutos. Nos Estados Unidos, 27% dos jovens adultos conseguem analisar a diversificação de risco com uma conta rápida.
Ao compreender essas noções, as crianças e jovens passam a ter disciplina financeira desde cedo e começam a desenvolver uma maturidade que será essencial ao longo da vida e evitará um ciclo de dívidas e mau endividamento.
Abaixo algumas dicas de como ensinar educação financeira para crianças:
O ensino deve ser leve e adaptado a realidade da criança;
Utilize situações do seu dia a dia para exemplificar questões financeiras;
Combine recompensas financeiras/mesada atreladas a realização de tarefas;
Permita que as crianças opinem sobre a aquisição de produtos para casa;
Utilize jogos como banco imobiliário ou jogo da vida para exemplificar os aprendizados;
Nunca esconda a real situação financeira da família.
Essas são apenas algumas dicas práticas que podem ajudar no dia a dia.
Leia livros sobre educação financeira
Confira abaixo algumas dicas de livros de educação financeira para você estudar e se aprofundar no tema:
Almanaque Maluquinho – Pra que dinheiro? - Neste livro dedicado ao público infantil, o cartunista Ziraldo usa seu personagem icônico, o Menino Maluquinho, para ensinar os pequenos a organizarem seu dinheiro desde cedo. A publicação traz sete histórias em quadrinhos que ilustram curiosidades sobre o surgimento da moeda, como o salário foi criado, como os bancos se organizam, entre outras dicas.
Do Mil ao Milhão - Sem Cortar o Cafezinho - Um dos principais nomes do país quando o assunto é Educação Financeira, Thiago Nigro, criador da plataforma O Primo Rico, ensina aos leitores os três pilares principais para conseguir a independência financeira: gastar bem, investir melhor e ganhar mais. A partir de sua própria experiência como investidor e consultor, o autor destaca que a riqueza pode ser para todos, de modo que a estratégia para consegui-la é o principal diferencial.
Agora que você já tem mais conhecimento sobre educação financeira, compartilhe esse conteúdo e ajude mais pessoas que estão na busca de uma vida financeira melhor.
Tenha uma reserva para emergência
Imprevistos são situações difíceis de evitar. A solução é lidar com as suas consequências da melhor forma possível. Para isso, é fundamental contar com recursos que nos permitam contornar esses problemas e minimizar os prejuízos.
Até a pessoa mais organizada já levou o carro para uma simples revisão e descobriu que precisava fazer reparos adicionais ou trocar peças ou mesmo foi surpreendida por um equipamento que começou a dar defeito em casa, precisando arcar com o conserto.
Para todos esses cenários, existem várias soluções possíveis. Pedir empréstimo é uma opção. Há aqueles que preferem usar o limite do cartão de crédito ou o cheque especial e lidar com o aumento da fatura no mês seguinte.
Por outro lado, devemos refletir sobre opções que não resultem em endividamento. A criação de uma reserva de emergência é uma dessas práticas que não gera um peso nas suas finanças e pode ser usada em vários cenários.
Em termos simples, essa reserva é um “pé-de-meia” planejado estrategicamente para garantir a sua qualidade financeira. Em caso de desemprego ou de despesas inesperadas, você terá recursos com os quais pode contar.
Pesquise os sonhos
Procure saber quanto custam e fazer cotações até achar a melhor possibilidade de preços para realizá-los. Assim você tomará os primeiros passos para realizar sonhos, seus e de sua família. Isso é o planejamento, agir com antecedência.
Consórcio: modalidade para quem pensa no futuro
Se o seu objetivo é de médio e longo prazo, uma excelente opção é o consórcio. A modalidade tem o planejamento como essência, e isso tem um grande benefício, que é ter custos baixos. Quem se planeja, paga menos. E o consorciado tem a garantia da realização do sonho de ter seu bem ou serviço.
Mas, como vimos, o primeiro passo para se chegar ao objetivo é fazer um planejamento financeiro! Que tal tomar essa decisão e começar o ano com o pé direito?!
A relação entre consórcio e planejamento
Toda jornada de compra exige um bom planejamento financeiro. Nessa etapa, você deve ampliar o seu campo de visão, examinando todas as alternativas disponíveis no mercado para viabilizar a aquisição desejada. E é aqui que entra a importância de conhecer, entender e participar de um consórcio!
O consórcio é uma modalidade de compra mais acessível, prática e previsível no mercado, por não existirem taxas de juros que pesam sobre o Custo Efetivo Total (CET) da compra. Mas então, a pergunta: como isso é possível?
O funcionamento do consórcio
O consórcio é formado por grupos de consorciados, consumidores que têm o mesmo objetivo que você — a aquisição de um bem em determinada faixa de preço.
Para formar esses grupos, existe uma administradora, normalmente referenciada como a administradora. Essa instituição é responsável pela formação dos grupos, realização dos sorteios mensais, assembleias e contemplações das cartas de crédito.
Para conseguir a aquisição do bem, o consorciado conta com duas opções:
ser sorteado em algumas das assembleias mensais;
dar um lance vencedor (maior lance) em algumas das assembleias mensais;
Quando a contemplação ocorre por qualquer uma dessas circunstâncias, o consorciado recebe a carta de crédito, com o valor nominal e disponível para a aquisição do bem desejado.
Os bens que podem ser comprados na modalidade
Carros, imóveis, motos, embarcações, serviços e afins. Conforme a modalidade se populariza no mercado, o número de opções disponíveis cresce proporcionalmente, de modo que já é possível consorciar até viagens, festas de casamento e reformas.
As vantagens do consórcio
Economia, flexibilidade e previsibilidade. Sobre a economia, é importante entender que, essencialmente, o consórcio não é uma operação de crédito, ou seja, não é um empréstimo.
No consórcio, você participa ativamente da quitação da sua compra. Por não ser um empréstimo, não existem taxas de juros, reduzindo consideravelmente o CET da compra.
Em segundo momento, destacamos a flexibilidade. Caso não queira mais o bem no momento da contemplação, poderá trocar por outro modelo de valor equivalente ou até mesmo retirar o valor nominal da carta de crédito.
Já a previsibilidade é resultado da flexibilidade e da economia oferecida à sua tomada de decisão. Você sabe quanto pagará do começo ao fim, podendo se planejar com muito mais tranquilidade.
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