Aumentar o patrimônio investindo em consórcio

27 de set. de 202114 minutos de leitura
Aumentar o patrimônio investindo em consórcio

Sem sombra de dúvidas o consórcio é mesmo um investimento versátil. Isso porque ajuda as pessoas a construírem patrimônio de forma planejada, também é possível realizar uma festa de formatura, aquela viagem tão sonhada ou, até mesmo, reformar sua casa —, e ainda tem mais, você sabia que ainda é possível aumentar seu patrimônio com o consórcio?

Exatamente isso! Muitas pessoas têm utilizado essa modalidade para aumentar seus rendimentos.

Neste artigo vamos te mostrar como conseguir aumentar seu patrimônio o consórcio de diferentes maneiras. Continue a leitura!

Como surgiu o consórcio?

O surgimento dos consórcios teve início nos anos 60. A situação econômica da época explica o surgimento dessa modalidade de compra, que se popularizou rapidamente e, atualmente, está amplamente consolidada no país.

O país estava em um período no qual a indústria automobilística tinha sido incentivada pelo Estado (principalmente nos anos 50). Foi nesse período, inclusive, que os caminhões e as rodovias se tornaram o principal modal de transporte de cargas do país, algo que perdura até hoje.

Contudo, no início dos anos 60, a economia enfrentava alguns problemas e o crédito na praça era escasso. Depois disso, as vendas de veículos caíram, prejudicando a recém-instalada indústria automobilística nacional.

Com intuito de contornar esse problema, colaboradores do Banco do Brasil tiveram a ideia de reunir interessados em juntar dinheiro e adquirir veículos para todos aqueles que fizessem parte dessa espécie de "vaquinha".

Entretanto, existia um problema. A partir do momento em que cada integrante contribuía com o pagamento de uma parcela e o grupo acumulava o dinheiro para comprar um novo carro, era preciso definir qual membro teria direito de receber o bem primeiro. A solução, então, foi ao mesmo tempo simples e estratégica: fazer um sorteio

Com o passar dos anos, os consórcios se concentraram basicamente na aquisição de automóveis. Isso foi mudando aos poucos. Nos anos 70 e 80, ganhou espaço a compra de equipamentos eletrônicos (como televisores e videocassetes), motos e máquinas agrícolas. À partir dos anos 90, o segmento de imóveis ganhou força, bem como aconteceu com a oferta de consórcios de serviços no começo do século XXI.

Como os consórcios funcionam?

O surgimento dos consórcios dá uma ideia de como eles funcionam, mas vamos esclarecer isso. De modo a facilitar esse processo, vamos imaginar uma história:

João tem interesse na compra de um carro novo. Embora ele já tenha cogitado contratar um financiamento convencional ou se esforçar para juntar o dinheiro, nenhuma dessas maneiras satisfaz sua necessidade. Em primeiro momento, ele esbarrou com os juros altos e a grande burocracia dos bancos. Da segunda vez, ele teve que lidar com a sua falta de disciplina para acumular a quantia necessária para efetivar a compra.

Contudo, João ainda podia optar pela modalidade de consórcios. Em busca da realização do seu sonho, ele procurou uma administradora com boa reputação no mercado. Depois, escolheu o melhor plano, de acordo com o que precisava. Isso envolve questões como a duração do consórcio, o valor e a quantidade das parcelas. Também foi preciso considerar o tamanho da carta de crédito (ou seja, o valor do bem que poderá ser comprado).

Com essas definições, João passou a pagar as parcelas mensalmente, assim como os demais membros do grupo. 

A primeira assembleia é mais conhecida como "assembleia de constituição", na qual o grupo é formado oficialmente. Depois dela, são realizadas assembleias periódicas, com o intuito de contemplar consorciados. Pode ser que assembleias extraordinárias sejam convocadas para resolver pendências no transcorrer do consórcio.

A contemplação é o meio pelo qual os membros do grupo recebem suas cartas de crédito e, com isso, têm direito à compra do bem. Ela acontece de duas formas: por sorteios ou por lances.

Participam os consorciados que estão com as parcelas em dia. Todos possuem as mesmas chances no momento do sorteio. Algumas empresas optam por utilizar os números das extrações da Loteria Federal.

A outra forma de contemplação são os lances, que são uma espécie de antecipação do pagamento. Os consorciados fornecem ofertas sobre o quanto querem pagar antecipadamente. Quem apresentar a melhor proposta recebe a carta de crédito de forma adiantada.

De forma geral, há três tipos de lances:

  • os lances livres, no qual o consorciado pode oferecer como lance qualquer valor;
  • os lances fixos, no qual a oferta deve atingir o valor mínimo estabelecido em contrato;
  • os lances embutidos, que permitem ao consorciado oferecer uma parte da carta de crédito como lance.

Após a contemplação e com a carta em mãos, ele consegue comprar o seu tão sonhado carro. O veículo pode ser de qualquer modelo ou ano, já que os consórcios permitem a aquisição de qualquer bem que esteja dentro do grupo ao qual ele pertence. Depois da contemplação e da aquisição do bem, é preciso pagar as parcelas restantes, até o encerramento do grupo.

Os benefícios do consórcio

Fato é que: investidores inteligentes sempre buscam estratégias de atuação. Uma das principais é diversificar seus investimentos, com o objetivo de garantir segurança. Assim, se o mercado financeiro prejudicá-los por um lado, eles ganham por outro.

A ideia é envolver:

  • liquidez: aplicando uma parte do dinheiro em algo que rende menos, de modo que ele possa ser retirado a qualquer momento;
  • rentabilidade: melhorando os ganhos da carteira como um todo;
  • segurança: reduzindo ao máximo as chances de perder dinheiro.

Quando analisamos, o consórcio é uma das melhores opções, uma vez que oferece várias vantagens e muita segurança. Não é à toa que ele vem crescendo de forma constante, sobretudo porque é uma alternativa à crise financeira. 

Como funciona a Lei do Consórcio?

Em 2018, a Lei do Consórcio completou 10 anos desde a sua publicação. Ela foi considerada o grande marco regulatório dos consórcios, aperfeiçoando o sistema e dando respaldo para quem coloca dinheiro nesse tipo de negócio. Mas o caminho até ela foi longo.

Com o crescimento da sua popularidade, os consórcios foram aos poucos recebendo atenção do poder público, que se preocupou em regulá-lo. Já em 1967, 5 anos após a sua criação, surgiu a primeira regulação governamental para estabelecer regras sobre como sistema bancário deveria lidar com o dinheiro acumulado pelos consorciados.

Em 1971, foi promulgada a primeira lei que tratava dos consórcios, ainda que não de forma específica. A Lei nº 5768, de 20 de dezembro de 1971, definiu algumas regras para o sistema de consórcios e estabeleceu que o Ministério da Fazenda seria responsável por sua supervisão. 

Em 1991, por meio de nova lei, essa responsabilidade foi transferida do Ministério da Fazenda para o Banco Central do Brasil, local em que permanece até hoje. A "Lei do Consórcio" foi apresentada ao Senado Federal em dezembro de 2003. Depois de um longo processo de tramitação, ela foi publicada em 2008 e passou a vigorar no ano seguinte.

Mas, na verdade, o que a lei traz de tão importante? De forma geral, ao longo dos seus capítulos o texto abrange como se constitui o sistema de consórcios, a maneira como os contratos devem ser configurados e como os grupos devem ser organizados. Além disso, há punições para quem violar algum ponto da legislação.

Para o consorciado, do ponto de vista prático, a lei resguarda uma série de direitos e estabelece procedimentos importantes. Além disso, foi incluída a possibilidade da existência de consórcios em áreas como saúde e educação.

Por fim, a nova lei liberou que os consorciados contemplados façam uso da sua carta de crédito para quitar financiamentos do mesmo tipo. Pontos específicos à parte, a lei foi considerada um avanço por todo o setor, que passou a atuar com tranquilidade, sob regras claras e com maior fiscalização. Assim, os consórcios se mostram uma forma ainda mais segura de comprar bens e ganhar dinheiro, como veremos a seguir.

É possível aumentar o patrimônio com o consórcio?

A versatilidade sempre foi um ponto forte dos consórcios. Além de permitir o uso da carta de crédito para a compra de qualquer bem dentro de um mesmo grupo, ele ainda é uma excelente forma de investimento. Ou seja, quem quer investir deve sempre considerá-lo.

Além de ser totalmente legítimo, há várias vantagens de aproveitar essa opção — o que faz com que cada vez mais pessoas sejam atraídas por eles na hora de investir seu dinheiro.

Quais são as vantagens de investir em consórcio?

Quem já tem experiência em investimentos sabe que é importante diversificar sua atuação, colocando recursos em áreas diferentes. Isso diminui os riscos e incrementa os rendimentos.

Nesse sentido, o consórcio é uma alternativa para quem quer reunir segurança e bons retornos. Confira detalhes sobre as vantagens do investimento em consórcio.

Não há cobrança de juros

No começo deste artigo, explicamos como o João desistiu de um financiamento e foi para os consórcios com o intuito de fugir dos juros. O que ele fez foi aproveitar um dos principais benefícios dos consórcios, que é a ausência desse tipo de cobrança.

Ademais, toda operação de crédito embute no valor total pago pelo financiamento não apenas os juros, mas uma série de encargos, que recebem o nome de Custo Efetivo Total (CET). Quem faz as contas antes de entrar em um financiamento percebe que o CET é capaz de dobrar o valor gasto com o bem no final do pagamento.

Os consórcios estão livres dos juros. Há a cobrança de uma taxa de administração, que remunera o trabalho da administradora. Mas, ainda assim, tem índices menores do que os juros praticados no mercado de crédito. Por isso, considere sempre esse aspecto antes de tomar sua decisão.

Segurança

Sabe por que trouxemos detalhes sobre a Lei do Consórcio? Ela é um resguardo para quem vai investir. Além disso, todas as administradoras aptas a negociar consórcios são autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Para ampliar essa garantia, procure por empresas de confiança, com bom atendimento e reputação sólida no mercado. Converse com amigos, faça pesquisas na internet e veja se a empresa escolhida não costuma trazer problemas para outros clientes. Dessa maneira, o investimento estará assegurado.

E o recebimento do bem é garantido, mesmo com um processo um pouco mais longo — que pode ser adiantado pelos sorteios ou por meio da oferta de lances. Se o consorciado cumprir todas as suas obrigações, não há riscos de ele deixar de receber o valor integral da sua carta de crédito, ainda que isso aconteça apenas no momento do encerramento do grupo.

Isso faz com que o consórcio ofereça um nível de segurança muito maior quando comparado a outros investimentos disponíveis na praça. Quem escolhe opções mais arriscadas pode se deparar com prejuízos irreversíveis, ou mesmo não ter nenhuma certeza de qual será o retorno ao final do período do investimento.

Atualização de valores e garantia do poder de compra

Periodicamente, as cartas de crédito são reajustadas, junto com o valor das parcelas. Mas calma: isso não deve ser visto como algo ruim, em nenhuma hipótese. Esses reajustes são apenas correções referentes à inflação acumulada no período. Portanto, eles não devem ser encarados como aumentos reais.

Como os consórcios costumam se estender por períodos relativamente longos, é normal que um bem com determinado preço no início tenha ficado mais caro depois de alguns meses ou anos.

Portanto, esses reajustes são fundamentais para proteger o poder de compra da carta de crédito. É preciso garantir que todos os consorciados tenham condições iguais na hora de efetuar a aquisição do seu bem, não importa em que momento tenham sido contemplados. Dessa forma, não há injustiças e o investimento é garantido, do primeiro ao último contemplado.

Os índices adotados para os reajustes variam de acordo com o bem escolhido pelo grupo do consórcio. No caso de imóveis, o mais comum é que o empregado seja o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que considera no cálculo o preço dos insumos necessários para a construção de residências em várias partes do país.

Para os veículos, frequentemente são adotadas como referência as tabelas de preços fornecidas pelas montadoras. Além disso, a tabela Fipe (da Fundação de Pesquisas Econômicas) é outro método de cálculo de reajuste escolhido. Tanto a tabela da montadora quanto a da Fipe são usadas apenas quando há um veículo de referência no consórcio.

Quando isso não acontece, os reajustes normalmente são feitos tendo como base o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerada a inflação oficial da economia nacional, ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esses índices são usados também pelas demais categorias de consórcios.

Planejamento e disciplina financeira

Dois problemas comprometem a vida de quem tenta se organizar para fazer um investimento de longo prazo: a dificuldade de guardar dinheiro e as compras por impulso.

O consórcio resolve ambos os problemas de uma vez só. Trata-se de uma compra planejada, que obriga o consorciado a fazer uma espécie de poupança programada, cujo objetivo final é aquisição de um bem que vai compor o seu patrimônio.

É como se as parcelas pagas todos os meses fossem um depósito em uma poupança, que tem essa aquisição como objetivo exclusivo. Isso também evita que o dinheiro seja sacado sem necessidade, colocando a perder toda a economia feita. Mas, diferentemente dessa forma de aplicação, por meio dos consórcios é possível receber o bem antes de acumular todo o valor necessário, por meio dos sorteios ou dos lances.

Ou seja, devido ao seu mecanismo, os consórcios funcionam como uma maneira de incentivo à economia, ajudando quem não tem a disciplina necessária para isso. 

Outro benefício é permitir que a compra seja feita de forma bastante criteriosa e sem afobação. Entre o tempo do começo do consórcio e a contemplação, a pessoa pode analisar com bastante calma todas as opções disponíveis no mercado, em busca daquela que preencha totalmente a sua necessidade.

Vantagens da compra à vista

Quer mais um bom motivo para entender como os consórcios são uma ótima forma de investimento? Quem tem a carta de crédito em mãos consegue negociar descontos com vendedores como se tivesse comprando à vista.

Somando essa possível redução obtida com a negociação de forma à vista e a ausência de juros, a economia gerada na aquisição será considerável.

Como aumentar o patrimônio com consórcio?

Mas qual tipo de consórcio é a melhor oportunidade de investimento? Isso vai depender de uma avaliação cuidadosa do seu perfil do investidor. É preciso compreender quais são os seus objetivos, qual é o prazo do investimento e o dinheiro disponível — inclusive para a eventual oferta de lances, visando antecipar a contemplação.

Esses fatores são essenciais, uma vez que, mesmo com inúmeras vantagens, o consórcio não é um investimento para quem procura retornos rápidos. Embora isso seja compensado pela não cobrança de juros e pela segurança na hora de investir.

Assim, os consórcios de imóveis e de veículos acabam sendo a melhor maneira de fazer o dinheiro aplicado render. Para entender como isso é possível, detalhamos essas situações abaixo.

Comprar, vender e locar imóveis

Com os consórcios, é possível formar um bom patrimônio em imóveis e, com isso, angariar uma excelente renda por meio da venda e da locação dessas propriedades. Não é raro encontrar investidores que começaram com apenas um imóvel e depois adquiriram vários outros por meio de novos consórcios.

Funciona assim: imagine que você faz parte de um consórcio de imóveis e paga suas parcelas normalmente até a contemplação. Com a carta de crédito em mãos, você adquire o imóvel, embora ainda tenha que continuar honrando as parcelas até o fim.

Quem escolhe investir em imóveis tem a opção de locar esse primeiro imóvel e, com o dinheiro obtido, ir abatendo as parcelas restantes. Já a fatia do orçamento que era destinada para esse fim pode ser realocada em uma nova cota, que no futuro se transformará em mais um imóvel, formando um círculo virtuoso.

Se o mercado colaborar, fazendo subir o valor dos imóveis, o investidor ainda consegue vender suas propriedades com um bom retorno.

Comprar e vender veículos

Outra opção são os veículos. Eles contam com a vantagem de serem mais acessíveis e, por isso, terem uma rotatividade maior. É possível fazer bons negócios envolvendo carros seminovos, uma vez que as cartas de crédito dos consórcios permitem a aquisição de veículos nessas condições.

A dica nesse cenário é sempre avaliar a situação do mercado em busca de boas oportunidades, e reinvestir parte do dinheiro obtido nas vendas em novas cotas de consórcio.

Além de ser um guia de como aumentar seu patrimônio com consórcio, este texto procurou mostrar o desenvolvimento desse setor no Brasil, que fez com ele se consolidasse como um dos mais importantes do mercado. Se não fosse ele, muitas pessoas sem acesso ao crédito não conseguiriam adquirir carros, imóveis e diversos serviços. Tudo isso faz a economia girar, criando sempre novas oportunidades.

Confira as principais regras do consórcio

Podemos listar como principais regras do consórcio, as seguintes questões:

  • em caso de desistência, mesmo cancelada, sua cota continua participando dos sorteios mensais, agora como cancelada, para que assim que sorteada possa receber os valores com as devidas deduções contratuais (taxas administrativas e multa contratual). A devolução de valores poderá ocorrer até a última assembleia de seu grupo;
  • é possível quitar um financiamento bancário por meio da carta de crédito obtida no consórcio, após a contemplação por sorteio ou lance, desde que o consórcio diga respeito ao bem que será quitado;
  • é totalmente legal o oferecimento de consórcios de serviços como viagens, intercâmbios e cirurgias plásticas pelas administradoras de consórcio;

Como é calculada a prestação?

As prestações de um consórcio são calculadas com base em três elementos básicos:

  1. Fundo comum: reúne o valor total do bem;
  2. Taxa de administração: remuneração paga à administradora;
  3. Fundo de reserva: reserva financeira para ser usada em caso de necessidade.

Sendo assim, o fundo comum é, basicamente, o montante que o consorciado paga para que seja possível adquirir um bem ou serviço. Em conjunto, ele compõe o saldo para a contemplação mensal do grupo.

Já a taxa de administração é referente ao valor cobrado pela empresa administradora do grupo de consórcio. Aqui é preciso cuidado para não confundir essa porcentagem com os juros cobrados no financiamento, pois, a administradora é livre para fixar esse percentual.

O fundo de reserva, por sua vez, é uma forma de proteção ao grupo. Dessa forma, os sorteios e a liberação do crédito podem ocorrer sem problemas caso haja inadimplência por parte de algum dos colegas.

Esses valores são estipulados após divisão pela quantidade de meses, participantes e demais atribuições estabelecidas em contrato. No entanto, essas parcelas sofrem ajustes periódicos.

Dúvidas frequentes sobre o consórcio

Estamos chegando ao final do nosso artigo! Como a proposta é elucidar ao máximo as dúvidas a respeito dos consórcios, reunimos nesses tópicos as principais dúvidas sobre essa modalidade.

Como faço para receber o saldo remanescente do fundo de reserva?

Por ser um dinheiro destinado a emergências, pode acontecer de o fundo de reserva não ser acionado pela administradora.

Nesse caso, é preciso que o valor investido pelo consorciado seja devolvido.

Para isso, a administradora faz um cálculo do quanto recebeu e o quanto foi realmente utilizado para cobertura de despesas 60 dias após o fechamento do grupo. Esse prazo é necessário para que a administradora possa calcular os valores e dividi-los entre todos os clientes ativos do grupo.

Depois desse cálculo, caso tenha sobrado algum dinheiro, este valor é repartido entre os integrantes do grupo.

O que acontece se um consorciado trocar ou vender um bem alienado?

Caso você tenha sido contemplado com um bem e, por algum motivo, queira trocar ou vender, precisa da autorização da administradora de consórcio. Quando se tem parcelas em aberto, a alienação mantém a posse do bem compartilhada entre a administradora e o contemplado.

A lei determina que, dentro de um consórcio, são os interesses do grupo que contam. Ou seja, não é a empresa de consórcio que toma a decisão final de permitir a transação de um bem alienado.

Por lei, essa decisão envolve o grupo em que o consorciado está. E eles têm peso maior que o participante contemplado, que é um só.

Por isso, quando há casos em que o consorciado deseja fazer a transação do bem antes de concluir o pagamento das mensalidades, a administradora reúne o grupo. É essa decisão em conjunto que define se o consorciado pode ou não fazer a venda ou troca, por exemplo.

Estou com parcelas em atraso, é possível voltar a pagar para reativar minha cota?

No caso da Embracon, se você ainda não foi contemplado e atrasou até 40 dias (2 parcelas), pode gerar o boleto pela área "Meu Consórcio" e regularizar.

Caso a 1ª parcela fique em atraso por mais de 41 dias, a cota será cancelada, mas você pode solicitar a reativação.

Se já estiver contemplado, o consorciado será enviado para a cobradora com 15 dias de atraso e deverá entrar em contato com a cobrança para regularizar essa pendência e evitar a perda seu bem pelo telefone 4003 9999 ou 0800 889 0999.

Investimento com objetivo específico

Casas, carros, motos, intercâmbios e até mesmo cirurgias plásticas são o sonho de muitas pessoas. Aderir ao consórcio é uma forma de realizar esse sonho - e, não só, juntar dinheiro.

Se restou alguma dúvida sobre como fazer um consórcio, não deixe de fazer contato com as administradoras e solucionar todas as questões necessárias para realizar um bom contrato.

A Embracon está entre as maiores administradoras de consórcios do país, segundo o ranking do Banco Central. Agora que você já tirou as suas dúvidas, é um bom momento para simular o consórcio. Escolha o seu bem, prazo e o valor das parcelas e contrate!
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